Que coisa linda, nė?
Majestosa, cheia de
vida!...
Um Ser tão
grandioso, que só mesmo Deus para criar...
Quantas de suas
irmãs também destruídas pelo macaco humano?
Quantas de suas
irmãs tombarão hoje, amanhã e depois, e depois, e depois...
Aqui mesmo, em
Ananindeua, não cessam as motosserras.
E quando escuto o
barulho delas, o meu coração se agonia, aperta...
Porque antevejo o
silêncio da Vida, da Terra...
O horror!...O
horror!...O horror!...
Os pássaros
emudecem.
E até os ventos se
recusam a soprar.
A minha alma
estremece, pela parte de mim que se foi, com as folhas e os frutos que nunca mais
serão...
E eu penso: quando
foi que tantos de nós perderam a capacidade de sentir a dor das nossas irmãs?
Quando foi que
esquecemos de quem somos, o que somos?
Como foi que nos
tornamos esse bicho tão destruidor?
A mais nociva das
espécies que já habitaram este planeta.
A única que pode
ser chamada cruel, pela consciência que tem de si e do mundo.
A única que
compreende o afeto que desperta em todos os bichos, quando os afaga...
Mas que mesmo assim
continua a dizimá-los, como se fossem nada...
A única, sim, a
única, que não deixará saudades.
Que provocará um
suspiro de alívio, uma grande festa,
da Terra e por toda
a Terra,
quando, enfim,
extinta...
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A informação do
Robson Santos, no grupo Nostalgia Belém (Oficial), no Facebook, sobre a bela
foto aí em cima: “Imagem rara da árvore Castanheira que ficava na BR 316. Ela ficou de pé até o começo da década de 90
próximo ao shopping do mesmo nome. Ano de 1977. Acervo Nostalgia Belém”.
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