quarta-feira, 27 de julho de 2022

O que esperar para 7 de Setembro? Bolsonaristas podem tentar destruir as urnas eletrônicas? E o que é que vamos fazer com Bolsonaro, que não para de tramar contra a Democracia?


 


Bolsonaro é um sujeito perverso, que sempre defendeu a tortura e a matança de adversários.

Para ele, os únicos que importam, além dele mesmo, são os seus familiares mais próximos e as pessoas que lhe são momentaneamente úteis.

É paranoico, imaturo, mitômano, instável, inconfiável.

E agora é, também, um animal acuado, armado e desesperado.

No comando de um exército de militares golpistas, bandidos de todo tipo e cidadãos fanatizados.

Muitos deles dispostos a arriscar até a vida em defesa de seu “mito”, que não terá nenhum pudor em utilizá-los no cometimento de crimes, para salvar o próprio pescoço.

Bolsonaro sabe que vai perder as eleições, e teme ser preso, devido aos crimes que cometeu.

Provavelmente, quando assumiu o governo, ele e os seus militares pretendiam dar um golpe.

Em seus delírios, imaginavam que seriam recebidos, no Brasil e no mundo, como “salvadores da moral e dos bons costumes”.

Mas a resistência das forças democráticas, a derrota de Trump e o repúdio mundial à invasão do Capitólio acabaram lhes mostrando que a realidade seria outra.

Todos os veriam como aquilo que realmente são: uma horda de militares golpistas, bandoleiros, religiosos fundamentalistas e alucinados, sedentos por dizimar pretos, pobres, gays, índios, feministas, e por saquear as riquezas do próprio país.

Um bando de hipócritas desequilibrados, que se imaginam “heroicos cavaleiros”, em uma delirante cruzada em prol do patriarcado.

Assim, com anos de atraso, Bolsonaro e os seus militares constataram o óbvio: se dessem um golpe, não conseguiriam se manter no poder, devido às enormes transformações do jogo das forças políticas, no Brasil e no mundo, nestes 58 anos que nos separam de 1964.

Em semanas ou meses, acabariam sufocados, ou pelas forças leais à Constituição, ou por um bloqueio econômico mundial.

Restou-lhes, portanto, apostar na fraude eleitoral.

Daí terem intensificado os ataques ao STF e ao TSE, para que os ministros deixassem “a boiada passar”.

Afinal, a fraude reduziria, significativamente, a velocidade de resposta, dentro e fora do Brasil, devido ao tempo necessário à comprovação.

Isso lhes permitiria avançar, e muito, em seu projeto ditatorial, alterando leis e corroendo a Democracia.

O problema é que nada do que têm feito lhes dá alguma esperança de que essa fraude se concretize.

O seu lance mais ousado foi a PEC dos Auxílios, que está liberando bilhões à população, às vésperas das eleições, em uma escancarada tentativa de compra de votos.

No entanto, esses brilhantes estrategistas da Terra Plana não consideraram o básico, em seus planos.

Como a reação das oposições, que, previsivelmente, estão mostrando que toda essa “bondade” acaba depois das eleições.

Como a sagacidade da nossa população, já habituada às benesses eleitoreiras, e a reconhecer um “sangue ruim”, como é o caso de Bolsonaro, que a jogou na miséria e no abandono.

Como o fato de que parte dessa ajuda financeira beneficiará categorias que já votam majoritariamente em Bolsonaro (caminhoneiros, taxistas), o que significa um baixo retorno eleitoral.

Todas as análises levam a crer, aliás, que essa PEC não terá grande impacto na tendência apontada em quase todas as pesquisas: a vitória de Lula, talvez já no primeiro turno.

E é possível que tenha sido essa constatação que deixou Bolsonaro ainda mais desesperado, a ponto de cometer a patética reunião com 50 embaixadores.

Nos mais de 45 minutos daquele encontro, a sua única afirmação correta foi: “Eu me sinto até envergonhado deste momento, dado o que está acontecendo no nosso país”. 

Uma frase que todos os brasileiros, com um mínimo de decência e sensatez, repetem todos os dias, desde 2019.

Todo o resto de sua “palestra” foi um festival de mentiras e ataques às urnas eletrônicas.

E, também, aos ministros Édson Fachin, o atual presidente do TSE; Luís Roberto Barroso, o ex-presidente; e Alexandre de Moraes, o presidente que assume no mês que vem.

A impressão que me ficou é que Bolsonaro queria vitimizar-se, para atiçar os seus fanáticos.

Mas, sobretudo, desgastar e pressionar o TSE, para que os seus militares conseguissem acesso à totalidade dos sistemas das urnas eletrônicas. Possivelmente, para tentar inutilizá-las.

O primeiro problema (do ponto de vista dele) é que essas urnas não podem ser conectadas a nenhum tipo de rede, já que não possuem equipamentos para tal.

Além disso, programas não certificados, que se tente introduzir nelas, fazem com que acabem bloqueadas.

Há checagem dos equipamentos, programas e votação, em várias etapas, com boletins de urna, chaves aleatórias, senhas e assinaturas eletrônicas, por exemplo.

Ou seja: invadir tais sistemas, para alterar informações, é quase impossível, mesmo para habilidosos hackers russos, como aqueles que teriam se encontrado com parte da comitiva de Bolsonaro, quando ele esteve na Rússia, em fevereiro deste ano.

Penso que a extrema dificuldade de “emprenhar” as urnas, acabou levando à uma aposta na inutilização.

E se esse raciocínio estiver correto, vai nesse sentido a convocação de Bolsonaro, em 24/07, aos seus fanáticos, para o próximo 7 de Setembro: “Vamos às ruas pela última vez”.

Como Bolsonaro é um sujeito desequilibrado, não se pode descartar que essa frase seja apenas uma manobra para desviar o foco da situação do país, ou até para se manter em evidência.

Uma manobra desastrada, é verdade, já que pode turbinar o voto útil em Lula, ainda no primeiro turno.

No entanto, creio que é bem mais possível que essa frase tenha sido uma "senha", para a utilização dos seus fanáticos em uma invasão do TSE e TREs, para a destruição das urnas eletrônicas.

Ao fim e ao cabo, ele juraria que não teve nada a ver com isso.

E quem pagaria o pato seriam esses fanáticos, que acabariam presos, ou até mortos, em confrontos com as forças de segurança.

É claro que estou apenas especulando. Mas vamos supor que esse raciocínio esteja correto.

Se essa destruição acontecesse, as eleições teriam de ser adiadas.

Ou para um momento mais propício a Bolsonaro, daqui a um ou dois anos; ou por poucos meses, através da adoção do voto impresso, que é facílimo de fraudar.

Mas vamos supor, também, que o TSE e os TREs se prevenissem e as hordas fossem repelidas: o que é que faríamos com Bolsonaro?

O assassinato do petista Marcelo Arruda e o juramento dos fanáticos bolsonaristas, na convenção do PL, de dar a vida pela “liberdade”, indicam que, dificilmente, conseguiremos evitar novos episódios sangrentos, nestas eleições.

Mesmo que a convocação para o 7 de Setembro seja apenas mais uma cortina de fumaça, é forçoso admitir que muitos bolsonaristas são, hoje, verdadeiras bombas prestes a explodir.

E continuam a ter essa agressividade estimulada, todos os dias, seja pelas redes de fake news comandadas pelo "Gabinete do Ódio", seja pelos discursos do presidente.

Então, mesmo que nada aconteça em 7 de Setembro, persiste a pergunta: o que é que vamos fazer com Bolsonaro, nestes meses que nos separam da eleição e posse do novo presidente?

quinta-feira, 14 de julho de 2022

A violência bolsonarista: temos de resistir a esses perversos. Pelo futuro dos nossos filhos. Pelo futuro do Brasil.




No último sábado (09/07), o petista Marcelo Arruda estava em sua festa de aniversário, com amigos e familiares.

O bolsonarista Jorge Guaranho parou o carro na porta do salão de festas e começou a xingar todo mundo de “vagabundo”.

Pediram pra ele que fosse embora.

Mas antes de ir embora, ele prometeu voltar, pra matar todo mundo.

E quando Jorge Guaranho voltou, já foi disparando tiros pra dentro do salão de festas, onde havia adultos e crianças.

Mesmo ferido, Marcelo Arruda, que era guarda municipal, conseguiu balear o bolsonarista.

Se não tivesse conseguido, talvez tivesse ocorrido uma chacina.

Marcelo foi assassinado por um fanático bolsonarista apenas por ser petista.

Segundo testemunhas e vídeos na internet, foi isso o que aconteceu.

O resto é conversa fiada de Bolsonaro e dos bolsonaristas, que tentam confundir você.

Os bolsonaristas não querem que você perceba o quanto eles são violentos e intolerantes.

O perigo que eles representam pra todos nós.

Imagine você, na sua festa de aniversário, comemorando com a sua família e com os seus amigos.

E aí chega um fanático, um criminoso, chamando todo mundo de “vagabundo” e atirando nas pessoas.

Bolsonaro e os seus fanáticos querem aterrorizar, silenciar, destruir todos os seus opositores, pra continuarem no poder.

Para eles é totalmente “normal” cometer todo tipo de crimes.

E ainda têm a cara de pau de dizer que estão lutando pela “liberdade” e pelo “bem”.  

“Liberdade” para agredir?

 “Liberdade” para matar?

“Bem” que assassina um pai de família na frente de seus filhos?

Repare no comportamento dos fanáticos bolsonaristas, nas ruas e nas redes sociais.

Eles xingam todo mundo de “vagabundo” e “vagabunda”.

Eles perseguem, ameaçam e agridem pessoas, inclusive jornalistas e juízes.

Eles não conseguem respeitar quem pensa diferente.

E o que é que Bolsonaro faz?

Você já viu Bolsonaro pedindo que esses fanáticos parem com essa violência?

Que eles parem de ameaçar e agredir os outros, e que respeitem a Democracia?

Pelo contrário: ele facilitou a venda de armas pra esses fanáticos. 

E incentiva o ódio contra as oposições. 

Como quando gritou, na campanha eleitoral de 2018: "Vamos fuzilar a petralhada".

Essa seita violenta precisa ser contida.

Porque se Bolsonaro se reeleger, e ele e os seus fanáticos se tornarem ainda mais poderosos, nada mais os deterá.

Todos os dias teremos casas invadidas, com gente sendo espancada, e até assassinada.

Exatamente como aconteceu na Alemanha nazista.

E não, não será “mera coincidência”.

Como diz o professor Michel Gherman, o bolsonarismo é NAZISTA (https://www.youtube.com/watch?v=ddXjpDOAylc&t=6s).

E se você desconhece os bárbaros crimes cometidos pelos nazistas, quando conseguiram dominar a Alemanha, leia esta matéria aqui: https://pererecadavizinha.blogspot.com/2022/03/voce-sabia-que-os-nazistas-eram-tao.html

Os nazistas assassinavam até bebezinhos e mulheres grávidas, idosos, deficientes físicos e mentais, sufocados com gases venenosos.

Aliás, eles faziam até capas de livros com a pele de prisioneiros assassinados.

Não podemos silenciar.

Não podemos recuar.

Não podemos permitir que esses nazistas continuem no comando do Brasil.

Não podemos permitir que eles se tornem ainda mais poderosos.

O assassinato de Marcelo Arruda, morto a tiros na frente de sua esposa e filhos, em uma festa de aniversário, é um exemplo de até onde pode chegar a perversidade dos nazistas brasileiros.

Mas nós temos de RESISTIR.

E RESISTIR pacificamente, com a força do nosso voto.

Temos de dizer a eles, com a força do nosso voto, que não suportamos mais toda essa intolerância, ódio e perversidade deles.

Temos de dizer a eles que queremos um Brasil de paz, de prosperidade, de esperança, para todos os brasileiros.

Um Brasil que mata a fome, em vez de matar de fome e de doenças a milhões de brasileiros.

Em 2 de outubro, vamos arrancar esses nazistas do poder.

Pelo futuro dos nossos filhos e netos.

Pelo futuro do nosso povo.

Pelo futuro do nosso Brasil.


FUUUUIIIIII!!!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A PEC do Desespero



 

A PEC 1/2022, apelidada de “PEC do Desespero”, é sim uma astuciosa jogada política.

Irresponsável, antidemocrática, inconstitucional, tentativa descarada de compra de votos, capaz de arrebentar com a Responsabilidade Fiscal e com a legislação eleitoral, é verdade.

Mas nem por isso menos astuciosa.

Tanto assim, que emparedou as oposições no Congresso Nacional, obrigando-as a votar a favor dela.

No Senado Federal, o resultado foi acachapante: apenas um senador (José Serra) votou contra.

Mas sem querer passar pano para os senadores oposicionistas, é o caso de se perguntar: como eles poderiam votar contra esse projeto, quando temos 33 milhões de brasileiros passando fome, e os nossos caminhoneiros em pé de guerra?

Além disso, mesmo que votassem contra, essa PEC seria aprovada, já que Bolsonaro e o Centrão detêm a maioria dos votos no Congresso.

Então, penso que foi preciso respirar fundo e engolir essa “coisa”, para evitar maiores prejuízos.

Porque o foco é derrotar Bolsonaro e eleger Lula, junto com o maior número possível de deputados e senadores oposicionistas, a fim de garantir-lhe condições de governabilidade.

E se as oposições perderem o foco, Lula talvez nem consiga se eleger ou acabar o seu mandato. E aí, teremos décadas e décadas de autoritarismo, destruição do Brasil e matança do nosso povo.

Por isso, também é preciso muito cuidado com as reações contra essa PEC.

Reagir com o fígado pode acabar queimando os deputados e senadores oposicionistas, ou até inflando o “Serrismo”, uma das paixões dos grandes veículos de comunicação, banqueiros, empresários&afins, sempre em busca de uma “terceira via”.

Além disso, reações impensadas podem acabar contribuindo para emparedar, também, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Desde 2019, o STF e o TSE estão sitiados pelo bolsonarismo.

E o que eles menos precisam, nos próximos meses, é da ira da população mais pobre e dos caminhoneiros, e de um embate com o Congresso, cujo resultado pode ser desmoralizante para esses tribunais.

Afinal, se esse caso chegar ao TSE e ao STF, eles só terão três alternativas: colocar essa PEC em banho-maria, até depois das eleições; referendá-la e, por conseguinte, à toda a violência que ela representa contra a Constituição, a legislação eleitoral e a responsabilidade fiscal; e restabelecer o império da Lei.

Todas as alternativas são péssimas. Mas a última, que pode despertar a ira de grande parte da população e levar a um embate com o Congresso, talvez seja o ganho colateral pretendido pelo bolsonarismo e pelo Centrão.

É verdade que essa PEC foi como um soco no estômago das oposições, já que ela cria um vale-tudo eleitoral, incluindo uma escancarada tentativa de compra de votos, como creio que nunca vimos, desde a redemocratização.

Mas de nada adianta ficar chorando em alguma sarjeta.

Quando tudo isso acabar, abra uma grade de cerveja e chore copiosamente, ao som do “Garçom”, por tudo o que Brasil teve de engolir, para ganhar esta eleição.

Até lá, é preciso reagir, e reagir como um exército muito bem treinado, por todas as eleições já enfrentadas até aqui.

É preciso mostrar à população que essa PEC é só para Bolsonaro tentar ganhar a eleição. É esse o ponto principal.

Afinal, tudo acaba em dezembro. E se ele conseguir se reeleger, serão mais quatro anos de fome e de abandono.

Esse tipo de esclarecimento não é nenhuma novidade ou mistério para os oposicionistas.

E para reforçar esse trabalho, há até o fato de que Bolsonaro e o Centrão nunca fizeram nada pela população mais pobre e pelos caminhoneiros, apesar do enorme aumento dos combustíveis e da quantidade de gente na “fila do osso”, e até catando restos de comida em carros de lixo.

Mas é preciso é explicar toda essa história com palavras que a população domina, e não em economês e juridiquês.

Vale sempre lembrar os números do TSE: em 2020, 43,11% do eleitorado brasileiro possuía, no máximo, o fundamental completo.

Eram 6,572 milhões de analfabetos (4,44%); 11,574 milhões de pessoas que apenas liam e escreviam (7,82%); 35,771 milhões com o fundamental incompleto (24,18%); e 9,859 milhões com o fundamental completo (6,67%).

Fora outros 22,9 milhões (15,48% do eleitorado) que possuíam o ensino médio incompleto.

São pessoas que tiveram de largar os estudos para trabalhar e para criar os filhos.

Fora de sua área de trabalho e de seu cotidiano, elas possuem, é claro, um universo de palavras e de conhecimentos muito limitado.

Então, o esforço de comunicação tem de ser, principalmente, das oposições, com formatos de comunicação e linguagem bem simples.

Essas pessoas serão o principal alvo do bolsonarismo e de suas redes de fake news, na tentativa de virar esta eleição.

E se as oposições perderem a batalha da comunicação, aí sim o bicho vai pegar...

Acredito que os professores, principalmente os que atuam no ensino fundamental, podem ter um papel extraordinário nessa batalha.

E que é preciso apostar, cada vez mais, em vídeos e postagens com ilustrações, fotografias e pouquíssimo texto, porque, em geral, bem mais eficazes.

Muitos vídeos que circulam na internet são muito bons.

Outros, porém, pecam porque não trazem um título, uma pergunta forte e chamativa, para despertar a curiosidade das pessoas, ou até porque o autor se utiliza de palavras difíceis, ou busca abordar tanta coisa, que acaba em um emaranhado.

É verdade que a “PEC do Desespero” pode melhorar a situação eleitoral de Bolsonaro.

Já tínhamos os bilhões distribuídos aos parlamentares do Centrão, via emendas do relator, para as campanhas eleitorais deles.

Agora, teremos mais de R$ 41 bilhões para uma tentativa de compra de votos, na cara dura.

Tudo isso pode empurrar a eleição para o segundo turno.

E, no segundo turno, fazer com que Lula vença Bolsonaro por uma reduzida diferença de votos.

Tais hipóteses são ruins, já que ajudariam a turbinar os questionamentos bolsonaristas, acerca das eleições.

No pior dos cenários, a PEC do Desespero, os bilhões liberados para o Centrão e outras medidas que ainda virão, podem até levar à reeleição de Bolsonaro e à eleição de um Congresso ainda pior do que o de hoje, se é que isso é possível, sem a ressurreição das múmias do Egito...

No entanto, pelo que já li, parece-me bem mais possível que essa PEC acabe se revelando um tiro no pé.

Isso porque os gastos com ela ultrapassarão o limite (o “teto”) das despesas do Governo Federal para este ano, sem que se saiba ao certo de onde virá o dinheiro para esse gasto extra.

É um fato que gera desconfiança entre empresários, banqueiros, investidores.

Daí que o dólar tende a subir. E, com ele, os combustíveis, a inflação, a comida etc...

Ou seja: os efeitos perversos de toda essa armação podem é acabar empurrando ladeira abaixo as candidaturas de Bolsonaro e de seus parças do Centrão.

Então, é importante não morrer de véspera, que nem peru: não ficar entrando em pânico, a cada nova armação desse pessoal.

Já disse aqui várias vezes: Bolsonaro não vai dar golpe, simplesmente porque não há condições objetivas para isso. Se houvesse, já teria dado.

O que ele quer é fraudar as eleições, e vai fazer de tudo para isso.

Ele e os seus parças têm a máquina na mão.

E o poder da máquina pública, especialmente a federal, é semelhante ao do Império, em Guerra nas Estrelas: ameaça, compra, subjuga, prende, arrebenta.

Assim, é preciso estar espiritualmente preparado para o que ainda vem por aí.

Não dá para ficar imaginando, por causa dos resultados das pesquisas eleitorais, que esta eleição será fácil.

Pelo contrário: será é dramática até o fim.

Mas também não se pode desanimar: as oposições têm condições, sim, de vencer esta eleição.

E acredito, sim, que vencerão.

Contra a máquina, contra todo o dinheiro, contra todas as ameaças, contra todas as armações e maracutaias.

Mas para isso é preciso ser ágil: estar sempre pronto a contra-atacar, em vez de sentar e chorar.

Espelhe-se no Lula, esse senhor de cabeça já branquinha, que enfrentou tantas perdas, tantos perigos, mas que além de nunca desistir, é rápido e certeiro no contra-ataque.

Ou, em último caso, siga o conselho do combativo companheiro Alckmin: respire fundo, abra as janelas e deixe entrar a luz.

FUUUIIII!!!!