Quem acompanha este blog sabe o quanto sou tolerante.
E o quanto tento (ao menos tento) ser democrática.
Mas sinceramente, já estou começando a perder a
paciência com essas pessoas que ficam pregando a volta da ditadura militar, ou
que defendem a eleição de um fascista como o Bolsonaro.
Muitas dessas pessoas se dizem cristãs.
Muitas delas vivem na missa, papando hóstia, ou
gritando aleluias, nos cultos evangélicos.
Se dizem “salvas”; se dizem “homens e mulheres de Deus”.
E, no entanto, pregam é o ódio, em vez do amor.
Quem ama a Deus não deseja espancamento, tortura e
morte de outro ser humano.
Quem ama a Deus tem é amor e misericórdia.
Quem ama a Deus, consola.
Quem ama a Deus se aflige diante da dor do outro.
Quem ama a Deus semeia é a paz, e não a guerra.
É fácil, muito fácil, dizer-se cristão só porque se
vai a uma igreja.
Quero é ver pegar a sua cruz e seguir o Mestre; quero
é ver, nessa jornada, levar apenas uma túnica e um par de sandálias; quero é
ver ajuntar tesouros no Céu, em vez de acumular riquezas na Terra; quero é ver
dar a outra face; quero é ver salvar, em vez de apedrejar.
Todos somos falhos; todos somos tomados pela ira, de
vez em quando. E o próprio Jesus foi vítima disso, em relação aos vendilhões do
Templo.
Mas acalentar o ódio, fazer disso um sentimento cotidiano
e cada vez mais profundo, é viver imerso nas trevas. É nem saber o que
significa a luz do Espírito Santo.
Jesus não mandou apenas amar o próximo “de qualquer
jeito”, mas amar o próximo como a si mesmo.
E isso significa não desejar ao outro e nem fazer ao
outro o que não queremos que nos façam ou que desejem para nós.
Um ser humano tomado pelo ódio, que só vive para o
ódio, é um ser humano cada vez mais distante de Deus.
E uma nação tomada pelo ódio, que só vive para o ódio,
é uma nação profundamente doente.
E a gente precisa é pedir que Deus tenha misericórdia de
nós; que nos ajude a superar um sentimento que é contrário aquilo que de fato
nos redime aos olhos Dele.
Como diria São Paulo: “Ainda que eu fale as línguas
dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como
o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos
os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de
transportar montes, se não tiver amor, nada serei”.
Não é possível servir a dois senhores ao mesmo tempo:
ou se serve a Deus, ou se serve ao ódio.
E você, e só você, meu irmão em Cristo, é quem vai
escolher a qual senhor, afinal, servirá.
FUUUIIII!!!!
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