O nada
Ainda que o visses antes,
quem garante seria teu?
E se fosse, o que seria,
se nem a ti consegues ter?
Não, ele se irá feito o rio,
as águas em que nasceu.
Lá longe, ao mar bravio,
o barco que se perdeu.
E a ti ficará a noite,
a imensidão dessa noite,
que não cessa e nem cala.
A dor que revira as entranhas.
O abismo indizível que chama.
O nada. Sim, o nada!
Belém, 09/04/2006.
2 comentários:
Uma agressão gratuita e preconceituosa contra os irmãos lusitanos, bem, típico de sua perereca suja.
Augusto Emilio
Só tem inteligência rara... Quer dizer, agora, que me imaginam indo pra porrada, hem, hem? O autor (ou autora) se pretende a própria Éris, não é mesmo? Pelo visto, a Perereca anda incomodando à beça. E vai incomodar muito mais ainda...Principalmente os lambe-botas do Barão. É que tem gente que não nasceu pra outra coisa mesmo...
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