Ronaldo Brasiliense ameaça jornalistas

Furioso com a resposta deste blog aos ataques que fez a mim, sob encomenda da Vale e dos tucanos, o jornalista Ronaldo Brasiliense resolveu apelar para a sua especialidade: a baixaria, principalmente contra mulheres.

Nos dias 9 e 10, Ronaldo disparou uma série de ameaças, em seu Twitter, contra mim e a jornalista Franssinete Florenzano, chamando-nos de “blogueiras assessoras” - quando, na verdade, é ele quem possui uma adubada consultoria de R$ 10 mil por mês, que tem até vergonha de confessar.

Todo esse episódio será levado por mim, possivelmente ainda nesta semana, ao Sindicato dos Jornalistas, à OAB e ao Ministério Público.

É que Ronaldo, um patife frouxo e vendido, me acusa explicitamente de um crime: de estar a serviço de uma campanha eleitoral durante o acidente que sofri, em setembro de 2002, que me deixou sete meses em cadeiras de rodas e gerou seqüelas permanentes.

Na época, eu trabalhava na Vice-Governadoria, o vice-governador era Hildegardo Nunes; a chefe da Assessoria de Imprensa era a jornalista Sílvia Sales;   o diretor financeiro da Vice-Governadoria era o senhor Otávio Oliva, hoje secretário de Administração da Prefeitura de Ananindeua.

Daí que decidi pedir ao Ministério Público que investigue, de uma vez por todas, todo esse episódio. Para que se houve tal crime, como afirma Ronaldo, todos sejam devidamente punidos.

No entanto, decidi fazer mais.

Vou pedir ao Ministério Público que também investigue o possível uso de funcionários públicos na campanha de Jatene, agora em 2010, bem como os valores declarados pelos fornecedores de Jatene, especialmente, na área da Propaganda.

E mais: vou juntar todo o material que investiguei sobre as campanhas de 2002 e 2010, com as contribuições da Vale às campanhas de Jatene, através de várias triangulações, e vou pedir que o MP investigue o financiamento da Vale a políticos e jornalistas paraenses, já que essa empresa possui inúmeros incentivos e interesses no Pará.

Além disso, vou levar ao MP o extrato contratual de uma arretada dispensa de licitação, para a locação de um helicóptero, assinada pelo ex-secretário de Saúde Fernando Dourado.

O problema é que Ronaldo Brasliense, mais conhecido como o “totó do Orly”, imagina que vai fazer comigo a mesma imundície que fez, durante quatro anos, com a governadora Ana Júlia Carepa: pensa que vai postar, impunemente, reportagens mentirosas, distorcidas pelos seus interesses inconfessáveis, para me caluniar.

O “totó do Orly”, porém, errou de Ana: eu me chamo é Ana Célia Pinheiro.

E agora vou é pedir ao Ministério Público para que passe o pente fino em tudo isso.

Para que não fique pedra sobre pedra.

Um jornalista que ameaça a liberdade de imprensa

 “Já decidi: na volta, só na semana que vem, vou escrever com detalhes duas historinhas sobre duas conhecidas blogueiras assessoras... De uma assessora vou contar sobre um estranho acidente com um carro oficial usado em campanha eleitoral e um acidente pouco esclarecido... Da outra blogueira assessora escreverei sobre a estranha compulsão de se envolver emocionalmente com o assessorado... Com nomes aos bois...”, escreveu Ronaldo, em três postagens seguidas no seu Twitter, na última quinta-feira, 9, bem ao seu estilo acanalhado.

No dia 10, à noite, foi mais explícito: “Vem aí mais um furo da repórter Ana Célia Perereca: a história do uso de um carro do governo na campanha eleitoral e um estranho acidente... Bomba! Bomba! Ana Célia vai dar detalhes do processo que move contra o Estado para receber polpuda indenização... Não deixem de ler!” 

Sobre Franssinete, ele havia escrito, no dia 9: “Franssinete Florenzano, a blogueira assessora, vai ter direito a mais de quinze minutos de fama... Posso garantir... A blogueira assessora Franssi precisa saber que errar é humano, persistir no erro é espoca bode! Venha quente que eu estou feverndo!”

O ódio de Ronaldo à Franssinete se deve ao fato de ela haver reproduzido em seu blog a resposta que dei a ele na caixinha de comentários da postagem “É Lindo o Amor”.

No entanto, os ataques dele a nós duas começaram antes: “coincidentemente” em 4 de dezembro, ou no dia seguinte à publicação por este blog de uma alentada reportagem investigativa sobre as contas de campanha de Jatene. (Aqui:

http://pererecadavizinha.blogspot.com/2010/12/advogado-pode-pedir-investigacao.html )

Lá, um dos fatos citados é a doação de R$ 1 milhão à campanha tucana por uma empresa que presta serviços à Vale, em várias regiões do País.

A informação acerca desses “laços de ternura” entre a Vale e os tucanos também foi objeto de uma nota no blog de Franssinete. Daí a reação de Ronaldo.

“Como a Perereca não se vende e é imparcial até a medula, espera-se uma análise das contas de campanha da companheira Ana Júlia”, escreveu ele, no dia 4.

E afirmou, também: “A blogueira assessora, a soldo do PT, volta a atacar. Tirou a camisa amarela e trocou, de novo, pela vermelha, Ô, racinha!”

Na verdade, as ameaças de Ronaldo contra mim vêm desde 2006, quando eu realizava uma série de reportagens investigativas sobre os governos tucanos, para o jornal Diário do Pará.

Naquela época, chegamos a ter uma discussão acalorada em um bar de Belém e no blog Quinta Emenda, no qual Ronaldo, como sempre um covarde, se escondia no anonimato para me atacar.

Na postagem “É Lindo o Amor”, as palavras que ele usou no comentário que respondi foram praticamente as mesmas de 2006.

Inconformado com a minha resposta, Ronaldo publicou em seu blog uma postagem ainda mais ofensiva a mim, “requentando” um ataque ao blogueiro Augusto Barata – talvez a imaginar que conseguiria me calar.

Aí, publiquei a postagem abaixo e Ronaldo resolveu twittar suas ameaças imundas.

Foi o seu grande erro – talvez o maior de toda a sua prostituída carreira.

Agora, vamos ver, com a ajuda do Ministério Público, quem é que tem o rabo preso, afinal.

FUUUUIIIIII!!!!!

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E já que o Ronaldo me dedicou, em seu Twitter, o réquiem de Mozart– coisa que também fez, como anônimo, em meu blog (ele é useiro e vezeiro em recorrer ao anonimato...) vou dedicar-lhe uma música que considero bem mais adequada a essa ocasião.

Para esse machista patológico e para o seu querido “Simão, o Brevíssimo”: