segunda-feira, 28 de abril de 2008

emoção!

Xentes:



Sério que ando brincando de me emocionar com a Perereca.


Como fiquei com medo de algum apagamento acidental, copiei o blog.


Até porque pretendo lançar dois livros, no final do ano: um de artigos e matérias jornalísticas; outro, de produção literária, digamos assim.


E juro que me emocionei ao perceber o tanto que já escrevi.


A reprodução, em corpo pequenininho, deu mais de mil páginas! Mais de mil!...


E eu comecei a reler artigos, notícias, crônicas e poemas de outrora; coisas que já nem me lembrava de ter escrito.


Gostei à beça.


Até porque este blog começou como uma brincadeira – vide o nome escolhido...


Lembro que liguei para a minha mãe espiritual, a Eneida, e disse: decidi lançar um blog!... Assim, no meio da noite.


Aí, ela me perguntou que blog era.


E eu respondi: A Perereca da Vizinha.


E ela caiu na gargalhada...


Ao reler estas tantas páginas, percebi, de repente, que esta “brincadeira” já tem mais de dois anos. Pois, que nasceu em fevereiro de 2006.


Neste meio tempo, refiz o visual, apaguei acessos... Mas, sobretudo, cresci, mudei – de jeito, de corpo, de alma.


Cresci, junto com vocês. Aprendi a rir e a chorar junto com vocês.


Me debati, quis ir embora, voltei... E a gente a falar, a se identificar, mesmo que silenciosamente.


E a gente a se entender – mesmo nessa perplexidade diante do falar e do silêncio...


Bacana isso, pra lá de bacana.


Fico, assim, emocionada...


Vou “mimi”.


Na certeza de que hei de sonhar com cada um de vocês!...


Beijinhos.


E não deixem de ler o post abaixo, bem menos trêbado do que este!


FUUUIIIII!!!!!


Pagu



(Tem um preço... Não é mole não... Tem que ser macho!... Mas é bom!...)



Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta



Porque nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem



Ratátátá



Sou rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Fama de porra-louca, tudo bem
Minha mãe é Maria-Ninguém
Não sou atriz-modelo-dançarina
Meu buraco é mais em cima



Porque nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem



Ratátátá



Composição: Rita Lee e Zélia Duncan

Um comentário:

Anônimo disse...

Como leitora, agradeço a parte que me toca e deixo uma sugestão: que tal colocar todos esses registros (ou os mais importantes) em um livro. Eles contam, com maestria, uma parte da nossa história.
Parabéns, mais uma vez, pelo blog.
Lu.