Sabes, Orly, estava olhando, há pouco, a postagem
que fizeste, na qual tentavas bancar o humilde, o manso, o “coitadinho”.
Aí, lembrei-me daquela ocasião, em 2010, em que
gritavas histericamente, ameaçando até bater em um deficiente físico, que não
fizera o trabalho do jeito que havias mandado.
E pensei comigo: só mesmo quem não conhece de perto
o Orly, pra acreditar em toda essa “mansidão” e “humildade”...
É claro que o sujeito nunca dirá nada, né Orly?, já
que depende de ti, pra manter o DAS. Mas todos sabemos – eu, tu, ele e os
poucos que se encontravam na Griffo, naquele dia, um deles já até agoniado com tamanha
violência – que isso aconteceu, sim.
E não só com aquele deficiente: mas com várias outras
pessoas, que foram alvo da tua histeria.
Pensei, também, nessa tua estratégia de bancares o “coitadinho”,
até usando a doença da tua irmã (se é que isso é verdade, vindo de um mitômano
como tu).
Tal estratégia nem poderia ser diferente, né Orly?,
já que a tua base é a propaganda nazista.
Buscas sempre a “santificação”, aos olhos públicos,
para “satanizar” o outro.
És sempre a “vítima” de algum “monstro cruel”...
O bom, o indefeso, o honestíssimo Orly...
Honestíssimo???!!!
Orly, tu enriqueceste aplicando estelionato eleitoral,
na população do Pará.
Ajudaste a eleger alguns dos piores bandidos que
este estado já viu.
Milhares de pessoas estão morrendo, por causa dessa
enganação, desse 171, a que chamas de “trabalho”.
E esses jovens que estão matando e morrendo nas
nossas ruas é que são as verdadeiras vítimas, meu caro.
Ao passo que tu, Orly, és muito mais um vampiro, do
que qualquer outra coisa.
Há mais de vinte anos, fraudas licitações.
Há mais de vinte anos, ajudas a assaltar o erário.
Nem mesmo o dinheiro da Saúde, em um estado como o
Pará, escapou a tua pilhagem.
E se a população paraense tivesse consciência de
todo o mal que fazes, já não poderias nem mesmo andar pelas ruas desta cidade.
No entanto, ainda há quem elogie o teu “talento”...
E é por isso que o teu caso me lembra a sensação
que tive, ao assistir aquele filme “O Lobo de Wall Street”.
O sujeito era um tremendo vigarista, um pilantra,
que enriqueceu enganando um monte de gente, inclusive, velhinhos.
Mas, ao final do filme, muitos ainda diziam: “ah,
como ele é inteligente!”; “ah, como ele é esperto!”, “ah, como ele merece todo
o dinheiro que ganhou!”.
No fundo, era a perversão moral da sociedade
brasileira se manifestando: o bandido é que é o “inteligente”; o bandido é que
é o “bacana”.
Confesso que até eu já caí nesse raciocínio enviesado,
elogiando o teu “talento”.
E só quando fiquei a pensar sobre esse filme e a
reação de muitos, é que percebi o quanto
aquele caso se assemelha ao teu.
Estás com medo, Orly, da investigação do MPF?
Aí, meu caro, só posso é te dizer: deves, sim, ter
muito, mas muito medo.
Até porque, como ambos sabemos, tu e os teus companheiros
não resistem a uma investigação de verdade.
Quanto a mim, Orly, não tenho rigorosamente nada a
perder e já nem me importo de pagar pelos erros que cometi.
Pra mim, o urgente, mesmo, é frear essa matança que
tomou conta do Pará. E para isso é fundamental desarticular essa quadrilha, que
se instalou no poder e corrompeu todas as instituições.
Lembras, em 2010, quando recusei o emprego que me
ofereceste, e tu ironizaste dizendo que eu me sentia uma “pecadora”?
Pois é, Orly, a questão não é a de me sentir “pecadora”:
é a de ter uma consciência e uma empatia com aqueles que sofrem, coisas cujo
significado, infelizmente, desconheces.
Daí que estou a refletir se vale a pena perder meu tempo
com um capacho da tua marca (porque é isso o que és, quando estás diante do teu
chefe, o Jatene), ou se o melhor é mirar bem mais acima, dando até uma de camicase,
para acabar com essa rede de corrupção e de tráfico de influência do teu
governador.
Ainda assim, podes ter certeza, meu caro: é chegada
a hora de pagares por todos os crimes que vens cometendo, ao longo dos
últimos 20 anos.
E de nada te valerá, Orly, toda essa tua
"performance de ovelhinha”.
FUUUIIIIII!!!!!