quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

No país das maracutaias bilionárias, mulher passa quatro meses na prisão por “furtar” três baldes de água. É o azar de quem não foi abençoado pela “meritocracia” à brasileira...

 


 

Impressionante o caso dessa moça, Fabiana Soares da Silva, de Minas Gerais.

Pobre, mãe de um menino de 5 anos, Fabiana foi mantida durante quatro meses em uma penitenciária, por “furtar” três baldes de água, para fazer a comida da criança e limpar a casa.

Foi preciso que a Defensoria Pública obtivesse um habeas corpus, no Supremo Tribunal Federal (STF), para que fosse solta.

Mas o Ministério Público quer que ela cumpra 4 anos e 6 meses de prisão, porque, além de “furto qualificado”, teria cometido “resistência, desobediência e desacato”, crimes, em geral, atribuídos à gente pobre e indefesa.

Na verdade, o azar de Fabiana foi ter “furtado” apenas três baldes de água.

Tivesse sido bafejada pela “meritocracia” à brasileira, estaria é contabilizando milhões e milhões afanados do erário, sem que qualquer “otoridade” resolvesse incomodá-la.

Quem sabe fosse até presidente da República.

Quem sabe tivesse participado de alguma negociata bilionária, para a compra superfaturada de vacinas, em plena pandemia.

Quem sabe tivesse assaltado os cofres públicos contratando funcionários fantasmas, para que lhe repassassem os salários, através de “rachadinhas”.

Quem sabe fosse ministra da Fazenda, tivesse uma offshore no exterior e ganhasse dinheiro com a subida do dólar, a partir de uma política econômica comandada por ela mesma.

Quem sabe fosse deputada do Centrão e recebesse milhões e milhões de reais com destino incerto, levantando suspeitas, obviamente “infundadas”, de que estaria a embolsar, na cara dura, boa parte desses recursos.

Em vez de morar em um barraco alugado e ver-se obrigada até a “furtar” três baldes de água, Fabiana possuiria uma mansão cinematográfica como a de Flávio Bolsonaro, cuja origem da fortuna, assim como da fortuna de sua família, mais parece um portfólio da criminalidade.

Mas quis o destino que Fabiana nascesse sem o “mérito” de surrupiar a Nação, de geração em geração.

Assim, teve a vida destruída por “furtar” um líquido essencial à vida.

Depois de deixar a penitenciária, teve até de mudar de cidade, porque, no distrito onde morava, ninguém mais vai querer lhe alugar uma casa, ou contratá-la para algum trabalho.

Diz-se que pesou contra ela o fato de ser “reincidente”, porque foi condenada, em 2011, por tráfico de drogas.

Mas, justamente por ter sido condenada, é de se supor que não foi flagrada com toneladas de cocaína em algum helicóptero. Do contrário, of course, os ventos da “meritocracia” teriam soprado a seu favor...

São vários os casos de pessoas pobres jogadas na cadeia, por furtarem uma ninharia, geralmente produtos destinados a matar a fome (https://www.metropoles.com/brasil/xampu-miojo-e-frango-pequenos-furtos-levam-pobres-a-prisao-e-mobilizam-ate-o-stf).

Um dos casos mais impressionantes foi noticiado em outubro do ano passado: dois homens foram presos, no Rio Grande do Sul, por furtarem R$ 50,00 em produtos vencidos, que estavam no pátio de um supermercado e iriam para o lixo (https://www.metropoles.com/brasil/mp-pede-prisao-de-homens-por-furtar-comida-vencida-que-iria-para-lixo ).

Como no caso de Fabiana, também no Rio Grande do Sul o Ministério Público (que é sustentado por toda a sociedade, incluindo os mais pobres, e não apenas os que usam black-tie) queria que esses dois homens amargassem a prisão.

O promotor gaúcho chegou a argumentar que o princípio da insignificância, que em geral leva à absolvição por tais crimes, não poderia ser usado como “combustível” da impunidade.

Como se fosse o furto de R$ 50,00 em alimentos vencidos que estimulasse a impunidade, e não a mansão de Flávio Bolsonaro, os milhões entregues ao Centrão, os milhares de reais na cueca de um deputado, as malas de dinheiro no apartamento de outro, o Queiroz, o assassinato de Marielle Franco, ou até mesmo o fato de Jair Bolsonaro ter se elegido e continuar presidente da República.

Na verdade, não é a impunidade o que muitos querem desestimular com essas prisões desumanas.

Mas sim toda e qualquer reação dos mais pobres às condições em que vivem: em barracos caindo aos pedaços, sem água, sem saneamento, sem empregos, sem Educação, Saúde, Segurança, e submetidos à toda sorte de violências e humilhações.

O que se quer é “mantê-los na linha”.

Para que não se rebelem nas ruas.

Ou para que morram de fome, ou vejam seus filhos morrerem de fome, mas não cometam o “supremo pecado” de furtar um pedaço de pão.

Na “meritocracia” à brasileira, as grandes fortunas nasceram, em geral, de corrupção, assassinatos, grilagens, extorsões, roubos bilionários e toda sorte de crimes.

E eu, você, Fabiana e milhões e milhões de cidadãos pobres servimos apenas para sustentar o parasitismo dessas almas pútridas, que comandam o Brasil.

 

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Leia a matéria sobre o caso de Fabiana, que copiei do DOL:

 

"Não vou mentir. Peguei três baldes de água". Uma diarista moradora de Estrela do Sul (MG) passou quase quatro meses presa em uma penitenciária do estado depois de reagir a funcionários da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) que fiscalizavam ruptura de lacre do hidrômetro de sua casa bloqueado por conta não paga.

A diarista, Fabiana Soares da Silva, 35, moradora do distrito de Dolearina, foi presa em 27 de julho do ano passado na frente do filho de cinco anos por policiais militares acionados pelos funcionários da empresa. Fabiana foi enviada para a Penitenciária de Uberlândia, de onde saiu em 19 de novembro depois de habeas corpus concedido pelo ministro Alexandre Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). "Fiquei muito nervosa. Queriam me algemar na frente do meu filho, que começou a chorar", lembra.

Enquanto permaneceu na penitenciária, o garoto ficou com a irmã, também menor, de 17 anos, casada, que mora em Monte Carmelo (MG). Segundo a diarista, a água era para fazer comida para a criança e limpar a casa. "Nós tínhamos viajado. Ficamos dois meses na casa da minha mãe, que também mora em Monte Carmelo, e paramos de pagar a conta. Quando voltamos tinha que usar água para o almoço do meu filho e limpeza", diz Fabiana.

O companheiro de Fabiana também foi preso, mas liberado em seguida. A diarista confirma o uso da água, mas afirma que quem rompeu o lacre foi seu companheiro. No processo que chegou para análise do ministro Alexandre Moraes consta que a diarista foi enviada para a penitenciária depois de ser tratada como reincidente por crime cometido em 2011.

No entanto, segundo a Defensoria Pública de Minas Gerais, autora do pedido de habeas corpus ao STF, a pena já tinha sido integralmente cumprida e não houve nova prisão da diarista até a discussão com os policiais chamados pelos funcionários da Copasa. Além disso, a Defensoria ressaltou ainda o fato de Fabiana ter um filho de cinco anos, o que foi levado em conta pelo ministro do STF.

"Ora, a natureza do crime imputado, praticado sem violência ou grave ameaça, aliadas às circunstâncias subjetivas da paciente (mãe de uma criança de 5 anos de idade, conforme certidão de nascimento constante do documento 5), está a indicar que a manutenção da medida cautelar extrema não se mostra adequada e proporcional, sendo possível sua substituição por medidas cautelares diversas (...)", afirma Moraes, na decisão.

A companhia de saneamento afirma que não pediu a prisão da diarista. "Os empregados da Copasa estavam no imóvel, em Dolearina, para refazer um tamponamento na ligação que havia sido violado. A empresa não tinha conhecimento sobre o furto de água", afirma a empresa, em nota. A Copasa diz ainda que, diante do comportamento agressivo dos moradores contra seus empregados, a polícia foi chamada. "A companhia repudia qualquer ato de violência e orienta seus empregados que acionem PM somente se ocorrer algum tipo de agressão durante a realização de seus serviços", diz a empresa, em seu posicionamento.

O promotor do Ministério Público de Minas Gerais André Melo informou via assessoria que Fabiana foi denunciada por quatro crimes: furto qualificado, resistência, desobediência e desacato. Disse ainda que o processo, seis meses depois da prisão, já está em fase final de tramitação. A pena requerida é de 4 anos e 6 meses de reclusão. A Polícia Militar em Uberlândia não retornou contatos feitos pela reportagem.

A saída da diarista da Penitenciária de Uberlândia foi possível graças a um bilhete. A defensora pública Alessa Pagan Vieira estava em uma fiscalização de rotina no pavilhão feminino da penitenciária em outubro, quando chegou às suas mãos um pedaço de papel enviado por Fabiana. A diarista na mensagem pedia ajuda, dizendo que estava presa há três meses e que o filho de 5 anos estava com uma outra filha, também menor de idade.

"Fiz o habeas corpus ao TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), foi negado, fiz ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), também foi negado, e chegou ao Supremo", conta. Conforme a defensora, não havia motivos para que a diarista fosse tratada como reincidente. A sentença, pelo crime em 2011, foi por tráfico. "O que importa é que o fato (a ocorrência policial da água) é sem violência ou grave ameaça, o furto. E que é mãe de criança até 12 anos", aponta.

Fabiana conta que depois da prisão deixou de conseguir trabalho na região onde mora. "Tinha muita faxina. Agora ninguém me dá serviço", diz. Além disso, o companheiro da diarista a abandonou depois do episódio envolvendo a Copasa e a polícia. "Perdi tudo. A roupa que tenho foi comprada por meu ex-marido", conta. Depois que saiu da prisão. Fabiana pegou o filho que estava com a outra filha menor e foi para a casa de parentes em Goiás.

A diarista conta que recebeu também uma doação de R$ 1 mil, mas que o dinheiro foi mandado para Estrela do Sul para pagamento de dívidas. Depois de Goiás, Fabiana foi para a casa da mãe. A diarista ainda não sabe onde vai morar. "Pretendo recomeçar, mas ainda não sei em qual cidade. Vai ser do zero. Vou precisar do favor dos outros, arrumar um serviço e trabalhar. Lá (no distrito de Doralina) não dá mais. Ninguém vai querer alugar uma casa para mim".

(https://dol.com.br/noticias/694159/diarista-e-presa-por-4-meses-por-furtar-tres-baldes-de-agua?d=1 )

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Meu correspondente bolsominion!


 


 

_Dona Perereca, dona Perereca!

_Égua, mano, que gritaria é essa já?

_Desculpe, mas é que eu tenho uma notícia sensacional pra senhora!

_Mano, em primeiro lugar, coloca a tua máscara!

_Ué, mas a senhora não se vacinou?

_Eu me vacinei, mano. A vacina diminuiu muito a chance de eu adoecer ou morrer. Mas ainda posso pegar e transmitir essa doença. E não quero que alguém acabe é morrendo por minha causa, entendeste? Aliás, tu, que és um negacionista, não te vacinaste, né? Tô pensando até em te jogar na Justiça do Trabalho!... Sabias que isso dá demissão por justa causa?

_Pelo amor de Deus, dona Perereca, não faça isso comigo! Eu tenho mulher e filhos pra sustentar!

_Pois é só por isso que não te jogo na rua da amargura! Mas devia!... Onde é que já se viu: um jornalista negacionista!...Égua dos tempos transtornados que a gente tá vivendo!... Sujeito diz que é jornalista, mas só acredita em fuleiragem do WhatsApp e do YouTube!... Deve de ter feito vestibular na Terra Plana, só pode!... Mas o que é que queres, ó alma penada?

_É que eu trouxe um furo sensacional pro seu blog!

_Sei...

_ “Extra! Extra! Encontrada a cura da Covid!”

_ O quê?!!!

_Acabei de comprar, dona Perereca! (tira um saquinho do bolso) Feijão colhido nas margens do rio Jordão! Só 1.000 royal o saquinho de 100 gramas! A gente come uma colher de sopa por dia e é tiro e queda: o vírus morre com os gases que a gente solta!...

_Quer dizer: vais matar o vírus à peidada, né?...

_Mas é peidada santa, dona Perereca!

_ Mano, tu não vês logo que esse sujeito é um vigarista? Ele tá vendendo bago de feijão pra matar vírus! ... Parece até aqueles religiosos da Idade Média, que vendiam pedaços da cruz de Cristo!...Esse cara é um tremendo mentiroso, mano! E sabes quem é o pai da mentira? É satanás! E se tu lesses os Evangelhos, não cairias no papo-furado desses endemoniados que se fantasiam de “pastores”!

_Mas credo, dona Perereca: a senhora tá blasfemando! E tá ofendendo a minha religião! Eu não sabia que a senhora tinha esse negócio de Cristofobia!

_Mas que Cristofobia já? Eu tô é arrancando esses tampões que esses vigaristas puseram nos teus olhos! Esses caras transformaram a Casa de Deus em um mercado! Sabias que a única vez que Jesus se irou foi quando viu a Casa de Deus transformada em um mercado?... É engraçado isso!... Tu te dizes evangélico, mas nunca te deste ao trabalho de ler os Evangelhos! Tu só falas em Moisés, e Moisés, e Moisés, e Davi, e Davi, e Davi... Mas o Filho de Deus, que é infinitamente maior do que Moisés e Davi, tu não fazes nem ideia de quem foi!

_A senhora tá é chateada porque o meu pastor descobriu a cura pra Covid!... A senhora tá é com medo, porque agora o mito vai se reeleger!...

_ Escuta aqui, ô Fernando: em primeiro lugar, “mito” é o cacete! Vai com a tua idolatria pro diabo que te carregue, talkey? Em segundo lugar, esse teu ídolo de pés de barro não vai se reeleger, nem aqui, nem na Cochinchina. Ele vai é pra cadeia, pra pagar por tudo que é crime que cometeu: as rachadinhas, as fake news, a matança de mais de 600 mil brasileiros! Em terceiro lugar, deixa de ser doido, mais é!... Tu já viste como é que tá a situação do Brasil? Milhões de brasileiros desempregados, passando fome, disputando osso, carcaça de frango... Tu te dizes cristão, mas não te importas com o sofrimento das pessoas?

_Tudo isso não passa de fake news, um monte de mentiras espalhadas pelos esquerdopatas!...

_Ah, quer dizer que não tem ninguém passando fome, é tudo invenção da esquerda, né? Quer dizer que ninguém morreu nessa pandemia, que o Bolsonaro nunca fez rachadinha... Essa besta, que tu chamas de “mito”, nunca tem culpa de nada, né?... A culpa é da esquerda, dos governadores, do STF, do Congresso...Porque essa besta é quase um querubim ungido, né?...Aliás, esse sujeito é uma besta no sentido mais amplo da palavra!... Peralá, deixa eu pegar aqui no Houaiss (abrindo o dicionário, no computador): “Besta: animal irracional, quadrúpede; cavalgadura, alimária; burro, égua; indivíduo grosseiro, desumano; que ou quem é ignorante ou pouco inteligente...” É ou não é a cara do teu "mito"?

_Tá bom, dona Perereca, eu não vou falar mais nada, tá? Eu sei que a senhora odeia o Bolsonaro só porque ele acabou com a mamata...

_...Mas que mamata que ele acabou já? O Flávio, filho dele, comprou uma mansão de R$ 6 milhões! O outro filho, Renan, tá morando numa mansão de R$ 3 milhões! Os deputados do Centrão nunca ganharam tanto dinheiro: são milhões e milhões que o Bolsonaro tá dando pra eles, que é pra não ser afastado do cargo! O ministro da Fazenda tem dinheiro no exterior e tá ganhando uma bolada com a subida do dólar – e vai lá ver quanto é que o dólar já subiu!... Mas o pior mesmo é que essa quadrilha do teu “mito” tava fazendo maracutaia até com vacina! Um monte de gente morrendo, mãe perdendo filho, filho perdendo os pais, e esse bando de abutres ganhando dinheiro à custa de cadáveres!...Acho que nunca existiu, no mundo inteiro, uma coisa tão perversa: negociata com vacina, no meio de uma pandemia! E tu vens dizer que esse sujeito acabou com a mamata?!!! Égua, mano, vai é te tratar mais é!...

_Quer dizer que a senhora não quer o furo que eu lhe trouxe?

_Os feijões peidorrentos? Não, mano, pode botar no teu zap! Vai fazer o maior sucesso entre as tias!  Finalmente, a “família brasileira” vai até peidar unida!

_Então, a senhora também não vai querer o outro furo, né?

_Que outro furo já?

_A senhora já ouviu falar da doutora Iza Senoguchi, né?

_Aquela negacionista?

_Não diga isso, dona Perereca! A doutora Iza não é negacionista: ela é apenas uma cientista de outros parâmetros!

_Sei...

_Pois a doutora Iza pesquisou, pesquisou, e descobriu uma bactéria que mata o coronavírus!...

_Sei...

_Não, escute: a doutora Iza vai até patentear essa bactéria!...

_...Ela vai... patentear... a bactéria... (batendo com a cabeça na mesa): Why, Senhor? Why? Why?... Por que me abandonaste neste deserto da terra plana, meu Deus?

_O único problema é que essa bactéria só é encontrada nas fezes de porco... E só revela os maravilhosos efeitos curativos quando é misturada com mel de abelha, cloroquina e vitamina D.

_Peralá!... Tu tás querendo me dizer que é pra fazer uma babugem desse negócio... e comer?!!!

_Não, aí é que tá o problema: se fosse só pra comer, a gente comia escondido e ninguém ficava sabendo, né?

_(em silêncio, com os olhos arregalados)

_O problema é que tem de bater o cocô com o mel, até emulsionar. Aí, pinga cinco gotas de cloroquina, mistura delicadamente e esfrega no corpo inteiro. Depois, é só pegar sol, no mínimo por cinco horas, em uma praia de mar, pra ativar bem a vitamina D. É ou não é extraordinário, dona Perereca? Simples e de graça! Só que a indústria farmacêutica vai fazer a maior campanha contra a gente! E todo mundo vai falar mal, só por causa do cocô de porco...   

_ Mano, deita aí um pouquinho nesse divã (sentando numa poltrona, ao lado do divã). Deixa eu te dizer uma coisa: ISSO SÓ PODE SER EFEITO DESSA FIXAÇÃO QUE VOCÊS TÊM EM CU! Raciocina comigo: vocês são um bando de guarda-cus! Vocês não fazem mais nada na vida, a não ser vigiar o cu dos outros! Entonces, de tanto pensar em cu, o pensamento de vocês virou uma grande cagada: é merda pra tudo que é lado!... Sabes o que é que o Freud diria? “ISSO É NEGACIONISMO ANAL! É CU EM CRISE EXISTENCIAL! LIBEREM LOGO ESSE PERSEGUIDO! CAVALGUEM NA JIBÓIA! AMACIEM A MANDIOCA! Uma semana encerando a maçaranduba, e vocês ficam outros!”

_É, não dá pra conversar com a senhora, dona Perereca!...

_É, mano, é comigo que não dá pra conversar...

_Vou levar esses furos praquele blog, o seu concorrente! Ele, sim, adora as minhas bombas jornalísticas! FUUUIIIII!!!! (sai, batendo a porta).

_Vai pela sombra, mano! E me inclui fora das tuas “bombas”, visse? Sujeito perturbado!... Mas também, onde é que eu tava com a cabeça? Como é que fui contratar um correspondente bolsominion? ... Égua, que eu vou é ligar pro DOL, que é pra filmarem esse bando de doidos!...Égua, que isso dá é manchete nacional: “Minions tresloucados se cobrem de merda contra a Covid”. Alô, alô, é do DOL?