A praia do Murubira, em Mosqueiro: vila
linda e histórica, mas entregue às baratas (Foto Carlos Barretto/site Panoramio).
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O promotor estadual de Justiça Mauro José Mendes de Almeida ajuizou, ontem, Ação Civil Pública contra a Prefeitura de Belém, para acabar com um lixão a céu aberto na PA-391, a estrada de acesso a Mosqueiro. Por incrível que pareça, o lixão teria sido “criado” pela própria Agência Distrital.
Na ACP, Mendes de Almeida pede a imediata
interdição do lixão e a apreensão de qualquer veículo que tente depositar
resíduos sólidos ali, inclusive com a requisição de força policial, se
necessária; a aplicação de multa diária à Prefeitura, em caso de descumprimento
da decisão; e a recuperação da área degradada.
Tudo começou no ano passado, quando
o MPE instaurou Procedimento Preparatório Preliminar (PAP), para investigar os
danos ambientais causados por aquele depósito clandestino de lixo, situado na
única estrada de acesso a Mosqueiro.
Durante as investigações, o MP obteve
até fotos de um caminhão da Agência Distrital do Mosqueiro depositando lixo
naquele local.
Segundo o promotor, documentos
anexados ao processo comprovam que “a ação degradadora do município é
consciente”: o próprio agente distrital da época, Ivan José dos Santos, admitiu
que depositava lixo naquela área.
E o mais absurdo, observa o
promotor, é que a Agência Distrital teria até contado com orientação da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) nesse sentido.
“Que no local era um curvão, que formam
piscinões gerando problemas de saúde como a dengue, eis que foi detectado foco
de dengue, que houve orientação da SEMMA para fazer a colocada(sic) de lixo orgânico”,
informou o agente distrital ao promotor, conforme transcrito na ACP.
Ainda segundo a ação, em maio
deste ano a Secretaria de Saneamento de Belém (SESAN) se comprometeu a resolver
o problema. Mas até agora, passados três meses, nada foi feito.
“A Vila de Mosqueiro está há
muito tempo jogada às baratas. Não bastasse o lixo que é jogado pela própria
Prefeitura de Belém na área urbana, o cidadão mosqueirense ainda convive com o
lixo doméstico jogado na via pública, em alguns casos formando pequenos lixões
a céu aberto. Saneamento básico inexiste na
Vila. As valas no Centro e na periferia permanecem a céu aberto, também. Mas o
que mais incomoda é o fedor que exala de suas entranhas, causando um misto de
nojo, desapontamento e decepção, por ver um patrimônio centenário, pois a Vila
de Mosqueiro acabou de completar 118 anos, ser vitima de tamanho descaso”,
escreveu Mendes de Almeida na ACP.
E acrescentou: “Vê-se, outrossim,
que nem a praia do Murubira escapa do descaso do poder executivo municipal,
pois não há saneamento básico. Os rejeitos líquidos são jogados na mesma água
em que o banhista ou turista desavisado toma banho. Há ruas que simplesmente
desapareceram, pois foram tomadas pelo mato. Por isso, dada a inércia e descaso
da prefeitura, é que a presente Ação foi ajuizada”.
2 comentários:
Égua ZÊ, tu nao faz nada que preste! Fora Zenaldo! O pior prefeito do Brasil!
Este não é o maior problema. Nossas crianças aqui na Ilha de mosqueiro, estao sendo alvo fácil de ALICIAMENTO,PEDOFILIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL. Sabe porque??? Estão indo estudar em escolas distantes do bairro onde moram, por consequência disso; são obrigadas a pegar caronas em qualquer veiculo que se dispuserem a leva-las. Conselho Tutelar e Prefeitura de Belém, sao cumplice de tudo isso que vem ocorrendo com nossas Crianças e Adolescentes. (ja que não levantam a bunda da cadeira pra nada.) BANDO DE VAGABUNDOS!!!
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