Deputado estadual Mário Cardoso já encomendou, a sua assessoria, o acompanhamento dos diários oficiais do Estado, para detectar possíveis exonerações de parentes do governador Simão Jatene, nesse período pré-eleitoral. Será, por assim dizer, a confissão do crime.
Até o final da semana, o deputado também dá entrada, no STJ, em processo contra Jatene, pela prática de nepotismo. Será o primeiro processo do tipo, contra chefe de Executivo, desde a histórica decisão do Supremo. Há quem aposte que, dessa vez, a muralha de silêncio da imprensa nacional não resiste ao petardo.
O processo no STJ será o terceiro apresentado por Cardoso contra Jatene. Os outros dois tamitam na Assembléia Legislativa e no Ministério Público Estadual.
Nas ações, o parlamentar anexou mais de uma centena de documentos, especialmente cópias de diários oficiais, para comprovar a contratação de mais de duas dezenas de parentes e agregados do governador e de suas esposas - a ex e a atual.
Para Cardoso, o governador protagoniza, hoje, um dos piores escândalos nacionais de nepotismo. E olha que mais nomes continuam a chegar...
Cardoso não diz que sim, nem que não, nem que talvez. Mas é certo que uma possível aliança do PT com o PMDB, já no primeiro turno, dependerá - e muito - de Brasília.
Ele garante que, até o final de abril, o PT coloca na mesa o nome de seu candidato. Ou, como se fofoca nos bastidores, do candidato para integrar a coligação.
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