Aviso ao Orly Bezerra

Em junho do ano passado, quando estavas com medo que o Jatene perdesse a eleição, vieste chorar no meu ombro e pedir ajuda.

Mesmo sabendo como seria tratada pelos puxa-sacos que te cercam, resolvi te ajudar.

Não foi a primeira vez, não é Orly?

Aliás, por duas vezes até te safei o pescoço – e nós dois sabemos disso muitíssimo bem...

Por gostar de ti, resolvi te dar este ÚLTIMO aviso: segura o teu totó.

Não vou mais avisar. Vou começar a PUBLICAR.

E sabes que eu provo, não é Orly?

Resolvi te dar este aviso publicamente, para que depois não venhas te fazer de vítima – papel que, aliás, muito aprecias...

Até as pedras de Belém sabem a quem serve esse vira-lata.

Por isso, não podes alegar, candidamente, que ignoras o que ele anda a fazer.

Aviso de amiga: segura o teu sarnento.

Não me obrigues a ar-re-pi-ar.

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Atualizado às 13h23 do dia 21:

Gostaria de esclarecer alguns pontos em relação a esta postagem.

Não estou “chantageando” o Orly, como dizem alguns anônimos: estou simplesmente a avisá-lo que já perdi a paciência e que vou parar de poupá-lo.

Sim, ando a poupar o Orly. E isso eu confesso, admito.

Tenho feito vista grossa, em relação ao Orly, durante a leitura do Diário Oficial e de outros documentos.

E se quiserem me apedrejar por isso, à vontade.

O que faço, assumo; o que escrevo, assino embaixo.  

E só queria poupá-lo, apenas isso...

Não sei como poderia ser acusada de chantagem. Não tenho nada, a não ser dívidas, que vou pagando como Deus permite.

Poderia viver muito melhor, bem sei. Mas fiz uma escolha. Por isso, não me queixo. Ao contrário: dou é graças a Deus.

O que fiz, portanto, foi apenas avisar o Orly – e avisar publicamente – de que já não tenho mais paciência para os ataques desse cachorro raivoso, um sujeito seboso, iníquo.

Um aprendiz de ditador que fala tanto em “liberdade de imprensa”, mas que se pudesse amordaçaria todos os repórteres, para proteger os governos que o favorecem financeiramente.

Um sujeito que se dispõe a defender até o que há de mais nocivo e retrógrado nesta terra, apenas para obter ganhos pessoais.

Esse animal pertence ao Orly – todos sabem.

E é por isso que já não posso mais conceder ao Orly o benefício da dúvida.

Não quero mais conceder ao Orly o benefício da dúvida.

E considero que os ataques desse cachorro ocorrem, sim, a mando de seu dono.

Não quero, não preciso e nem espero nada do Orly.

Quando ele me chamou na Griffo, logo depois da campanha, para me fazer uma proposta bacana de trabalho, disse a ele que a única certeza que eu tinha, naquele momento, era que não queria participar desse governo.

O problema é que aprendi, com o DAS que tive no começo do governo da Ana Júlia, que existe uma incompatibilidade visceral entre reportagem e assessoria de imprensa, especialmente, do Governo do Estado.

E se não tenho medo de errar, também não me permito, jamais, repetir o erro.

Esclareço, ainda, aos anônimos que não pretendo publicar “inverdades” – nunca o fiz.

O que publico, provo; se não posso provar, não publico.

E só fico um bocado incomodada – e até com o coração dolorido – é quando tenho de publicar fatos que envolvem pessoas de quem gosto.

Mas não vou mais aceitar ataques desse animal arrogante, burro e metido a troglodita.

NÃO QUERO MAIS ACEITAR ISSO.

E é por isso que resolvi avisar ao Orly que não espere mais de mim qualquer condescendência.

E agora, me desculpem, mas tenho matéria para escrever.

FUUUIIIII!!!!!!