segunda-feira, 9 de abril de 2018

Não se pode servir ao ódio e a Deus.






Quem acompanha este blog sabe o quanto sou tolerante. E o quanto tento (ao menos tento) ser democrática.

Mas sinceramente, já estou começando a perder a paciência com essas pessoas que ficam pregando a volta da ditadura militar, ou que defendem a eleição de um fascista como o Bolsonaro.

Muitas dessas pessoas se dizem cristãs.

Muitas delas vivem na missa, papando hóstia, ou gritando aleluias, nos cultos evangélicos.

Se dizem “salvas”; se dizem “homens e mulheres de Deus”.

E, no entanto, pregam é o ódio, em vez do amor.

Quem ama a Deus não deseja espancamento, tortura e morte de outro ser humano.

Quem ama a Deus tem é amor e misericórdia.

Quem ama a Deus, consola.

Quem ama a Deus se aflige diante da dor do outro.

Quem ama a Deus semeia é a paz, e não a guerra.

É fácil, muito fácil, dizer-se cristão só porque se vai a uma igreja.

Quero é ver pegar a sua cruz e seguir o Mestre; quero é ver, nessa jornada, levar apenas uma túnica e um par de sandálias; quero é ver ajuntar tesouros no Céu, em vez de acumular riquezas na Terra; quero é ver dar a outra face; quero é ver salvar, em vez de apedrejar.

Todos somos falhos; todos somos tomados pela ira, de vez em quando. E o próprio Jesus foi vítima disso, em relação aos vendilhões do Templo.

Mas acalentar o ódio, fazer disso um sentimento cotidiano e cada vez mais profundo, é viver imerso nas trevas. É nem saber o que significa a luz do Espírito Santo.

Jesus não mandou apenas amar o próximo “de qualquer jeito”, mas amar o próximo como a si mesmo.

E isso significa não desejar ao outro e nem fazer ao outro o que não queremos que nos façam ou que desejem para nós.

Um ser humano tomado pelo ódio, que só vive para o ódio, é um ser humano cada vez mais distante de Deus.

E uma nação tomada pelo ódio, que só vive para o ódio, é uma nação profundamente doente.

E a gente precisa é pedir que Deus tenha misericórdia de nós; que nos ajude a superar um sentimento que é contrário aquilo que de fato nos redime aos olhos Dele.

Como diria São Paulo: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei”.

Não é possível servir a dois senhores ao mesmo tempo: ou se serve a Deus, ou se serve ao ódio.

E você, e só você, meu irmão em Cristo, é quem vai escolher a qual senhor, afinal, servirá.

FUUUIIII!!!!  

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