O advogado Franciney Goes Cardoso afirmou, ontem, à Perereca da Vizinha que foi, sim, torturado dentro da Seccional do Comércio, em 1997, pelo delegado Roberto Teixeira de Almeida e pelos policiais militares Marcelo Chuvas Simonetti (na época tenente, hoje major), Ricardo da Silva Vaz Teixeira e Ricardo Nascimento da Trindade.
“Ele (o delegado) me deu um soco na boca e eu me desequilibrei e caí da escada. Aí, quando eu estava caído lá embaixo, os PMs vieram pra cima de mim e me chutaram. Depois, eles me levaram pra uma pocilga imunda ( uma cela), para me torturar. Me deram bicuda, soco, pontapé, tudo o que você imaginar. Eu comecei a chorar”, contou.
Roberto Teixeira de Almeida e os três PMs são réus no processo 0004029-80.2010.814.0401, que tramita na 4 Vara Criminal de Belém e tem audiência de instrução e julgamento marcada para o próximo dia 15 de fevereiro. A acusação é de roubo e tortura.
Além de Franciney, figuram como vítimas os irmãos dele, Dener Francisco Góes Cardoso e Sandra Lúcia Góes Cardoso, e o psicólogo e advogado Marcelo Rodrigues Bastos.
Apesar de o processo envolver acusação de tortura, Roberto Teixeira assumiu, anteontem, à Diretoria de Polícia Metropolitana (a portaria de nomeação dele para o cargo de diretor está publicada no Diário Oficial de hoje, 08).
A Secretaria Estadual de Comunicação diz ignorar se o governador Simão Jatene tem conhecimento das acusações que pesam sobre o delegado. Roberto Teixeira nega as acusações (Clique aqui para ler a reportagem anterior).
Outro acusado no processo, o major Marcelo Chuvas Simonetti, seria, hoje, o comandante do 21 Batalhão da Polícia Militar, em Marituba.
Hematomas de coturnos e laudo “guardado” no IML
Franciney garante que pediu a anexação ao processo do laudo do exame de corpo de delito, no qual teriam sido constatados hematomas causados por coturnos (botas usadas por militares), por todo o corpo dele: braços, peito, costas, pernas.
E que, ainda em 1997, denunciou o caso às corregedorias das polícias civil e militar e ao Procurador Geral de Justiça. Mas, segundo ele, até para obter esse laudo do Instituto Médico Legal foi um parto: passaram-se seis meses e o documento só lhe teria sido entregue após a interferência de dois deputados.
“Naquela época (1997), o diretor do IML era o doutor Malcher e ele era amigo do deputado estadual Haroldo Martins. E quando ele (Malcher) trouxe o laudo, ele disse que havia uma ordem da cúpula da polícia para que aquele laudo não fosse enviado à polícia. Isso, é claro, para que não chegasse à Justiça. Só consegui o documento porque procurei um deputado federal e pedi para que ele falasse com o Haroldo Martins”, relata.
No Ministério Público, a denúncia também caminhou a passos lentos: o promotor que denunciou os policiais à Justiça, Franklin Lobato Prado, disse que o procedimento chegou às mãos dele apenas em 2010 – ou seja, 13 anos depois da denúncia de Franciney.
“Eu recebi esse procedimento da Procuradoria Geral de Justiça em 2010 e fiz logo a denúncia. Se bem me lembro, levei apenas cinco dias para isso. Ao que parece, estava faltando um documento, mas eu telefonei ao advogado, ele juntou o documento e eu apresentei a denúncia”, contou o promotor.
Franklin Prado ressaltou que não pode falar sobre o que aconteceu antes de o procedimento chegar à mesa dele. Mas não descarta a possibilidade de que tenha sido “engavetado” na polícia.
Ontem, a Perereca não conseguiu obter esclarecimentos do procurador geral de Justiça, Antonio Barletta, para que se saiba, afinal, onde o procedimento ficou parado - na polícia ou no Ministério Público.
A Assessoria de Comunicação do MPE disse que não conseguiu falar com Barletta, que tinha um compromisso externo. Hoje, a informação foi a de que esse posicionamento oficial só sairá, possivelmente, na segunda-feira, devido à necessidade de levantar a tramitação processual.
“Só não matei esses bandidos depois porque tinha filhos pra criar”.
Franciney Goes Cardoso também negou que estivesse bêbado, naquela madrugada de 22 de novembro de 1997, quando teria sido torturado na Seccional do Comércio.
“Não tenho o hábito da bebida e duvido que alguém já tenha me visto bêbado”, afirma.
Por telefone, ele deu a sua versão dos fatos.
Segundo seu relato, ele estava com a família num camarote que havia comprado para o Carnabelém, na avenida Doca de Souza Franco, quando retirou do pulso um relógio de ouro que ganhara de presente de um grupo de garimpeiros para os quais advogava. O irmão, Dener, viu o relógio em cima da mesa, colocou no pulso e começou a brincar com ele. Franciney então lhe disse que levasse a jóia e a devolvesse só no dia seguinte. Mais tarde, o rapaz foi-se embora para casa, em companhia da irmã.
Pouco depois, porém, o advogado recebeu um telefonema dos irmãos dando conta de que haviam se metido numa confusão, num estacionamento, e que estavam presos na Seccional do Comércio. E mais: que o relógio de ouro, que havia sido retirado do pulso de Dener para a colocação das algemas, estaria na posse do então tenente Chuvas Simonetti.
Franciney se dirigiu, então, à Seccional e foi falar com o delegado Roberto Teixeira. “Me identifiquei, mostrei-lhe a carteira de advogado, que ele (o delegado) meteu no bolso, o que não é correto. Disse a ele que os PMs estavam com o meu relógio. Aí, ele mandou que eu descesse e esperasse lá embaixo. Então, eu disse que ele me respeitasse e devolvesse a minha carteira. Aí, ele se virou e me deu um soco na boca”, relata.
O soco teria feito com que perdesse o equilíbrio e caísse da escada. Depois, teria sido espancado a chutes pelos policiais militares e levado para uma cela, onde teria sido torturado.
A violência só teria cessado ao amanhecer, após a chegada de conselheiros da OAB e, especialmente, de repórteres dos jornais locais, acionados pela esposa dele.
“Por causa disso, passei um tempo desiludido, porque aquilo é um covil de bandidos que não têm respeito por ninguém. E só não matei esses bandidos depois, um por um, porque tinha filhos pra criar, tal o ódio que passei a nutrir por esses vagabundos”, recorda.
“Eu fui torturado. Tirem a foto, para que eles nunca mais façam isso a outra pessoa”
O advogado nega ter agredido Roberto Teixeira com um soco, e a delegada Nilma de Almeida com um chute, como afirma o delegado.
Argumenta que seria até contra as leis da Física que, ao dar um soco no delegado, acabasse caindo da escada: “Se eu desse um soco nele, o que é que me faria cair da escada? Quando se dá um soco em alguém, a tendência é que o corpo vá pra frente, não para trás”.
E prossegue: “Mas vamos supor que, contrariando todas as leis da Física, eu tivesse dado um soco nele e caído da escada: o que é, qual seria o móvel, que me levaria a chutar, e ainda no chão, uma pessoa que eu nem conhecia, e ainda por cima uma mulher? Entra na sua mente isso?”
Segundo ele, a delegada nem estava metida na confusão: “Ela estava dormindo numa sala e, quando foi de manhã, o delegado Fernando Flávio (hoje presidente da Adepol), resolveu fazer o flagrante contra mim e mandou chamá-la, para ser vítima também”.
E comenta: “você imagina uma ficção dessas? Como é que um advogado criminal com dez anos de profissão, como eu tinha na época, não ia saber chegar numa delegacia? Como, mesmo a pessoa mais simples do mundo, vai acreditar numa coisa dessas?”
Ademais, observa, mesmo que estivesse bêbado e drogado, “nada disso justificaria o que passei. Se eu estivesse bêbado, ele (o delegado) deveria ter me prendido, me colocado numa cela especial e até chamado a imprensa, para mostrar o que a OAB estava permitindo que acontecesse – um advogado bêbado. Mas quem chamou a imprensa foi a minha esposa. Os repórteres, que eu conhecia, até me disseram: tire isso por menos, para o bem do senhor. Mas eu respondi: eu fui torturado. Tirem a foto, para que eles nunca mais façam isso a outra pessoa”.
Franciney afirma que a Corregedoria de Polícia Civil abafou o caso e que, se a demora na tramitação da denúncia que fez ao MP tiver ocorrido dentro do próprio MP, é porque, certamente, “houve tráfico de influência”.
Ele nunca recuperou seu relógio de ouro, que teria desaparecido nas mãos dos policiais.
Pelas provas que existiriam no processo, diz que “não tem como”o delegado e os três PMs não serem condenados. Mas, reflete, “nada disso retira as porradas que peguei e a tortura que sofri”.
“Eles não estão pagando esse crime pra mim, mas, para a sociedade. Isso o que eles fizeram comigo, tá sujeito fazerem com o filho de todo mundo. E ele (o delegado) para mim não é um cidadão: é um criminoso que ainda não pagou esse crime para a sociedade”, ressalta.
“Aqui dentro termina os teus direitos”, teria dito o delegado Roberto Teixeira ao advogado.
“Não satisfeitos com a violência, ao colocarem o ofendido FRANCINEY dentro da cela, o Delegado acusado disse a citada vítima: “aqui dentro termina os teus direitos” (textuais). Aplicou outra surra no referido ofendido, espancando-o com chutes e socos por todo o corpo, juntamente com seus comandados e os PMs supracitados, causando-lhe intenso sofrimento físico e mental.
Após muitas agressões e humilhações, a vítima FRANCINEY alegou que tinha filhos para criar e pediu para que não o espancassem mais, razão pela qual finalmente pararam. O ofendido já estava quase desfalecido. Colocava muito sangue pela boca e sujou toda a sua camisa”.
Os trechos acima foram retirados da denúncia do promotor Franklin Prado contra o delegado e os três PMs. A cópia dela (na verdade, o modelo que o promotor conseguiu localizar em seu computador) você lê clicando aqui.
Há pouco, Franklin Prado também confirmou à Perereca que no laudo do exame de corpo de delito de Franciney constam hematomas que teriam sido provocados por coturnos.
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Atualizada às 17:30:
O advogado Franciney Goes acaba de enviar ao blog cópia do laudo do exame de corpo de delito. Clique na imagem para ampliar:
39 comentários:
Não importa o tempo que leve uma ação, o importante é que o Poder Judiciário faça justiça. O advogado está certo a justiça é para a sociedade e não para ele!
Gente, não podemos ficar calados, vamos denunciar, esse caso, a nivel nacional e internacional.
O TEN CHUVA SIMONETTI, HOJE É MAJOR DA PMPA E COMANDA O 21° BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR, SEDIADO EM MARITUBA.
PERERECA,
Nao entendo o motivo que levou o Ministerio Público, a não denunciar os outros Delegados, principalmente, o FERNANDO flávio, já que ele diz, que estava no local, ouviu os gritos da vitíma e ainda fez um Flagrante ilegal.
Pereira Nascimento
Esse Fernando Flávio, não é o mesmo, que é presidente da Associação dos Delegados. Como se ver, esses Delegados, estão muito bem representados.
PERERECA
Seria bom, voce, enviar esse caso, para a Secretario Nacional De Direitos Humanos, da Presidencia da Republica.
Perereca,
Entendo, que esse é o tipo do caso de tortura, que está bem provado, e que o Poder Judiciário, deve aproveitar e dar uma senhora resposta a sociedade, e aos agentes Públicos, que ainda utilizam a Tortura, como metodo de interrogatório.
Pestana Silva
Esse Governo do jatene, a cada dia, produz uma cagada, o meu voto e de minha familia, nunca mais.
Cicero Chagas
Perereca,
O Ministerio Público, tem que mandar apurar as responsabilidades, de todos, que contribuiram, para o não andamento do Inquérito Policial e do Processo Criminal.
Que negócio é esse Jatene, fica parecendo que voce, tem o rabo preso com esse Secretario de Segurança Pública. O cara, só faz merda e causa desgaste a sua pessoa.
Geremias Dias
A Comissão de Direitos Humanos da ALEPA, que tem como presidente o Deputado Edilson Moura, não faz nenhum pronunciamento sobre esse caso. Acorda Deputado Edilson Moura.
Carlos Peixoto
Perereca,
Esse Governo Jatene, é movido a escandalos, prestem atenção, que quase todo dia tem escandalos.
O Governo jatene, é muito mediocre, daí, essas situações vexatórias.
E o senador tapioqueiro? Que palhaçada ele tá fazendo no Senado hem? Como se fosse o mais justo e limpo de todos os políticos...kkkkkk, ele pensa que não sabemos de suas roubalheiras na AL. Perereca relembre as historinhas macabras que já publicou contra ele...
E a OAB na época não fez nada, muito estranho.
Perereca
O Governador jatene, além de omisso, é conivente, com esses absurdos que vem ocorrendo no Governo dele.
Bernardo Silva
roberteixeira irmão da exdeputada e cunhado do deputado bi. tudo se explica.
Égua jatene, que sacanagem é essa. Assim, com todos esses escandalos, esquece 2014, que não vai dar.
Esse é o nosso poder público...
Estranho o caso Roberto Teixeira não ter sido denunciado por outros blogs e pela imprença escrita.É bom a perereca encaminhar esses fatos para os jornais e entidades de Direitos Humanos.
Perereca,
Esse é o modo Tucano,de Governar
Perereca,
Seria bom, perguntar ao Promotor, porque os outros Delegados, que estavam no local, não foram denunciados.
Anselmo farias
Li em um dos comentários que um dos acusados comanda o batalhão da PM de Marituba, agora entendo por que Marituba esta mergulhada na violência.
12:05 AM
O irmão da ex-deputada e cunhado do deputado não é Roberto e sim ALBERTO TEIXEIRA, atualmente superintendente regional em Marabá, recebendo como capitão PM da reserva remunerada.
Alguém aí, de peso, pode pedir uma CERTIDÃO, com base no inciso XXXIV, do art. 5º, da Constituição Federal, sobre que providências administrativo-disciplinarfes foram tomadas e seu resultado.
Quem se habilita? Que tal iniciar pela Comissão de Direitos Humanos da OAB?
E a Associação dos Advogados Criminalistas do Pará, não poderia dar uma força?
E a Associação dos Defensores Públicos do Pará, cuja carreira foi reaparelhada ante um movimento internacional e nacional de Direitos Humanos vai ficar calada?
O cara não é associado, mas a entidade representa aqueles que possuem legitimidade para defender as vítimas de tortura. Vai ficar muda?
Definitivamente, esse Governo jatene, não tem mais jeito. Acabaou.
Ainda nao entendi ainda essa aparicao da filha do Jatene na midia. O que ela é afinal? Quer se candidatar a que cargo? E cada um que aparece que meu Deus! Tenha santa paciencia.
Um absurdo sem precedentes, e a OAB que não apoiou o advogado? Denuncie na comissão de direitos Humanos da Presidencia da Republica e procure a SPDDH para que faça uma denuncia internacional paraque o Governo do Estado do pará seja responsabilizado, existem precedentes, procure a SPDDH. Uma vergonha um delegado desses ainda ser nomeado, esta institucionalizada a tortura no Governo Jatene, e quanto a ALEPA, que alguém citou ai, bem como o TJ, são um grande fosso , uma lama na qual os poderes convergem competindo entre si para quem é o mais sujo, O Estado do Pará precisa de uma intervençao Federal, pois do jeito que tá ninguém aguenta mais, é muita corrupção e bandido num só Estado. Vergonha!!
E vc doutor,o que fez para ser preso? Com certeza estava rezando na basílica de nazaré quando foi abordado.Com certeza falou no momento para os policiais: VC SABE COM QUÉM ESTÁ FALANDO?E se rebarbou com os policias,agora quer dar uma de vitima.NINGUÉM NESSE MUNDO É PRESO SEM MOTIVO ALGUM.SOU POLICIAL E JÁ PRENDIR VARIAS VEZES ESSE TIPO DE GENTE,QUE NÃO RESPEITA O POLICIAL.A EDUCAÇÃO DE UM POLICIAL, TERMINA QUANDO COMEÇA A DO CIDADÃO INFRATOR.
Se a justiça nesse país fosse séria, o Delegado Fernando Flávio também deveria estar sentado no banco dos réus, junto com o Delegado Roberto Teixeira.O Promotor do caso deve ficar atento ao depoimento que o Delegado Fernando Flávio irá prestar no dia 15 desse mês pois sua esposa ,a Delegada Leomar, acaba de ser nomeada pelo Secretário de Segurança Luis D. Fernandes Diretora de Recursos da Polícia Civil com um poupudo DAS.
Impressionante como o padrão de auxiliares do governador vem decaindo.Desse jeito a oposição nem tem trabalho.
Sera que o Advogado nao fez nada mesmo ou se baseando no fato da profissao desacatou e agrediu o delegado?Precisa ser apurado corretamente antes de condenar o Delegado.Blog ja e Tribunal para condenar ?
ola, vamos fazer uma convocaçao para o dia do jugamento para nas manifestarmos em frente ao forum, sem mobilizaçao nao ha conquista da sociedade, hj as coisas so acontecem se o povo se manifestar é na pressao, vamos la usem o faceebock, orkut ou os twiiten, vamos lá ta na hora de gritarmos.
MARIO FERNANDO
Perereca
Acho melhor você investigar melhor sobre o delegado Roberto Teixeira. É um homem sério e as notícias que se sabe de quando era corregedor de policia, era um combatente dos policiais violentos. Investigue, não faça injustiça. Esse caso, me parece, arrogância de advogado que chega na delegacia e pensa que é dono do mundo, quer resolver no grito. se houve tortura, procure saber quem torturou.
Ei Anônimo das 11h54 !!! O Jatene mão tem oposição. Todos, eu disse todos comem em sua canoa de pesca. Seu cesto está de carregado de peixinhos e peixões. É um governo que não tem oposição. É um samba de uma nota só. Ninguém ainda ousou ser OPOSIÇÃO. Esse é parazinho.
Valei-me Nossa senhora, esse Governo, jatene, está bacana, continue assim, a primeira eleição, está na porta e a segunda, está próximo.
Com cuspe e jeito, se dobra qualquer sujeito! Ou com educação e polidez...
Mas com certeza o nobre causídico aloprou com a equipe de PMs e com o delegado plantonista! Duvido que não tenha cheirado uma gota de álcool, que estava de cara limpa! Duvido! Cadê o exame de dosagem alcoólica? Pela descrição dos contatos, deputado sicrano, senador fulano, o cara se acha! Ah, afirmar que não matou o delegado nem o oficial PM revela toda a trama da estória e quem é a figura ingênua e inocente que levou um corretivo nunca dantes recebido!!
o Ministério Público do Estado do Pará deverá responder porque um procedimento realizado em 1997, ou seja, no século e milênio passado, já fazendo 15 anos, ainda não foi julgado.
É o motivo de sempre: esperar que o crime prescreva, para deixar os infratores impunes. É isso, uma manjada estratégio cujo objetivo é inconteste: I-M-P-U-N-I-D-A-D-E!!!!
Mas, como o crime de TORTURA é: i-m-p-r-e-s-c-r-i-t-í-v-el, vão fazer de um tudo, isso mesmo, de um tudo para desclassificar para uma lesão corporal e que se assim ocorrer, há muito já prescreveu! Já prescreveu mano!!!
É assim que funciona a Justiça em nosso País. É uma vergonha, uma verdadeira máfia em prol da impunidade daqueles que são rotulados de prestigiados.
Enquanto isso, todos os dias, os pobres, os desvalidos, são condenados, seja na Justiça Comum, como nos Juizados Especiais.
Tem processa criminal que transita em julgado (esgotam-se todos os recursos possíveis ou a parte condenada, o pobre, não recorre) em menos de três anos.
Esse é o princípio da IGUALDADE quando alguns são mais iguais que os outros.
ROBERTO TEIXEIRA e seus concorrentes são MAIS IGUAIS que a VÍTIMA e criminosos assalariados ou desempregados.
Fazer o quê mano?????????
Perereca,
É público e notório, na Policia civil, ninguém gosta do Roberto Teixeira, em razão da sua soberba, ignorancia, má educação e pratica de arbitrio. Se você, fizer uma pesquisa, facilmente, vai constatar que de 100 Policiais, 99detestam o citado Delegado.
janary Sergio
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