sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PF investiga M A Resende da Costa por suspeita de falsificação de documentos. Perereca localiza mais três licitações com participação simultânea das empresas do grupo. Empresário é o mesmo que ganhou contrato milionário da Seduc.


A casa onde funcionaria uma das empresas do grupo: contrato de R$ 2 mi da Seduc  
O escritório da M A Resende da Costa: obras embargadas e investigação da PF

Irregularidades na execução contratual e até suspeita de falsificação de documentos: esses foram os motivos que levaram o Ministério Público Federal a rescindir os contratos que mantinha, em 2006, com a M. A. Resende da Costa Locações, a empresa contemplada, na semana passada, com uma dispensa de licitação de quase R$ 2 milhões pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
A suspeita de crime de falsidade ideológica levou o MPF a determinar a abertura de inquérito pela Polícia Federal, para investigar o caso. Haveria indícios de falsificação da assinatura de funcionários da empresa, em contracheques e recibos de vale-transporte.
A PF, porém, não quis dar informações ao blog sobre o inquérito, que tem o número 278/2008. Mas acredita que será concluído “ainda neste ano”.
A Perereca também conseguiu descobrir mais três licitações em que as empresas ligadas à M A Resende da Costa participaram juntas, como se concorrentes fossem, apesar de pertencerem ao mesmo grupo econômico, com administração, endereço e até funcionários em comum, conforme assevera a Justiça do Trabalho, em sentença de primeira instância (leia as matérias anteriores, logo abaixo da postagem “Um ato covarde e monstruoso”).
Com isso, já são quatro os processos licitatórios localizados pelo blog, em menos de uma semana, que, comprovadamente, tiveram a participação das empresas do grupo: a M. A. Resende da Costa Locações, a Manoel Afonso Resende da Costa e a V.R. Consultoria e Serviços Gerais Ltda, também conhecida na praça como Vera Ruth de Carvalho Fidalgo e Fidalgo’s Consultoria.
A primeira dessas licitações informada pelo blog foi o pregão eletrônico 012/7033-2007, realizado pela Caixa Econômica Federal para a contratação de serviços de apoio administrativo para as suas unidades no estado do Tocantins.
A ata da licitação está aqui:
Naquele certame, a Manoel Afonso Resende da Costa e a M.A. Resende da Costa Locações acabaram desclassificadas “por apresentarem propostas com o mesmo representante legal, ainda, coincidência de endereços e telefones, onde percebe-se violação ao sigilo das propostas, ferindo de morte o princípio da moralidade, ainda, por constar na composição societária, das duas empresas, sócios com o mesmo sobrenome Resende da Costa”, escreveu a pregoeira.
E acrescentou: “Caso como esse já mereceu decisão do TCU em que a 1ª Câmara, Acórdão nº 1.846/2003, entendeu tratar-se de indícios de conluio e assim decidiu: ‘4. No caso do conluio, ressalto que das três empresas que participaram da licitação duas pertencem a membros da família e funcionam no mesmo endereço, e a outra empresa, apesar de não constar dos autos sua composição societária, tem em seu nome o sobrenome da mencionada família. Destaca-se, ainda, a informação dando conta de que as propostas dessas empresas foram assinadas, ante o tipo gráfico, pela mesma pessoa. Essas ocorrências levantam fundadas suspeitas sobre a regularidade do procedimento licitatório, na medida que os sócios de duas empresas participantes pertencem a uma mesma família, condição que, em tese, facilita eventual conluio entre as licitantes.”
Já a VR Consultoria, que também participou desse pregão sob o nome de sua proprietária, Vera Ruth Carvalho Fidalgo, quase ganha a disputa na base do menor preço, mas acabou derrotada pela documentação: ela não conseguiu comprovar a capacidade operacional exigida no edital.

Mais três casos de “eventual conluio”

As outras três licitações localizadas pela Perereca, em que as empresas do grupo participaram como se fossem concorrentes, são os pregões eletrônicos 09/2009, 012/2007 e 001/2008. O primeiro para serviços no Tribunal Regional Eleitoral do Pará. Os dois últimos, para a Polícia Federal do Amapá.
O pregão 09/2009 teve 24 participantes, entre elas a M. A Resende da Costa e a Vera Ruth de Carvalho Fidalgo.
A M A Resende da Costa venceu o lote seis, para serviços de limpeza em cartórios eleitorais do Nordeste do Pará, depois de “acirrada disputa” com a Vera Ruth de Carvalho Fidalgo.
O contrato entre a M A Resende e o TRE, de número 18/2009, tem o valor mensal de R$ 12.762,00. A vigência foi prorrogada até 12 de maio deste ano.
Aqui, a lista dos participantes desse pregão:
Aqui, a relação dos vencedores de cada lote:
Aqui, a ata do pregão e a “disputa” entre as empresas M A Resende da Costa e Vera Ruth de Carvalho Fidalgo pelo lote seis:
E aqui o contrato entre o TRE e a M A Resende
A terceira licitação localizada pela Perereca é o pregão 012/2007, da Polícia Federal do Amapá, que teve entre as suas 24 participantes a M A Resende da Costa e a Manoel Afonso Resende da Costa.
Quem venceu o certame foi essa última, com um lance R$ 67.690,00.
O contrato, assinado em 3 de setembro de 2007, já não está disponível na página da transparência pública do Ministério da Justiça.
Mas o blog conseguiu copiá-lo, no final de semana. Está aqui:
E aqui está a lista dos participantes desse certame:
E aqui, o resultado:
A quarta licitação, o pregão 001/2008, também da PF do Amapá, é a mais impressionante: entre as 11 licitantes figuram a M. A Resende da Costa, a Manoel Afonso Resende da Costa e a Vera Ruth de Carvalho Fidalgo.
A lista de participantes do Pregão 001/2008 está aqui:
Aqui, a ata:
Quem venceu o certame foi a M A Resende. Ganhou o contrato 006/2008, no valor de R$ 115.700,00, por 12 meses.
O contrato também parece já não estar na página da PF. Mas está aqui:
Repare que quem teria assinado o documento, em 1 de fevereiro de 2008, como responsável pela M A Resende, é uma senhora de nome Maria Alcina Resende da Costa.
Ela é mãe do empresário Manoel Afonso Resende da Costa, o verdadeiro manda-chuva do grupo, segundo consta no processo da Justiça do Trabalho em que as três empresas foram condenadas, em primeira instância, por intermediação ilegal de mão de obra.
É Manoel, aliás, quem assina como responsável pela M A Resende os contratos com o TRE do Pará, que data de 12 de maio de 2009, e com o Ministério Público Federal no Pará, em 14 de novembro de 2005.
É ele quem aparece, também, como responsável pela empresa no contrato de R$ 2 milhões, com dispensa de licitação, assinado pela Seduc em 27 de janeiro deste ano, conforme o Diário Oficial do Estado do último dia 31.
Na sentença da juíza Cristiane Siqueira Rebelo, da 2ª Vara do Trabalho de Ananindeua (aqui:
https://docs.google.com/document/d/1kyYNifL6oACDnI2Lf9QdZPqqQMh6wdfFSVxY3z0YE_4/edit?hl=en&pli=1# ), consta que também nos contratos da M A Resende com o Instituto de Artes do Pará, Defensoria Pública do Estado do Pará e Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é Manoel quem representa a empresa.
E observa a magistrada: “Aliás, através da petição de fls. 359/360, este Juízo verifica que a Sra. Maria Alcina Resende da Costa, supostamente titular da atividade desenvolvida pela firma M A Resende da Costa, encontra-se impossibilitada de exercer atividades que requeiram esforço físico e mental, conforme laudo médico, fato que só reforça o entendimento de que quem dirige e administra a atividade empresarial é na verdade o réu Manoel Afonso Resende da Costa”.
É bem possível, portanto, que Maria Alcina tenha assinado o contrato com a PF do Amapá – se de fato o fez – devido à participação de outra empresa do grupo no mesmo certame: a Manoel Afonso Resende da Costa, cujo responsável é também esse empresário.
Mas há outro dado importante na sentença de Cristiane: o depoimento da professora universitária e técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Vera Ruth de Carvalho Fidalgo, titular da empresa de mesmo nome e esposa de Manoel.
No depoimento, Vera admite que a empresa dela  concorre, em licitações, com a empresa do marido.
E mais: não soube explicar o porquê de uma elevação de capital em sua própria empresa – motivo que, segundo ela, só Manoel saberia dizer.
Para a juíza, essa declaração deixa claro que é também Manoel quem administra a empresa Vera Ruth de Carvalho Fidalgo.
“Ou seja”, escreve Cristiane, “todas essas empresas possuem administração comum, inclusive, consoante depoimento acima transcrito, utilizam os mesmos departamentos pessoal, contábil e financeiro, prestando serviços entre si, bem como utilizando o mesmo espaço físico, o mesmo prédio, e possuindo idêntico objetivo social.
Ou seja, tratam-se de três empresas, constituídas por pessoas da mesma família, que sofrem a ingerência da mesma pessoa, o réu Manoel Afonso Resende da Costa”.
Entre 2007 e 2010, conforme levantamento do blog no Portal da Transparência, as três empresas faturaram quase R$ 5 milhões em contratos com o Governo Federal.
No Governo do Pará, a M A Resende da Costa Locações mantém ou manteve contratos com a Defensoria Pública, Instituto de Artes, Casa Civil e a Seduc.
Só dessa última, ela recebeu, só ano passado, quase R$ 5,5 milhões, conforme dados do portal Transparência Pará.

MPF rescinde contrato e manda PF investigar

Em novembro de 2005, após vencer um pregão eletrônico, a M A Resende da Costa firmou dois contratos com o Ministério Público Federal no Pará, para limpeza dos prédios da instituição em Belém e em Altamira.
Deveriam se estender por um ano, mas acabaram rescindidos em maio de 2006, através do processo administrativo 1.23.000.000263/2006-52.
Aqui:
Dentre outras irregularidades, foi detectado o atraso de pagamento de uma funcionária de Altamira, falta de entrega de contracheques e de pagamento de vale-alimentação, além de desconto salarial de vale-transporte que não teria sido pago.
“Na sede da Procuradoria no Estado do Pará, em Belém”, escreveu a Assessoria Jurídica do MPF, “os problemas também são freqüentes. Dentre outros, estão o não recebimento de vales-transportes previstos na planilha de custos, falta de pontualidade na entrega do almoço (que chega próximo ao final do intervalo do almoço), ausência de regular comprovação de recolhimento das contribuições previdenciárias e FGTS e o não fornecimento das cópias dos contracheques dos funcionários”.
Pior: havia suspeita de fraude em documentos apresentados pela empresa ao MPF.
“Ressalte-se, além de tudo quanto foi exposto, que das informações de folhas 04/05 e 11/12, depreende-se que há indícios de falsificação das assinaturas dos funcionários da empresa M. A. Resende, nos documentos acostados às folhas 09/10 (recibo de vales-transporte e contra-cheque), 31/33 e 35 (recibos de vales-transporte), que foram apresentados a esta Procuradoria pela empresa juntamente com a respectiva fatura para pagamento.
Tais indícios se devem ao fato dos funcionários Patrícia do Carmo Corrêa da Silva, Antonio Carlos Monteiro de Souza, Luís Carlos Macedo da Costa e Ana Nazaré Souza Oliveira terem afirmado aos respectivos gestores dos contratos em Altamira (servidor Thiago Cardoso Coutinho) e Belém (servidoras Clarisse Nascimento da Silva e Ângela Póvoa) que não assinaram os referidos documentos, até porque não recebiam vale-transporte e a servidora Ana de Nazaré nunca recebeu contra-cheque”.
Por tudo isso, a Assessoria sugeriu o envio de cópia do procedimento administrativo à PF, para abertura de inquérito policial e realização de perícia nesses documentos.
E também propôs, além da rescisão contratual, que a M A Resende fosse multada e ficasse impedida, durante um ano, de realizar contratos com a União.
O MPF chegou a decidir por todas essas medidas. Mas Manoel Resende – que negou todas as acusações – recorreu administrativamente da decisão.
Disse que o atraso de pagamento se deveu à ação de hackers e ao roubo de computadores da empresa, e até apresentou boletins de ocorrências que comprovariam o fato.
Garantiu que a comida era de boa qualidade, juntou extratos bancários de pagamentos salariais e escreveu: “Nunca foi do nosso feitio e nem de nossa atitude falsificar assinatura de quem quer que seja”. Aliás, até aproveitou para também pedir exame grafotécnico da documentação.
O MPF entendeu que ficou comprovada “ausência de má-fé” nas irregularidades relatadas. Reviu a decisão de impedir a M A Resende de licitar com órgãos federais.
Manteve, no entanto, a multa e rescisão contratual. E, também, a determinação de abertura de inquérito pela PF.
No processo, há, inclusive, uma carta de agradecimento ao MPF, assinada por Manoel Resende.
Diz ele: “Muito nos honrou em trabalhar para essa instituição governamental, se não correspondemos às expectativas mas, pelo menos, fica a certeza de que fatos ocorridos em nossos procedimentos não mais existirão e que serviram a partir de hoje para o nosso crescimento como pessoa e como gestores.
Se cometemos falha e nova oportunidade nos foi dada serviu para resgatarmos e refletir sobre nossos valores a aprender com nossas falhas, e isso nos faz somar como pessoa”.  

25 comentários:

Anônimo disse...

Faltou tu dizeres,que a PF também está de posse de farto documuento sobre aquela quadrilha de PaTifes,PilanTras que viviam dentro da SEMA!no ex desgoverno de donana,ou será que só o início do governo dos tucanos é que está em descredito.perereca mais não esconde!

Anônimo disse...

Perereca você tá causando uma crise no meu casamento. A minha mulher diz que a primeira coisa que faço quando chego em casa é ir correndo pra Pererca. Minha mulher já tá de bronca.

Mas falando sério, tá ficando impossível ficar sem a Perereca, égua da pequena.

Parabéns pela aula de jornalismo.

Carlos

Anônimo disse...

Ana, primeiro parabenizo sua matéria que observo no Pará que são poucos que escrevem como vc, além também de suas imparcialidade em seus escritos.

O que assistimos no Pará, e também no BRASIL é que a onda da impunidade está tornando-se uma ação cotidiana. Fizemos a independência, porém até hoje o Brasil é governado por uma elite míope e corrupta.


Para um trabalhador e e/ou micro-empresário abrir seu negócio, além da burocracia existe uma gama de impostos que dificulta que a empresa progrida. Ao ler sua matéria, onde uma empresa com várias irregularidades participa de licitação pública e mesmo assim, continuando " prestando seus seviços ao Estado" sem mínima impunidade, fico me perguntando onde nós vamos parar...

Nossas autoridades ( o ministérios públicos da vida, as polícias da vida, os tribunais de constas da vida que estão virando um partido político, etc) demoram, e essa lerdeza prejudica a todos.

O grande problema Ana é que nós temos experiências ao longo da história que a onda da impunidade pode levar a caminhos tenebrosos, principalmente para àqueles que estão cegos pelo poder.


Força!

Tenho muito respeito por vc.

Anônimo disse...

Perereoca, tens que trabalhar na Policia, estás dando um banho de investigação. Abraço.

Anônimo disse...

oi, tudo bom!
tem ficha suja,querendo entrar no governo e parece que o discursso do gov. vai para o buraco.

Anônimo disse...

Em Tucuruí a educação e vergonha, a saúde é mais vergonhosa do nosso município que recebe mais de quarenta milhões para fazer saúde ninguém sabe para onde foi esses recursos,comenta-se que o conselho de saúde já denunciou na policia federal e ministério publico e nada sabemos.Tucurui não esta no mapa,pois a policia federal não aparece por aqui,com tanto recursos na área da saúde o ministério publico fechou um hospital junto com o conselho de saúde pois não tinha condições de funcionar, o que foi mais absurdo foi o prefeito entender que SUS tudo igual,colocou o hospital dentro do outro,que dizer colocou o hospital municipal dentro do hospital REGIONAL DE TUCUCURUI,por que esta se achando dono da Saúde do Estado,diz vai mandar em tudo,por que o vice é do PPS e o secretario de Saúde é do PPS,já pensou como vai fica a saúde de Tucurui,se o governador der a direção do hospital Regional de Tucurui para o prefeito Sancher,ai que não vamos saber nem para onde vai o dinheiro de Regional.Por que não sabemos nem para foi e vai o de Tucuruí. Nos postos de saúde não tem remédio nem para diabete e nem paracetamo,a dengue esta muito grande em Tucuruí. E agora no hospital Regional de Tucuruí que atende uma região tem noite que não tem nem cama para as gestantes ganhar nenê, pois o prefeito fechou a maternidade dele e colocou La dentro, cuidado secretário de saúde do estado que é do PPS,para não acontecer aqui em Tucurui o que aconteceu com os bebes na santa casa de misericórdia pois esses dia morreu uma mulher de parto em pleno século 21. NO Hospital Regional. Cuidado Jatene, para não cair na do prefeito de Tucurui se não seu hospital regional e a saúde de alta complexidade vai fica cada vez mais pior do que já esta.,SOCORRO JATENE NOS SOCORRO,mande SANCLER cuidar da saúde dele e você cuida da sua. Ate a UPA, já vai fazer um ano nem inaugurou e nem terminou para onde foi o dinheiro. Perereca nos ajude coloque essa meteria para que todos vejam como ta Tucuruí,tem mais coisas feia aqui. pois a mídia fica calada.o prefeito só se preocupa em prender quem fala mal dele e viver em Belém atrás do hospital Regiona

Anônimo disse...

ei perereca!pera lá! O que esse governo fez foi renovar um contrato com uma empresa que operou no governo ana julia.Como saber se é proba ou nao?! alem do mais se nao fizessem isso nao teria merenda na escola.O que tem que ver é se o processo de licitação que a seduc diz que já está fazendo começou de verdade.esses escândalo dessa empresa é do pt..não força,perereca

Anônimo disse...

Perereca, tenho uma nova pra vc! A Paratur realizou recentemente duas licitações e a mesma empresa ganhou... ela segundo o CREA funciona em Benevides e os valores cotados só foram minimizados em risorios R$ 100,00 essa empresa segundo o site crea pode fazer quase tudo Arquitetura, Engenharia"S" geologia entre outras coisitas... muito interessante e olha que esta ultima licitação o edital estava errado mesmo assim a licitação ocorreu e nos da sociedade so estamos olhando um "bando" ficar rico e outro nas sujeiras das ruas de Belém

Giancarlo Mantovani disse...

Bom dia, era bom você integrar ao seu blog o botão "curtir" do facebook pois assim conseguiremos propagar mais as suas notícias e com menos trabalho. Abração

Anônimo disse...

Tristeza e constrangimento sofrem aqueles que tem orgulho de serem paraenses com os discursos ou berros, sem nenhuma fundamentação clara do nosso representante no Senado, chamado Mario Couto.Apenas gritarias e com entonações desproporcionalizadas, lembrando falatórios dos anos 50.Pura demagogia, não adequada, não apropriada para o recinto da Câmara Alta.Hoje por uma bobagem, apenas com a finalidade de demonstrações daqueles que não sabem argumentar, provocou um bate boca com a senadora Marta Suplicy, que no momento presidia os trabalhos.É bom lembrar ao senador que aquela tribuna não pode ser confundida com palco de anunciar numeros de bingos e nem informações de resultados de jogos do bicho.

Anônimo disse...

Visão interessante neste blogue, tópicos deste modo dão valor a quem quer que ler nesta página :/
Escreve muito mais do teu sítio, a todos os teus cybernautas.

Anônimo disse...

Perereca, dá um sinal de vida, pelo amor de Deus, maninha.
Vc sabe o que se sucedeu com o caso HANGAR, os mais recentes acontecimentos?
Como está a OS da Joana Pessoa?
estou curiosa, pois ela devia uma grana e não prestou contas né?

Anônimo disse...

olha ai perereca mais uma dessa empresa...

Unidade Licitante: MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA - Centrais Elétricas Brasileira S/A - ELETRONORTE
Cidade: Tucurui
Objeto: SERVICOS TECNICOS E DE CONDUCAO DE VEICULOS PARA O ESCRITORIO DE ITAITUBA (PA). APLICACAO: GERENCIA DE OBRAS DA UHE TUCURUI E DE ESTUDOS DE BELO MONTE - ETC.
Edital: PR/11.2003 Nº ConLicitação : 3187607
Síntese: PREGAO PRESENCIAL PR-ETC NO- 11- 2003 OBJETO: PRESTACAO DE SERVICOS TECNICOS E CONDUCAO DE VEICULOS PARA O ESCRITORIO DE ITAITUBA (PA).. MODALIDADE: PREGAO PRESENCIAL. TIPO: MENOR PRECO. RESULTADO: ADJUDICADA A EMPRESA M A RESENDE DA COSTA , COM O VALOR GLOBAL DE R$1.391.166 , 66. OS AUTOS DO PROCESSO ESTAO COM VISTA FRANQUEADA AOS INTERESSADOS. JOSE BIAGIONI DE MENEZES GERENTE DE OBRAS DA UHE TUCURUI E DE ESTUDOS DE BELO MONTE - ETC
Data Publicação: 16/02/2011

Anônimo disse...

Você poderia nos esclarecer do que trata este processo:

http://200.217.195.102/RelatoriosLibra/libra/gerarDocumentoCompleto.do?cdprocesso=00435173820108140301

Anônimo disse...

Só falta checar o pregão do Banco do Brasil! lá estão a MA RESENDE e VERA RUTH com o mesmo telefone no papel timbrado. e mais, a Vera Ruth declina para deixar a MA RESENDE GANHAR.

Anônimo disse...

É incrivél, a Seduc está sendo condenada em vários processos trabalhistas a pagar dívidas da MA Resende e mesmo assim contrata com dispensa de licitação. É só verificar a sentença do proc. 905-64.2010.5.08.0015.

Anônimo disse...

Perereca, Boa Noite!

Procure o SEAC/PA e o SINELPA, sindicatos patronal e laboral,ambos localizados na Vileta entre Dugue e 25 lá vc encontrará uma farta documentação sobre essas empresas do grupo da MA REZENDE.

Anônimo disse...

ANA, A MA RESENDE GANHOU UMA LICITAÇÃO DO BANCO DO BRASIL DE MAIS DE R$ 2.400.000,00 para 12 meses, que aliás deveria ser a Vera Ruth, conforme o pregoeiro, que convidou a VR no prazo de 5 min para cobrir o preço da MA Resende, ela simplesmente declinou, deixando a MA como vencedora. Deu para entender? TODA DOCUMENTAÇÃO ESTA DISPONIVÉL NO SITE www.licitacoes-e.com.br

Anônimo disse...

Roubar da educação, saúde, etc. é roubar dos mais miseráveis, pois são esses que dependem quase que exclusivamente das políticas públicas. Na SEDUC uma tal de ITORORÓ e uma tal de SAP (ex-FAlCOM(n)), só para ficar em duas, continuam drenando dinheiro para caixa dois dos dirigentes daquele órgão. Essa história parece não ter fim nunca. Antes no governo dos tucanos elas foram montadas com esse fim, depois mantidas pelos petistas com a mesmíssima finalidade. As escolas que lasquem, os meninos que não tem espaços para esporte, aulas descente, professores, auditórios, etc. que se lasquem. A SAP parece que tem um acórdão para repassar 100 mil reais mês para aos mãos da dondoca que hoje está mandando na SEDUC. Vc fez um comentário sobre colocar tudo nos mesmo saco e espremer: vai dar o mesmo suco. Você está errada, vai dar sim o mesmo caldo, mas o caldo é de lama, fétida e impossível de servir até para adubo.

Anônimo disse...

Tantos escândalos e ninguem é punido, cade o ministério público FEDERAL? A SAP foi criada quando a falcon estava quebrando, PEGOU de mão beijada o Contrato da falcon na SEDUC Emergencial para 06 (seis) meses, para portaria de todas as escolas do Estado do Pará, com um total aprox. 800 ou mais porteiros. ai vem o mais engraçado o Edital da licitação pedia na Habilitação que as empresas deveriam comprovar com atestados de capacidade técnica com o quantitativo de mais de 800 porteiros, que só tinha a falida falcon e a SAP, engraçado que a 06 seis meses atrás a SAP não tinha nenhum funcionário e a SEDUC contratou sem a tal exigência.

Anônimo disse...

Gente, o que falta para esse Manoel Rezende ser preso!JUSTIÇA QUE FUNCIONE!Ele está mancomunado com o algum Juiz.

Anônimo disse...

Esse Manoel Resende é campeão em conseguir mandato de segurança para não perder seus contratos! talvez seja com um mesmo juiz!

Anônimo disse...

Olha lá está perereca sobre a M.A Resende da Costa Locações, ela manda seus funcionarios não jogar fora os sacos de lixos utilazados nos recolimentos, em todos os correios eles mandam os funcionarios pegarem sacos de sarapilheira e colocar o lixo dentro deles, E assim ficarem reutilizando até os sacos rasgarem. os correios não sabem disso.

Anônimo disse...

Perereca, eu descobri uma sobre a M.A Resende da Costa. Ela agora tem outro Nome fora a VR, é a "serve mix" está no Nome da irmã do Manoel Resende; e está situado no mesmo endereço. Mas ainda as duas empresas a M.A Resende e a VR ganharam licitações no correio da avenida Senador Lemos.
Este Cara é muito pilantra.

Anônimo disse...

TRABALHO NO MINISTERIO DO PLANEJAMENTO E ESSA MA RESENDE QUE PRESTA SERVIÇOS, QUE POR SINAL ELA TODO MES ATRAZA VALE TRANSPORTE E VALE ALIMENTAÇÃO ISSO E UM DESCASO. E RECEBE MUITO E PAGA MAL PRA CARAMBA E O PIOR E QUE RENOVOU O CONTRATO, COMO? SE ELA NEM EXISTE....