terça-feira, 31 de julho de 2012

Novo Idesp completa cinco anos de estudos sobre a realidade do Pará


Identificar dificuldades e sugerir soluções para otimizar a elaboração de políticas públicas em vários segmentos são tarefas que o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) vem desenvolvendo há cinco anos, após ser recriado pelo governo do Estado, pela Lei Estadual nº 7.030. 

Criado sob a forma de autarquia, em 31 de abril de 1966, por meio do Decreto nº 5.076, o Idesp se destinava à realização de estudos e pesquisas solicitados pelo governo, para colocá-los à disposição da sociedade.

O Idesp retomou, após a recriação, a missão original de promover debates e estudos sobre a economia paraense e acompanhar as transformações econômicas e sociais ocorridas no Estado, sistematizando e divulgando dados em boletins periódicos sobre o mercado de trabalho, cesta básica, Índice de Preços ao Consumidor (IPC), indústria, comércio varejista, balança comercial, agropecuária, desmatamento e Produto Interno Bruto (PIB), entre outras informações divulgadas integralmente no site da instituição.

O Instituto realiza estudos e projetos que retratam fatos e transformações que ocorrem no Pará, como “Retrato da Divisão” e “(Di)Visões Territoriais” sobre a proposta de divisão do Estado, que levou ao plebiscito em 2011, e o projeto “Redescobrindo o Assistido”, em parceria com a Defensoria Pública do Estado, o qual aponta qualidades e deficiências do serviço oferecido à população pelos defensores públicos, proporcionando melhorias aos assistidos.

Economia invisível - Também merecem destaque os estudos sobre “Cadeias de Comercialização dos Produtos Florestais Não Madeireiros”, realizados em seis regiões de integração do Estado, cinco deles em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor). 

Os estudos mostram uma economia invisível em cada região, apontam dificuldades e sugerem soluções para o processo de elaboração de políticas públicas que valorizem os ativos florestais, como alternativa sustentável ao desenvolvimento.

Recentemente, o Idesp esteve na comunidade quilombola de Cachoeira Porteira, no oeste do Pará, como parte do termo de cooperação técnica firmado com o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a fim de realizar estudo de identificação do território quilombola para futura titulação. 

O Instituto também está implantando o “Observatório de Belo Monte”, que acompanha e analisa as transformações ocorridas nos 11 municípios que formam a Região de Integração do Xingu, que receberá os impactos da construção da hidrelétrica.

O Idesp disponibiliza ainda, em seu site, o Serviço de Informação do Estado (SIE), um banco de dados de acesso livre ao público, com informações oficiais destinadas a um público variado - desde estudantes que querem informações para trabalhos escolares a empresários e investidores interessados no mercado paraense.

Os projetos citados estão disponíveis no site do Idesp: www.idesp.pa.gov.br

(Fonte: Fernanda Graim/Idesp)

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