sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pérola

Uma pérola da exatidão!



Peço perdão aos leitores pela longa ausência. Mas, além do trabalho, fui derrubada – o que é coisa rara – por essa virose horrorosa que anda por aí. Desde sábado, mal consigo me levantar do fundo da rede.


Por isso, só hoje tomei conhecimento do brilhante artigo do premiadíssimo repórter Ronaldo Brasiliense (http://www.blogdobrasiliense.com.br/ ).



Devo confessar que fiquei encantada com o texto, muitíssimo bem escrito, repleto de verdades incontestáveis e até de revelações surpreendentes.



Uma pérola da exatidão que, mesmo quando erra no gênero, acerta no subliminar...



Com a permissão do Ronaldo, transcrevo essa preciosidade, com os comentários que a acompanham. Ei-la:





A Augusto Emília, gago mental






26 de maio de 2008



Lá vou eu ter que gastar tempo e papel para responder a mais uma crise de gagueira mental do aprendiz de jornalista Augusto Emilia Barata, 54 anos. Vem o repugnante inseto mais uma vez investir contra os jornalistas que fazemos O Paraense: Ana Célia Pinheiro, Raimundo José Pinto, Ronaldo Brasiliense e Walter Pinto. Todos, sem falsa modéstia, incluídos entre os melhores do Pará.


Augusto Emilia é assim mesmo: despeitado até a porca medula. Essa é a diferença. Eu sou correspondente do jornal O Globo na Amazônia, Baratão é blogueiro de aluguel, eu já trabalhei na Veja, IstoÉ, Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Correio Braziliense, etc... Augusto Emilia foi escorraçado das redações dos jornais de Belém, nunca trabalhou na imprensa nacional e, até hoje, suas passagens por O Liberal são lembradas com gozações pelas muitas patetices.


Ganhei duas vezes o Prêmio Esso – o mais importante da imprensa brasileira – Augusto Emilia sequer foi finalista. Ganhei o Prêmio Embratel, Augusto Emilia, não. Ganhei o prêmio da Associação dos Magistrados Brasileiros, Augusto Emilia, não. Ganhei duas vezes o prêmio OK, Augusto Emilia, não. Ganhei o Prêmio Abril duas vezes, Augusto Emilia, não. Ganhei o prêmio Aimex, Augusto Emilia, não. Tenho o reconhecimento nacional como um dos mais competentes repórteres da Amazônia. Augusto Emilia não é reconhecido nem por seus cachorros.É por isso que Augusto Emilia é um recalcado. Sua gagueira mental, eterna e incurável, faz com que ataque todo mundo, o tempo todo, todo o tempo, sem provas. É por isso que enquanto eu coleciono prêmios, ele coleciona processos. Tenho uma legião de amigos, graças a Deus; Augusto Emilia tem um exército de desafetos. Sempre foi um mal amado. Não vou entrar em detalhes sobre a vida pessoal do Baratão, de sua relação com Dolores, porque tenho por norma não escrever sobre as relações pessoais de quem quer que seja. Se o político tal tem amantes, problema dele; se rouba dinheiro público, problema nosso.


O famigerado Augusto Emilia deveria, por isso sim, vir em público explicar porque é consultor-fantasma da Fadesp, de onde ganha do meu, do seu, do nosso dinheirinho, sem trabalhar. É um “fantasma”, blogueiro de aluguel, incompetente por natureza, que vai passar por essa vida sem deixar saudades. Como uma barata qualquer...


Resigne-se, Augusto Emilia, à sua gagueira mental.


Vá se tratar.


Ronaldo Brasiliense, repórter



Comentários



O Augusto Emília precisa de uma boa dose de inseticida. Talvez volte a ser gente.
PolíciaPostado por Gilvan on 2008-05-28 16:58:47

Você quer um Boletim de Ocorrência da década de 80 sobre mulher espancada?
CacetadaPostado por Antonio Fernando on 2008-05-28 00:39:08

O Augusto Emilia não explicou em seu blog como ganha da Fadesp sem trabalhar.
Chinelada!Postado por Laurent on 2008-05-27 23:34:42

Égua da chinelada! Escreveu tudo o que ele precisava ler. Gostei.
Cai a máscaraPostado por Zé Carlos on 2008-05-27 19:20:38

Enfim alguém com coragem suficiente para desmascarar o caluniador barato Baratão.
Ofensas


Nelson Rodrigues escreveu que toda unanimidade é burra e longe de mim pensar que não há muitos que discordem do que escrevo. Normal, do jogo democrático. Mas desafio quem quer que seja a mostrar uma única matéria minha onde tenham caluniado, injuriado ou difamado. Tanto, que não tenho um processo sequer. Acho que o Augusto Barata extrapolou. Sou um defensor ardoroso da liberdade de imprensa, fui diretor - pelo voto direto - da Federação Nacional dos Jornalistas -e não posso admitir que meu nome seja emporcalhado por um dito jornalista que acusa sem provas, mente como Goebbells, repetidas vezes, para tentar transformar a mentira em verdade. Não há ninguém nesse mundo que possa sequer insinuar corrupção em meus 32 anos de profissão. Não tenho patrimônio. Aliás, tenho sim: uma legião de amigos para comprovar que levo minha vida com dignidade.
Postado por Ronaldo Brasiliense on 2008-05-27 15:56:24

Postado por Cássio de Andrade on 2008-05-27 14:01:48
Senhor Jornalista. Eu seria a última pessoa a postar textos em seu blog, por razões óbvias que não precisam ser aqui repetidas. Você conhece minhas posições quanto ao jornal \"O Paraense\" e as deixei evidentes na refrega das cartas do Jornal Pessoal em 2001, infelizmente prolongadas pelo amigo Edir Gaia. Não me escondo em anonimatos tacanhos e debato de peito aberto as questões, porém, no limite da crítica e na aceitação tranqüila do contraditório. Você já me chamou de Lacássio e me divirto até hoje com isso, porém jamais usei de expedientes ofensivamente baixos para lhe alfinetar. O que me leva a postar aqui é que, independente do que eu pense sobre \"O Paraense\" e sobre você, de fato, a tolerância com o sr. Augusto Barata tem chegado ao limite. Essa forma de ataques gratuitos, ofensivos e tacanhos, precisam ser sim combatidos ao extremo por todos que defendem a liberdade de expressão com ética e caráter, atributos que passam longe desse arremedo de jornalista. Leio blogs e tenho ressalvas a muitos que abandonam o conteúdo pela fofoca e disse-me-disse. No Pará, poucos fazem debates com conteúdos e trabalham no limite do respeito e da tolerância. O da Franssinete, o do Aldenor, o Quinta Emenda e outros, aí incluindo o seu (mesmo que nem o acesse com freqüência também por razões óbvias)são exemplos que se pode mediar blogs sem precisar utilizar o caminho da estupidez e do baixo proselitismo. Infelizmente, é tão somente isso que se vê no tal Blog do Barata. Por ter entrado nesse blog em determinada defesa e até postando textos oficiais, até hoje tenho sido alvo de ataques pessoais de comentários absurdos de anônimos que ofendem minha honra e dignidade, por tabela em relação ao alvo mor das postagens. O mais incrível é que esse arremedo de jornalista não se acanha em oferecer como verdades, fatos eivados de boataria e cretinice. Tem se tornado um verdadeiro biombo das lavanderias periféricas. Defendo ardorosamente a liberdade de imprensa e expressão, porém, no limite da ética e do respeito à dignidade humana. Como se levar a sério um jornalista que somente trata os criticados pelos apelidos de baixo calão? De qualquer forma, é um debate que precisa ser feito nesse país: até onde vai a responsabilidade de um mediador de blog ao deixar publicar comentários anônimos (?) ofensivos, preconceituosos, racistas e caluniosos? Não seria ele co-responsável pelo texto, portanto, co-réu na qualificação de um crime de calúnia e difamação? Precisamos, a despeito das divergências naturais da vida e das opções políticas, abrir esse debate pois caluniar fere não somente o alvo, mas os que estão no seu entorno familiar. A dignidade humana e o respeito à privacidade familiar estão acima de qualquer divergência. Atenciosamente, Cássio Guilherme Franco de Andrade.




O silêncio de Emília, consultor-fantasma

28 de maio de 2008

Augusto Emilia Barata, aprendiz de jornalista aos 54 anos, ainda não explicou o que faz como "consultor-fantasma" da Fadesp, de onde ganha um dinheirinho do meu, do seu, do nosso bolso, sem trabalhar. O mamão do dinheiro público ainda se arvora de paladino da liberdade de imprensa. Impostor! A barata "fantasma" tem, como "fantasma" que é, muito tempo livre para caluniar, injuriar, difamar com suas fontes em "off" e, também, responder a incontáveis processos, cada vez mais freqüentes, diante da irresponsabilidade das informações torpes que divulga.

Reafirmo: é um recalcado, invejoso, incompetente, mal amado e gago mental - gagueira eterna, diga-se. Vá se tratar, portanto. E, para não dizer que não falei de quadrinhos: até onde eu sei, Bambi não tem chifres.


Emília e a oficina de reparos

29 de maio de 2008

Antes que o boato se espalhe como fogo em capim seco, uma fonte anônima faz a correção: os posteres sobre o aprendiz de jornalista Augusto Barata, 54 anos, trazem um erro crasso: as notas sobre o gago mental, mal amado, invejoso, recalcado, blogueiro de aluguel, consultor-fantasma da Fadesp - onde ganha do meu, do seu, do nosso dinheirinho sem trabalhar -, que não tem o reconhecimento nem de seus cachorros e é motivo de chacota em todas as redações por onde passou por suas patetices e incompetência trazem um grave erro de grafia, culpa do corretor: onde se lê EMILIA, leia-se Emilio. Perdão, leitores.



PS - A nova edição de O PARAENSE já está nas bancas. Não perca as revelações sobre quem banca o primeiro jornal do Pará!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

pensando...

Pensando, pensando...


Dia desses, disse a um senhor bem bacana: esta será a minha última campanha, as municipais de 2008.


Talvez que ele não tenha acreditado. Mas, eu não estava brincando.


Esta será, sim, a minha última campanha. E é provável que as matérias que ora escrevo sejam as últimas que publicarei.


Pelo menos nos jornalões, nos grandes veículos de comunicação.


Depois de tantas campanhas e dos 28 anos de jornalismo que completei, no mês passado, acho que tenho todo o direito, sim, de fazer alguma coisa diferente.


Tipo, esquecer, nem que seja por um tempo, o mundo que me cerca, todo o entorno, e fazer e ser aquilo que bem me apetece.


A política é uma coisa complicada.


Ao mesmo tempo em que vemos nela o único instrumento possível de transformação do mundo, ela também tem o dom de nos corroer por dentro, a triturar todos os sonhos que acalentamos.


Quando a gente volta os olhos ao passado, principalmente nós, que militamos a vida inteira nas esquerdas, a impressão que fica é a de alguma miragem perdida no tempo.


A miragem que somos nós, nos sonhos, nas esperanças que tivemos.


Creio que, desde sempre, houve em nós alguma coisa a nos impulsionar à esperança. É isso mesmo: a nos impulsionar à esperança.


Recebemos uma inteligência e uma educação que nos permitiram pensar o mundo.


E, contrariamente ao que estava previsto para nós, resolvemos contrariar o mundo.


Abrimos mão das dulcíssimas posições, os lugares que socialmente nos foram destinados, por um desejo, uma ânsia, que havia em nós.


A vontade de construir um mundo diferente, sem essa miséria e discriminações horríveis que temos; a vontade de derrubar barreiras, de suprimir interdições...


Acho que até conseguimos mexer, modificar.


O mundo, certamente, não será mais o mesmo depois de nós!...


Mas, assim como não foi o mesmo depois de nossos pais e avós e de todos os nossos tatatatatatata-antepassados...


Bastará, então, apenas a certeza do dever cumprido?


Sei lá, estou apenas bebendo e divagando, ou o caro leitor ainda não percebeu?


Tento me reencontrar.


Sonhar os desejos, as esperanças que ficaram no meu passado - e que são a força que me leva adiante...


Tento me ver, apesar do mundo.


Tento querer e sentir por mim mesma.


Tento não naufragar, como naufragam tantos mundos, abalroados pelo dia-a-dia.


Tento ser um universo em mim mesma.


A ver estrelas, onde tantos afirmam inexistirem estrelas...


A construir jardins, no deserto de cada alheio coração!


Mas isso cansa, sabem, caríssimos leitores.


Principalmente quando se é mulher, fêmea, ou qualquer outra classificação que se dê a esses seres “penetráveis”, que somos nós.


E talvez que aí é que seja preciso mergulhar nos bastidores.


Desaparecer da terra, para reaparecer no mar.


Sei lá, tenho pensado no que sou, no que quero, no que importa para mim, para mim de fato, e não, apenas, para o mundo ao redor.


Como a criança que deseja um doce e escuta da mãe mil sermões.


Como alguém que conhecesse o significado, o mistério, do próprio desejo...


Alguns dirão que sou demasiadamente inquieta – e quem não é?


Quem não quer ser além do que é e ir além do que possui – ou daquilo que o possui?


Quem não deseja além da efemeridade?


Acho que vou parar de beber e vou fumar maconha – talvez que isso me acalme.


Se é que existe álcool, fumo ou reza que nos acalme a alma...


Não quero querer o que os outros querem.


Não quero desejar, simplesmente, o que os outros desejam que eu deseje...


O que eu quero é o singular, o único, o possível - em mim e para mim.

Mesmo que esse seja o impossível para todo o resto do mundo...


E como que estou num dia light e diet, ou sei lá o que seja isso – e quem sabe, afinal, aquilo que é? – vou deixar a vocês uma musiquinha bem bacana.


A vocês que me aturam



2001



Astronauta libertado
Minha vida me ultrapassa
Em qualquer rota que eu faça
Dei um grito no escuro
Sou parceiro do futuro
Na reluzente galáxia



Eu quase posso palpar , a minha vida que grita
Emprenha e se reproduz, na velocidade da luz
A cor do céu me compõe, o mar azul me dissolve
A equação me propõe, computador me resolve
Aahhh



Astronauta libertado
Minha vida me ultrapassa
Em qualquer rota que eu faça
Dei um grito no escuro
Sou parceiro do futuro
Na reluzente galáxia



Amei a velocidade, casei com 7 planetas
Por filho cor e espaço , não me tenho nem me faço
A rota do ano luz, calculo dentro do passo
Minha dor é cicatriz, minha morte não me quis




Nos braços de 2000 anos, eu nasci sem ter idade
Sou casado, sou solteiro, sou baiano, estrangeiro
Meu sangue é de gasolina, correndo não tenho mágoa
Meu peito é de sal de fruta, fervendo num copo d''água



Astronauta libertado
Minha vida me ultrapassa
Em qualquer rota que eu faça
Dei um grito no escuro
Sou parceiro do futuro
Na reluzente galáxia



(Tom Zé / Rita Lee)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Aviso



Atualização do blog



Queridinhos:


Devido a questões de trabalho, este blog só será atualizado no final do mês.

Até lá, beijinhos, beijinhos, beijinhos!


FUUUUIIIIIII!