A “farmácia” do CAPs: apenas uma
caixa de medicamento. A foto teria motivado a proibição de entrada da vereadora
Sandra Batista no local (Foto enviada ao blog pela Assessoria da vereadora).
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Os servidores da saúde da Casa
AD, do Centro de Atenção Psicossocial (CAP’s) Álcool e Drogas, farão um protesto
amanhã, às 9 horas, em frente à unidade, na avenida Almirante Barroso, em Belém.
Eles reclamam das péssimas
condições da casa, que não oferece suporte para os atendimentos, e reivindicam
a transferência para outro local.
Por falta de estrutura o
funcionamento não é 24h, como deveria, e deixa o usuário sem o acompanhamento
devido.
Desde 2011, os servidores anseiam
pela mudança de prédio.
Atualmente, os atendimentos são apenas
ambulatoriais e a demanda é crescente.
O aluguel pago pelo local,
segundo os profissionais da saúde, é de R$ 6 mil.
A vereadora Sandra Batista (PCdoB), que vem denunciado os problemas da assistência à saúde mental em Belém, estaria proibida de entrar no local.
Dossiê -
Este
mês, Sandra Batista apresentou dossiê do Movimento Paraense
de Luta Antimanicomial relatando o abandono e sucateamento da rede de
assistência em saúde mental de Belém.
A rede é composta por quatro
Centros de Atenção Psicossocial (CAP’s), geridos pela Secretaria Municipal de
Saúde (Sesma).
De acordo com os servidores, há
irregularidades no fornecimento de insumos, como a recorrente falta de
medicamentos básicos.
O fornecimento de alimentação foi
interrompido desde o segundo semestre de 2012. A infraestrutura é sucateada e
deficitária.
Na Casa de Saúde Mental e Drogas
não há espaço para internação e desintoxicação.
A Vigilância Sanitária,
inclusive, não teria autorizado o funcionamento da casa, que está com alvará
vencido desde 2008.
O CAPs Mar e Sol, de Mosqueiro,
não possui médico psiquiatra e assistente social.
No CAPs Infantil, os problemas
vão desde a recorrente falta de água à irregularidade de suprimento para
despesas emergenciais.
Com a Casa Mental do Adulto a
situação não é diferente: falta água e alimentação, não há transporte para
realizar visitas domiciliares ou cumprir atividades extramuros, recomendadas
pela Política Nacional de Saúde Mental.
A vereadora, no mês passado,
solicitou ao então secretário de Saúde informações sobre a ausência de diretor
no CAPS AD; providências quanto à disponibilização de documentos; informações
sobre a suspensão do lanche, com imediato retorno da alimentação.
Solicitou, ainda, a contratação
de mais psiquiatras e esclarecimentos sobre a recusa de atendimento aos
dependentes químicos que não estão cadastrados, sob a justificativa de que não
há estrutura suficiente para o atendimento, quando, na verdade, a saúde é um
direito de todo cidadão, sendo de responsabilidade do poder público garantir o
atendimento.
A Casa AD continua sem diretor. A
vereadora Sandra Batista recebeu informações de que estaria impedida de entrar
na Casa I, que realiza atendimento infantil, por ordens da direção, após ter
denunciado a ausência de medicamentos na farmácia do CAP’s.
A parlamentar lembra que é função
do vereador fiscalizar
(Fonte:Ascom/Vereadora
Sandra Batista, com modificações do blog)
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