segunda-feira, 15 de março de 2010

Empolgação I


Fonte próxima ao ex-deputado José Priante garante que ele anda “entusiasmado” com a possibilidade de ser candidato ao Governo.


O motivo seriam as pesquisas em mãos do PMDB.


“Se o Jader não quiser ser candidato, o Priante está pronto para ser”, confidencia.


Segundo ele, Priante já teria até afirmado: “Na eleição passada, disputei na base do desafio. Essa, não: é uma oportunidade”.


Para a fonte, o “grande enigma” é se Jader quer, de fato, concorrer ao Governo.




Empolgação II



A fonte não acredita que Jader tenha problemas em apoiar Priante, apesar do risco que significaria para a liderança do Barbalhão a conquista do Palácio dos Despachos pelo primo pobre.


“Acho que há um equívoco nessa história” – observa – “talvez o Priante não seja dependente do Jader, como boa parte das lideranças. E talvez isso induza a uma leitura equivocada. Mas, não há ninguém, em matéria de lealdade, que tenha dado mais provas que o Priante. A candidatura dele, em 2006, foi uma demonstração de lealdade e companheirismo”.




Empolgação III



Segundo o peemedebista, o partido precisa de candidatura própria nestas eleições.


“Se o PMDB não tiver candidato ao Governo, e se não for uma candidatura forte, o partido vai inflar o Jatene. E, na hora em que o Jatene cresce, arrasta o senador dele. As conseqüências disso não sei. O que eu sei é que o PMDB não quer votar na Ana e quer, sim, candidatura própria. E se isso não acontecer, e não tiver um candidato forte, não tem quem segure o PMDB”, afirma.


E recorda o que aconteceu em 1994, quando a convenção partidária decidiu pelo apoio a Jarbas Passarinho: “Cada um saiu de lá e foi trabalhar pelo Almir”.




Empolgação IV



A fonte diz, também, que a recente conversa entre Priante e Ana Júlia resultou em nada.


“A Ana quer apoio, mas, quem tem de confiar nela é o Jader e o Parsifal. O que o Priante tinha a dizer para a Ana, ele já falou”, resumiu.




Empolgação V



Ainda segundo a fonte, a mexida na Casa Civil, com a saída de Cláudio Puty e a ascensão de Everaldo Martins, em nada facilita o diálogo entre o Governo e o PMDB.


“Não resolve, porque o PMDB já não tem expectativa de nada”, comenta.


Diz que, ao contrário do que se afirma, não vê em Jader o “sentimento” de querer fechar uma aliança com Ana Júlia.


E enfatiza que a “resistência do PMDB” também pesará na decisão do morubixaba peemedebista.




Empolgação VI



Outra fonte do PMDB também acredita que Everaldo Martins pouco poderá fazer para recompor as relações entre o governo e o PMDB.


“O Everaldo e a Maria do Carmo sempre tiveram um bom trânsito com o PMDB” – observa – “Mas, como está o governo hoje, até se ressuscitassem o Barão do Rio Branco como articulador, continuaria complicado.

Um comentário:

Osorio Pacheco disse...

Amiga Perereca.
Que já passou o tempo de o PMDB apoiar Ana é obvio, se apoiar, Jatene ganha no primeiro turno.
Resta ao PMDB a tarefa de ter candidato próprio, para chegar ao segundo turno e esse candidato é o Jader, outro, quem quer que seja, tem alto risco de ficar em terceiro lugar e fora da disputa final.
O Priante até está bem, mas não tem potencial de crescimento.
Se o PMDB ficar fora terá que apoiar a Ana no segundo turno.
Se não temos confiança hoje, teremos depois de outubro??
O PMDB tem que ter candidato e competitivo.