Ao criticar o apoio de Carlos Maneschy, do PMDB, a
Edmilson Rodrigues, o PSDB está apenas tentando "dividir para reinar".
O que se pretende é que integrantes do PSOL e do
PT, “ofendidos” por tal apoio, passem a
hostilizar os peemedebistas, para que eles não sigam o exemplo de Maneschy e
descarreguem seus votos em Zenaldo.
E, ainda, que esses integrantes do PSOL e do PT
anulem seus votos, ajudando, sem nem perceber, na vitória
de Zenaldo.
Sim, porque em uma eleição apertada como esta, anular
o voto é, no fundo, ajudar aquele que possui maiores recursos materiais, no
caso, o candidato da máquina.
Então, vamos combinar:
1-Quem está apoiando o Edmilson é o Maneschy,
ex-reitor da UFPa, contra o qual, até onde se saiba, não existe qualquer tipo
de acusação.
2-O golpe de Estado não é chamado pra esta eleição,
na qual o que se vai escolher é, simplesmente, um administrador pra Belém. E
ainda que fosse, o PMDB, ao contrário do PSDB, não marchou unido nesse golpe. Basta
lembrar do Roberto Requião e da Kátia Abreu, e dos votos da Elcione e da Simone
Morgado, contra a abertura do processo de impeachment, pra perceber,
claramente, isso.
3- A “contaminação” do PMDB não passa através das
teclas da urna eleitoral.
4-O hipócrita do PSDB não tem moral pra criticar o
apoio de peemedebistas, ou até do PMDB, a quem quer que seja.
Os mais jovens talvez não saibam, mas Jatene só ganhou
as eleições de 2002, contra a Maria do Carmo (PT), porque teve o apoio decisivo
do PMDB.
O mesmo aconteceu em 2010, quando o PMDB apoiou o Jatene
contra a Ana Júlia Carepa.
Durante todo o tempo em que os peemedebistas
apoiaram o PSDB, eles nunca foram considerados “companhias impuras”. Pelo
contrário: era “Deus no Céu e “São Jader” na Terra...
Agora, no entanto, os tucanos espalham nas redes
sociais toda sorte de críticas ao apoio de Maneschy a Edmilson.
Avalie, né mesmo: tucano falando em “formação de quadrilha”...
Logo eles, que têm como ícones, no Pará, o Chico Ferreira, o Marcelo Gabriel, o Simão Jatene, o Beto Jatene, o Eduardo Salles, o Orly Bezerra... Tudo gente boa!... Tudo gente com cartão Yamada!...
E já vi até tucano dizendo que, por causa desse apoio, Edmilson “beijou as mãos honradas de Jader Barbalho”.
Ora, caro leitor, quem deve ter beijado, e muitas vezes, as mãos do Jader é o Simão Jatene, que foi até carregador de pasta dele.
Ou alguém aí já se esqueceu de que o Jatene foi o secretário de Planejamento do Jader, na década de 1980?
E não apenas secretário de Planejamento: era o homem de confiança, o “homem da mala”.
E a afinidade entre os dois era tão grande que o Jader até levou o Jatene, pra secretário-executivo dele, quando comandou os ministérios da Previdência e da Reforma Agrária.
Aí eu fico pensando: o Jatene deve ter ficado muito traumatizado daquele tempo em que era tão lambaio, mas tão lambaio, que até beijava as mãos do Barbalhão.
E vai ver que é por isso que ele até esconde esse período da vida dele, em que chegava com o Jader e dizia: “táqui o cafezinho, chefinho!”; “senta aqui nessa cadeirinha, chefinho, que é pra você não ficar cansadinho”.
É muito perobal, né não?
O único sujeito que sempre rejeitou qualquer acordo com o Jader foi o Almir Gabriel – que era duramente criticado por isso, dentro do PSDB.
Mas o Jatene e o grupo dele sempre fizeram "de um tudo", pra ter o apoio do PMDB.
Por isso, caro leitor, quando alguém vier lhe dizer que o Edmilson “beijou as mãos do Jader”, só porque recebeu o apoio do Maneschy, diga pro sujeito: “Mas mano, a única pessoa deste estado que sempre beijou as mãos do Barbalhão é o teu patrão, o Simão Jatene, que foi até menino de recado, lambaio, serviçal do Jader”.
E pague um “Antiperobex” pra essa anta, que é pra ver se ela toma vergonha na cara.
FUUUUIIIIII!!!!!
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