O deputado paraense Wandenkolk Gonçalves (PSDB) teve ontem o seu batismo de fogo como combativo companheiro das lutas populares.
Tudo porque resolveu participar dos protestos em favor da PEC 300, que estabelece piso salarial para bombeiros e policiais de todo o Brasil.
Resultado: acabou levando um soco de um segurança da Câmara dos Deputados, que imaginou que o parlamentar fosse apenas um manifestante (sabe como é: em manifestante pode baixar porrada à vontade...).
Wandenkolk era o único parlamentar na manifestação e estava sem o broche que identifica os deputados.
Daí que o presidente da Câmara, Henrique Alves, ainda reclamou que “Vandinho”, como é mais conhecido, estaria “pregando a desobediência civil”.
E vejam só: com o soco, o nosso neocabano quase desmaiou de tanta dor (avalia o pessoal que leva spray de pimenta na cara, e pontapé, mesmo quando já está no chão...).
No entanto, tamanho disparate proferido pela Vossa Excelência que preside a Casa, fez ferver o sangue revolucionário de Wandenkolk, que tascou-lhe: “desobediência civil é o salário de R$ 1,3 mil que recebe um policial civil no Piauí, de menos de R$ 2 mil que recebe um policial no Pará, os filhos de policiais estarem passando fome".
Só faltou dizer, pra modo de deixar o discurso bem redondinho: “desobediência civil é o povo brasileiro com essa merreca de salário, enquanto os parlamentares ganham o que ganham”.
Mas, como diria o Zenaldo, “deixa pra lá”...
Eis que com o correr da luta (e mais alguns socos, é claro) Wandenkolk ainda acabará cantando a Marselhesa.
Ou, quem sabe, pedirá ajuda pro Edmilson, que tem know-how em reagir a agressões...
Ah, esse Vandinho!...
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Leia a matéria publicada pelo jornal O Liberal de hoje, na página 2 do caderno Poder (clique em cima do quadrinho para ampliar):
3 comentários:
Achei foi bom, o dep. é tão conhecido na câmara que nem os seguranças o conhecem.
Será que o quase nocaute perturbou a mente do Vandinho fazendo que ele falasse a favor da tropa do Para, contra o patrão dele Jatene. Bem que ele poderiavir pra oposição apoiando Helder, a mudança do Para.
mudança o quê cara pálida das 8:09 ? Um Helder que passou 8 anos sendo prefeito de minha Ananindeua e não conseguiu construir um hospital, nem mesmo um terminal rodoviário. E olha que ele tem um pai senador e uma mãe deputada federal. Aposto que nesses seus 8 anos a maioria das grávidas de Ananindeua tinham que recorrer à Santa Casa.
Por falar nisso seria bom que os jornalistas do grupo RBA investigassem quais os municípios que mais despacharam mulheres grávidas para a Santa Casa, em Belém???
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