quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Disputa entre PMDB e PT do Pará chega à Câmara dos Deputados.





Num dia quentíssimo para a política paraense, o deputado federal Zé Geraldo, líder do PT pra Valer, uma das principais tendências do partido no estado, sentou o malho no PMDB.
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Abaixo, o pronunciamento do deputado, na tarde de hoje, na Câmara dos Deputados, encaminhado ao blog pela sua Assessoria de Comunicação.


Volto ainda hoje com uma postagem que estou tentando terminar – se é que as marchas e contramarchas ocorridas hoje na aliança entre o PT e o PMDB permitirão que eu acabe o meu material.




DEPUTADO FEDERAL ZÉ GERALDO COBRA RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO PMDB





Em depoimento na tribuna da Câmara Federal nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, o deputado federal Zé Geraldo cobrou dos parlamentares da Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) mais agilidade e responsabilidade para a aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).



“Falo sobre o delicado momento político e econômico que o Estado do Pará vive em função de decisões equivocadas por parte da presidência do PMDB. Lamentavelmente a Alepa já deveria ter aprovado o empréstimo em 2009 e até hoje não o fez devido ao fato de que o PMDB, que é um partido que tem o poder de decisão, uma vez que ocupa a Presidência da Assembléia Legislativa e a Presidência da Comissão de Finanças, além de possuir uma bancada significativa de deputados no parlamento estadual, estar agindo com um tipo de visão mais de disputa eleitoral do que com o compromisso com o desenvolvimento social, econômico e cidadão no Estado do Pará”, enfatizou.



De acordo com o parlamentar, para compreender a realidade no Estado é importante citar que durante muitos anos o Pará foi praticamente desprezado pelos presidentes da República anteriores no que se refere aos investimentos significativos em áreas estruturantes, além do que, no âmbito estadual, o Pará também foi vítima do descaso de gestores que não fizeram investimentos em políticas públicas para atender as necessidades de interiorização do desenvolvimento regional para os municípios e os seus habitantes, além dos reflexos da crise econômica internacional e as consequências históricas pelo fato da desoneração das exportações que não pagam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o setor mineral.


Segundo o parlamentar é inconcebível que “o PMDB, que representa um importante partido político no Estado e, inclusive, é parte integrante da base de apoio nacional e estadual, não esteja contribuindo no processo de aprovação empréstimo no Legislativo para que nós já pudéssemos aplicar os recursos, que já estão disponíveis, em obras essenciais para o desenvolvimento do Pará”, acentuou.


Zé Geraldo afirma ainda que neste triste cenário bancado pelo PMBD do Pará, “o governo estadual e o povo paraense ficam reféns desta posição política liderada pelo presidente da legenda no Estado, deputado Jader Barbalho. Posição esta que não contribui para o momento brasileiro e paraense. Muito pelo contrário”, disse.


O parlamentar frisou em seu pronunciamento que desde início da gestão do Presidente Lula, a realidade dos investimentos no Brasil teve uma mudança profunda estratégica e social. “O presidente Lula investe, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), milhões e milhões em asfaltamentos de rodovias, portos, hidrovias, saneamento básico, abastecimento de água, energia, educação, moradia, isso sem falar no Programa Bolsa família, o maior projeto de redistribuição de renda do mundo, e outros programas sociais”, recordou.


Zé Geraldo enfatizou não poder concordar com a postura do PMDB. “O governo federal investe milhões e milhões, inclusive direcionando recursos às prefeituras lideradas pelo próprio PMDB, como, por exemplo, a prefeitura de Ananindeua, além de outros municípios com grande participação do governo estadual.


“Toda a bancada federal do Pará no Congresso Nacional se empenha para levar recursos significativos para interiorizar o desenvolvimento, como ocorre nas áreas da saúde, agricultura, pesca, saneamento, estradas, educação, entre outras. É uma postura equivocada”, destacou.


O parlamentar disse também que não é aceitável esta prática antagônica ao desenvolvimento do Estado por parte da Alepa e do poder legislativo estadual.


“O Pará e a sua população não aceitam esse tipo de conduta disforme e impeditiva do desenvolvimento, na medida em que recursos volumosos deixam de ser votados por meras vaidades políticas. A população espera de grandes líderes e dos grandes partidos, políticas inovadoras, sérias, comprometidas com o interesse comum de seu povo. Não podemos voltar ao passado em que as disputas políticas míopes conduziram o Pará ao atraso profundo. Espero que o presidente do PMDB e seu partido reflitam sobre o que significa a posição de impedimento da aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). E deste modo, mude sua prática e assim tenhamos do PMDB uma atitude condizente com o que se espera de um grande partido” finalizou.

3 comentários:

Anônimo disse...

Perereca,

isso quer dizer que não deu certo aquela reunião entre os líderes dos dois partidos, na terça-feira em Brasília, que anunciaste com antecedência?

Na verdade, Perereca, continuo achando que essa aliança já acabou há tempos, desde o primeiro momento em que ogoverno Ana Júlia e o PT não cumpriram o acordo feito com o Jader por ocasião da aliança que decidu a eleição dela como governadora.

Tu achas, Perereca, que o Jader e o PMDB colocariam nas mãos da Ana essa montanha de dinheiro em pleno ano eleitoral? O que o PMDB ganharia com isso? O Jader seria burro em apoiar uma candidatura que tem rejeição como não se viu "nunca na história deste Estado"?

Minha opinião é que Jáder será candidato ao governo do Estado e essa decisão será anunciada não demora muito.

Finalmente, quem esse Zé Geraldo pensa que é para fazer esse tipo de cobrança? Ele pensa que tem moral pra isso? Ele já esqueceu daquele adesivo que ele, Airton Faleiro e Ana Julia usavam nos caminhões de transporte de madeira ilegal, na Transamazônia, em conluio com o IBAMA, para arrecadar dinheiro sujo para a campanha deles, em 2002?

Até hoje guardo um deles como lembrança.

Ah, se aquela CPI consegue quebrar o sigilo bancário da Joana Pessoa! Descobririam tudo!

Anônimo disse...

Esse Zé é um falso líder. Nunca ví de sua parte nenhuma iniciativa parlamentar para acabar com a lei Kandir. Fica aí posando de atuante. Ele não é. Se fosse, sua atitude seria outra. Quer 336 milhões de reais pra campanha, isso sim. Outra coisa, esse dinheiro é pra investimento não para o pagamento de custeio. Deixa de ser pila, Zé Geraldo.

Anônimo disse...

o ze geraldo nao se conforma com a lambada que a mulher dele pegou em medicilandia quando disputou a reeleicao.foi o pmbd que articulou a lapada,dai a dor de cutuvelo dele e pra isso nao tem remedio