sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Rosaly

Publico o recado que recebi via e-mail, sem possibilidade de publicação na janelinha. Um comentário importantíssimo, diga-se de passagem:


Caros amigos,

Apóio inteiramente a campanha contra o blog do Barata. Quem militou no sindicato dos jornalistas nos anos 80 conhece muito bem os métodos inescrupulosos deste senhor, que já deveria ter se rendido ao ostracismo a que a história lhe relegou.

Também reforço a idéia de que não devemos lê-lo - para que perder tempo com infâmias de quem não tem a mínima autoridade moral?

Quanto ao Paulo Roberto, este sim, tem autoridade moral, ética e profissional que lhes são conferidas pela sua trajetória impecável em defesa dos interesses maiores da sociedade.

Todo apoio ao Paulo e toda a indiferença a Augusto Barata.

Grande abraço,

Rosaly Brito

6 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Ana Célia, acho legal te movimentares e apoiares teu amigo, isso é típico de uma escorpiana nata srsrsr Me desculpa apenas por discordar de vc nessa questão. Não boicotarei o Blog do Barata.
Agora proponho que nós, blogueiros, façamos uma campanha por um jornalismo mais sério, mais ético nas grandes redações locais, pois são esses jornais que atingem o grande público. Gostaria que o Sinjor se fizesse mais presente nessas horas assim como na questão da exploração do trabalho dos estagiários. Da mesma forma, os professores das faculdades e universidades deveriam ser mais firmes nesse ponto.
Um abraço e fico feliz de ver que seu blog está mais vivo do que nunca.
Luciane.

Anônimo disse...

Querida Ana célia, considero a intolerância demonstrada contra o Barata, no seu blog, movida pela sua amizade com o Paulo Roberto, mas, sinceramente, não vejo nenhuma calúnia no que ele tem escrito sobre o indicado pelo Paulo Rocha para a Funtelpa. No máximo, ironias. Tire também a Simone e a Rosaly desse front, ele não pertence a vocês. Beijos.

Anônimo disse...

Oi, Luciane!
Fico feliz em ver uma estudante de jornalismo tão participativa nos blogs da vida e que defende a prática do jornalismo (que é um só, portanto tem que ser ético, sério e isento, apesar de a realidade, infelizmente, ser outra). E como vice-presidente do Sinjor te convido a fazer pelo menos uma visitinha lá no sindicato, para conhecer a sede, conversar com a gente e, principalmente, conhecer as nossas atividades. Quem sabe tu te interesses em participar de alguma ação nossa, pois temos procurado envolver os estudantes em nossos trabalhos. Vai do interesse dos nossos futuros jornalistas, obviamente.
Saiba, Luciana, que estamos abertos às críticas, desde que sejam responsáveis, baseadas em fatos e não em "achismos" ou em opiniões de quem insiste em nos atacar, na grande maioria das vezes por questão pessoal. São ataques que partem de pessoas que, em nenhum momento, se propuseram a ajudar ou a colaborar com o Sinjor, mesmo que com algumas propostas.
Quem nos acompanha, sabe da nossa intensa e árdua luta contra a exploração no trabalho não apenas de estagiários, mas de profissionais; da nossa luta em defesa da formação profissional, tanto que, na região Norte, o Sinjor-PA é que foi escolhido para compor a comissão nacional em defesa do diploma, tendo eu como representante. Participo ativamente das tele-reuniões do grupo. Saiba que hoje, no Brasil, nossa diretoria tem o maior respeito dos demais sindicatos de jornalistas do país e da Fenaj. Isso foi uma conquista nossa, de toda a diretoria, em especial da Carmen Silva, nossa presidente, uma guerreira que pode ter seus estresses, mas que tem dado o sangue pela categoria. Há que se reconhecer isso.
O que não é possível - e há coleguinhas que se aborrecem quando digo isso - é o Sinjor ser babá de ninguém, tendo que pegar na mão de jornalista para que participe de sua entidade representativa.
Bem, eu poderia passar o dia escrevendo, só que não dá por motivos óbvios. Mas reitero aqui meu convite, Luciane, para que conheças o Sinjor. Aí, depois de nos conhecer, as críticas serão bem-vindas.
Um grande abraço.

Anônimo disse...

Cara vice-presidente,
Não fiz nem uma crítica tão ofensiva que merecesse uma resposta dessas, mas sua resposta foi bem-vinda, de qualquer forma. O que falei foi baseado tão somente na minha experiência pessoal, portanto, longe de "achismos". Em 2003 e 2004 passei pore situações de extrema exploração e não vi nem um tipo de apoio da parte do sindicato. Eu denunciei parte dos abusos, até o momento estou fazendo isso. Quando escrevi para o sindicato, há pouco tempo, também não tive uma resposta satisfatória e por este motivo não fui até a sede. Aliás, desde 2005, quando procurei advogados do Sinjor não me senti bem recebida ou apoioada, o que não significa que o trabalho do sindicato não seja bom. Não falei que não é, apenas ressaltei que acho que é falho nesse ponto, pois vejo colegas até hoje sendo explorados, muitos, por sinal. Deveria haver uma fiscalização mais intensa dentro dos locais de estágio.
O problema é nacional, sei que não é unicamente daqui, apenas penso que professores e sindicato deveriam ser mais rígidos. Eu não escondo minhas experiências como estagiária-trabalhadora. Apesar de até me causar constrangimento, eu não escondo de ninguém os absurdos que passei. Ainda bem que não sou "novinha" ou talvez tivesse desistido da profissão pois a experiência me afetou profundamente, feriu meus princípios, o que é mais grave. Vocês sabem um pouco da minha história, inclusive mandei dois links sobre o assunto junto com um e-mail. Na verdade, não fiquei muito satisfeita com a resposta (assinada apenas como "diretoria") de vocês.
Infelizmente ainda não tenho tempo de participar das atividades pois estou atrasada na universidade por conta de alguns problemas de saúde e da exploração que passei. Trabalhando até 22, 23 horas ninguém tem muita disposição para estudar. Gosto de participar de movimentos de entidades de classe, desde muito cedo faço isso. Acho que estes espaços são essenciais para uma sociedade mais justa.
Bom, minhas críticas não tem nada de irresponsáveis, a meu ver. Não sei se ofendi alguém do sindicato, apenas falei baseada na minha própria experiência, mas estou aberta a críticas e, se ofendi, peço desculpa.
Quanto aos professores, também por experiência própria (com documentos inclusive) posso dizer que muitos precisam aprender mais sobre ética, profissionalismo e até mesmo sobre humanização (isso é bem mais difícil). Além da capacitação, que falta para muitos.
Assim que estiver mais livre, depois da minha formatura, que talvez ocorra em março de 2007, passarei pelo sindicato. No momento, além de estar sem muito tempo, tive um acidente doméstico meio sério e estou fazendo muitos exames.
No mais, fico feliz de receber um retorno, mesmo que por meio do blog da Rita, assim que puder e precisar, irei fazer a visita, sim. Vou precisar realmente do apoio de vocês e parabéns pelo trabalho da Carmem.
Grande abraço!
Luciane Barros Fiuza de Mello.
Estudante de Jornalismo da UFPA.

Anônimo disse...

Bom dia, Luciane! Um grande e feliz Natal!
Não se trata de crítica "ofensiva" o que fizeste, mas que não corresponde aos fatos. Levaste um ano e meio para acionar o Sindicato, no teu caso. E quando o sindicato pediu para que comparecesses a nossa sede, para formalizar a denúncia, desapareceste. Este é o fato. Aliás, isso é corriqueiro. Os colegas querem que a denúncia parta unicamente do Sinjor, o que não é possível legal e juridicamente. É claro que seria melhor que apenas o sindicato desse a cara a tapa, para que o associado não fosse ameaçado de qualquer retaliação. Mais ainda no caso dos estudantes, que, de fato, podem ser marcados quando mal estão entrando no mercado de trabalho. Ocorre que não tem como denunciarmos se a parte interessada não assinar. Problemão esse!! Porque a quando a gente pede que formalize a denúncia, bye, bye. Poucos têm coragem, o que é compreensível. Mas aí a culpa não pode ser colocada no sindicato. A desculpa para não ir ao Sinjor também é a mesma: falta de tempo. Por aí, acho que podes perceber a nossa dificuldade, que não é "nossa" é de todo mundo, porque apenas representamos a categoria, mas se essa categoria não se mexe, não se mobiliza, sequer participa das assembléias para decidir sobre o próprio salário - imagine! - fica complicado. Se for unicamente para a diretoria de qualquer sindicato decidir sobre os rumos de seus associados, então, vamos convir, não precisa haver sindicato. Basta que a categoria forme um grupo e delegue todos os poderes a ele.
Sobre os professores, o Sinjor também tem se mobilizado nessa direção. Esta semana, inclusive, tivemos uma reunião com a representante do Fórum de Professores, para ver se a partir de 2007 a gente muda isso. Mas é a mesma história: sozinho, o Sinjor nada pode fazer. Não dá para colocar faca no pescoço de ninguém, nem de professor, nem profissionais nem de estudantes.
Acho que é isso, Luciane. Vou-me eu (hoje é dia de beijos e abraços) e reitero meu convite para que conheças a sede do Sinjor e as atividades e trabalhos que desenvolvemos.
P.S: E deixa de tantas formalidades do tipo "vice-presidente". Bobagem isso.

Anônimo disse...

Hanny,
Acho que vc não entendeu, fui ao sindicato nos meses seguintes, em 2005, para tratar sobre o estágio-trabalho de um ano em uma empresa. Não fui bem recebida pelos advogados, que, além disso, me tiraram todas as esperanças. Estou resolvendo o problema do meu jeito, as conseqüências eu tb estou arcando. Nunca imaginei que o Sinjor faria isso por mim, nem sindicalizada eu sou.
Como disse, não só por falta de tempo deixei de ir conhecer de perto o trabalho de vocês. Meus problemas de saúde me impediram e impedem.
Espero que a reunião renda resultados práticos e rápidos.
Feliz Natal para vc e toda a diretoria.
Luciane.
Ps: suas palavras talvez até não tenham sido ofensivas, mas não foram convidativas. Só que não ligo para essas coisas, do meu jeito às vezes também me expresso mal. Tá tudo ok.