quinta-feira, 26 de abril de 2007

Desapartando


Nunca pretendi fazer deste blog um ring. A não ser que fosse etílico. Aí disputaria com qualquer comentador...

Mas, se vocês querem isso, viajem, questionem. Publico. É o que me é dado fazer.

O único post que rebato é o do primeiro anônimo: jamais publiquei denúncia sem prova.

Posso, até pelo cansaço, ter errado num número. Afinal, passei, sozinha, noites e noites a cruzar pilhas de documentos.

Mas, a essência de uma denúncia, nunca errei.

Até por medo. Não por mim. Mas, pelo prejuízo que causaria ao denunciado. Que, por mínima possibilidade, talvez, fosse inocente...

Acho que é por isso que os promotores públicos, em geral, me respeitam – e eu a eles.

Todos compreendemos a trabalheira que isso tudo dá.

Aliás, aos meus amigos, promotores, digo o seguinte: lamento, profundamente, ter optado pelo jornalismo. Faria muito melhor – e hoje eu sei – se tivesse, como imaginei, em 1985, optado pelo Direito.

Por instinto, continuaria a investigar. Contra todos os santinos, continuaria a investigar...

Como fizeram muitos de vocês, aliás!

E, tal e qual a vocês, pouquíssimo me bastaria!

Porque, o principal, seria essa satisfação indizível de servir à sociedade!

Não, apenas, a quem nos paga.

Mas a quem, nós, de moto próprio, resolvemos servir!

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