Essa vai pros amigos que entram, religiosamente, na Perereca...
Disseram que voltei americanizada
Disseram que eu voltei americanizada,
Com o burro do dinheiro,
Que estou muito rica.
Que não suporto mais o breque de um pandeiro
E fico arrepiada ouvindo uma cuíca.
E disseram que com as mãos
Estou preocupada
E corre por aí,
Que eu sei, certo zum zum
Que já não tenho molho, ritmo, nem nada
E dos balangandans já não existe mais nenhum.
Mas, pra cima de mim, pra que tanto veneno?
Eu posso lá ficar americanizada?
Eu que nasci com o samba e vivo no sereno,
Topando a noite inteira a velha batucada.
Nas rodas de malandro, minhas preferidas,
Eu digo é mesmo eu te amo, e nunca I love you.
Enquanto houver Brasil,
Na hora das comidas,
Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu!
Disseram que eu voltei americanizada,
Com o burro do dinheiro,
Que estou muito rica.
Que não suporto mais o breque de um pandeiro
E fico arrepiada ouvindo uma cuíca.
E disseram que com as mãos
Estou preocupada
E corre por aí,
Que eu sei, certo zum zum
Que já não tenho molho, ritmo, nem nada
E dos balangandans já não existe mais nenhum.
Mas, pra cima de mim, pra que tanto veneno?
Eu posso lá ficar americanizada?
Eu que nasci com o samba e vivo no sereno,
Topando a noite inteira a velha batucada.
Nas rodas de malandro, minhas preferidas,
Eu digo é mesmo eu te amo, e nunca I love you.
Enquanto houver Brasil,
Na hora das comidas,
Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu!
(Vicente Paiva/Luiz Peixoto)
Nenhum comentário:
Postar um comentário