Como tudo na vida, o importante é aquela conhecidíssima prova dos nove.
A gente arretira os nove, só pra ver como é que fica, não é mermo?...
Todos os trens têm começo e têm fim. E a gente tem é de saber em qual estação descer.
Há 27 anos, quando comecei no Jornalismo, alguns dos maiores jornalistas dessa terra já apostavam em mim. Contra outros que, agora, se encontram em cima.
Mas, eu sempre fiz questão de decepcionar os apostadores. Porque há jogos que não faço.
Por exemplo, o jogo da subserviência, do acachapamento, do rastejamento, dessa coisa nojenta de estar sempre pronto a dizer: “Sim, Senhor”.
Dessa coisa melosa diante do “dono”, como o cachorrinho que se contenta com qualquer osso bichado...
O bicho que se sabe um bicho inservível. E que, por isso mesmo, tem de se abaixar impossivelmente...
Quis me retirar para Algodoal, para um paraíso só meu – e ainda não desisti dessa idéia. Quero isso. Preciso disso. Aliás, como bem sabem uns poucos, já estava até com a mochila “apreparada”...
Mas, talvez, tenha de fazer um bocadinho mais, com essa capacidade incomum de destruição que Deus me deu, não é mermo?
Joguemos.
E pensar que tudo o que eu queria era ver o mar...
É a vida.
É o preço da vida...
sábado, 11 de agosto de 2007
Nove
A Prova dos Nove
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