sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Plebiscito e a desastrada intervenção do governador Simão Jatene

Se eu fosse Jatene, demitiria o assessor que teve a desastrada idéia de sugerir que o governador interferisse nessa batalha da divisão do Pará.
 
Além disso, também realizaria uma sessão básica de autoflagelação. Afinal, um político escolado, passado na casca do alho como Jatene não tem direito a esse tipo de escorregão.

Ao declarar seu apoio aos antisseparatistas e, mais do que isso, entrar de cabeça na campanha do “não”, Jatene se expôs de maneira absolutamente desnecessária e virou espécie de Judas em Sábado de Aleluia.

Ora, se os antisseparatistas estão, de fato, tão à frente dos separatistas, como dizem as pesquisas do Datafolha, por que, cargas d’água, Jatene tinha de meter o bedelho nisso?

Acaso imaginou que, por ter uma pá de deputados da base aliada nas fileiras separatistas, escaparia incólume ao ônus dessa decisão?

Acaso imaginou que os benefícios políticos na Região Metropolitana e Nordeste do Pará seriam maiores do que os custos no Baixo Amazonas e no Sul e Sudeste do Pará?

A exposição de Jatene nessa batalha terrivelmente passional traz uma série de problemas aos tucanos e, quem sabe, até à própria governabilidade.

Pra começo de conversa, se o “não” vencer, com que cara, com que perobal, Jatene pousará nos municípios do Baixo Amazonas e do Sul e Sudeste do Pará e se dirigirá aos cidadãos dessas regiões?

O que está em jogo é um sonho, uma esperança de décadas dessas populações.

E ao perfilar ao lado dos antisseparatistas, Jatene passa a ser visto como um dos comandantes, se não o comandante, dos exércitos que frustraram tais sonhos, tais esperanças.

Isso deve ter aberto uma ferida profunda no coração dessas pessoas, até porque, até o domingo retrasado, Jatene adotava a postura (que era de fato a correta) de permanecer em cima do muro.

E aquela postura anterior – que, por facilmente explicável, certamente provocaria ressentimentos bem menores  - também lhe traria melhores condições de circular entre vencedores e vencidos no “day after” do Plebiscito.

Aí sim, o papel de “pacificador” poderia prosperar, a garantir um pouco mais de tranqüilidade a todos nós acerca do que virá depois do 11 de Dezembro.

Mas se nem o governador terá condições morais para aplacar os ânimos, o que será de nós?

A primeira materialização dessa enorme frustração popular em relação a Jatene deve ocorrer já nas eleições do ano que vem.

É difícil dizer até que ponto será possível capitalizar na Região Metropolitana e no Nordeste do Pará, nas próximas eleições municipais, uma eventual vitória do “não”. 

Nessas duas regiões, a questão é muito mais pragmática do que emocional.

Ninguém nunca sonhou em não separar o Pará; ninguém fez da não-separação uma espécie de panacéia.

A bem da verdade, Belém e o Nordeste do Pará sempre se lixaram para o Baixo-Amazonas e o Sul e Sudeste do Pará, que só conhecem de cartões  postais, da reportagem de alguma revista ou quando resolveram pegar uma praia, nas férias.

Assim, muitos dos eleitores do “não” votarão, até sem o saber, movidos simplesmente por um orgulho besta de um Pará que só é realmente gigantesco nas mazelas sociais.

Ou, ainda, porque acreditam, pragmaticamente, que o Pará terá prejuízos com a separação, o que tenderia a piorar a própria vida.

Tais “cálculos” ou sentimentos, no entanto, tendem a se esvair rapidamente nas lides cotidianas, ou na primeira fila do Pronto Socorro da 14 de Março.

O mesmo não se pode dizer, no entanto, do sentimento incrustado, cristalizado, no coração dos habitantes do Baixo Amazonas e do Sul e Sudeste do Pará.

Tal frustração, com certeza, se refletirá nas urnas, nas próximas eleições municipais, podendo gerar verdadeiras fortalezas antitucanas nessas regiões, a deixar os aliados do governador em posição muito, muito difícil.

Para isso nem será preciso grande esforço das oposições: basta colar no adversário a imagem “quentinha”, recente, de “satanás” e de “traíra” que agora deve ter Jatene aos olhos dessas populações.

A exposição do governador também traz à tona uma constatação que talvez Jatene não quisesse sob os holofotes: a de que a sua aceitação popular, neste primeiro ano de governo, não é nenhuma Brastemp.

Afinal, quem tentaria colar no adversário a imagem de um governador que estivesse muito bem no conceito popular?

Isso seria uma tremenda burrice – e burro é coisa que Duda Mendonça nunca foi.

Se os separatistas usam a imagem do governador como coisa negativa é porque devem ter pesquisas que demonstrem que esse é, de fato, um bom negócio.

E se Jatene já vai mal das pernas no primeiro ano de governo, quando tudo com a população tende a ser uma doce lua de mel, que dirá daqui a quatro anos, com o natural desgaste provocado pela governança?

Para reverter isso será necessário um enorme esforço de investimentos, nem que seja para erguer um mundo de vistosos elefantes brancos...

Mas Jatene terá dinheiro para isso?

Ou a nova taxa de controle sobre a mineração é a pecinha que faltava nesse quadro?

Aliás, os separatistas dizem que tal projeto é apenas midiático, “eleitoreiro”, já que seria até ilegal.

No entanto, uma leitura cínica dessa taxação permitiria acreditar que tudo não passa de combinação com a poderosa Vale, para injetar mais dinheiro legalmente no Pará de Jatene.

Afinal, a Vale parece ter em Jatene a sua “menina dos olhos”, já que foi a principal financiadora, através de triangulações, das campanhas eleitorais do atual governador, em 2002 e 2010 (tem matéria no blog sobre isso, mas já nem sei onde).

E o que significam R$ 800 milhões (a arrecadação anual que será gerada pela nova taxa) para quem, como a Vale, lucrou R$ 30 bilhões no ano passado?

E um lucro, diga-se de passagem, obtido a partir da exploração das riquezas do estado do Pará, onde 70% dos adolescentes não conseguem concluir nem mesmo o ensino fundamental; onde há 30 mil analfabetos entre 12 e 17 anos; onde um quarto dos meninos e meninas sobrevive com R$ 136,00 por mês; onde, em boa parte do território, inexiste até mesmo redes de água e saneamento.

Mas voltemos ao Plebiscito.

Não poderia ter sido mais desastrada a intervenção de Jatene nessa questão, até pelo tom de seu artigo, publicado no jornal O Liberal do último dia 20.

Nele, Jatene praticamente acusou a campanha separatista de um “vale-tudo”, que poderia até resultar na divisão da população paraense.

No entanto, com um pouco mais de inteligência e menos paixão, Jatene talvez tivesse percebido que quem está a aprofundar a divisão das populações que habitam o hoje estado do Pará é a campanha dos antisseparatistas, com esse lári-lári do açaí e do tacacá.

A campanha antisseparatista é essencialmente xenófoba, apelando para os piores sentimentos dos paraenses – e eu posso falar de cátedra porque sou paraense da gema.

A campanha antisseparatista “vende” as populações do Baixo Amazonas e do Sul e Sudeste do Pará como se fossem “forasteiros”, “oportunistas”, que aqui chegaram com uma mão na frente e outra atrás, se deram bem, e agora querem nos dar um pé na bunda.

E, no entanto, não há uma linha de verdade nessa gororoba xenófoba.

Os cidadãos do Baixo Amazonas e do Sul e Sudeste do Pará são brasileiros que ocuparam regiões que os habitantes de Belém nunca se interessaram em ocupar.

E quando essas pessoas chegaram ao Baixo Amazonas e ao Sul e Sudeste do Pará, não encontraram um “Paraíso”, não: passaram é muita fome, trabalharam de sol a sol; enfrentaram, como ainda enfrentam, a ausência do Estado e o faroeste que sempre se estabelece na movimentação de grandes massas humanas sem qualquer planejamento.

Não são “bandidos”, “estrangeiros”, “mercenários”, “aproveitadores”; não são nem melhores nem piores do que nós, aqui de Belém.

São apenas cidadãos em busca de uma vida melhor, como todos somos.

São, enfim, nossos irmãos de Brasil.

E quem discorda da opção que fizeram maciçamente pela separação (e as pesquisas mostram claramente isso) tem é de buscar argumentos de fato, e não essa gororoba preconceituosa e mesquinha.

Assim, em vez de tomar partido nessa batalha, melhor teria feito Jatene se, por debaixo dos panos, pedisse aos seus aliados antisseparatistas que maneirassem no tucupi.

Mas isso só seria possível a um governante que estivesse de fato preocupado com o day after desse Plebiscito.

43 comentários:

Anônimo disse...

Quando ele assumiu o governo do Estado não jurou defender o Pará?
Está fazendo o que reza a constituição que ele disse cumprir no dia 01/01/2011 que era defender o Pará, seria iresponsável ficar calado vendo os caras do Sul e do Oeste falando mal do estado e se escondendo atrás da moita, tenha dó tem hora que parece que a blogueira está meia ruim da cabeça.

Anônimo disse...

"Político escolado, passado na casca do alho", nunca foi o Jatene. è bom lembrar que sempre foi um poste. Eleito novamente por mera incompetência, também política, da Ana Júlia. Não aprendeu nada com o Jader. Este, um ficha suja que sabe trabalhar nos bastidores e só aparece para a glória.

Na Ilharga disse...

Simão foi eleito pelo conjunto dos paraenses, logo, deveria ter, antes mesmo do clima esquentar, enfatizado que foi eleito para manter nosso território incólume e o compromisso de cumprir seu programa de governo que abrange todas as regiões do Pará.
O mérito disso é outra conversa, travada entre governo e oposição com a mediação da sociedade, especialmente o eleitorado que decidirá daqui a quatro anos quem nos governará a partir de 2014.
Ao entrar tardiamente e através de artigo publicado em jornais de circulação quase restrita à capital, o Diário também publicou, cometeu o erro da abordagem política que, somado ao já citado erro do time, levaram os separatistas a elege-lo como traidor da causa.
Se isto vai causar estrago só o futuro dirá, no entanto, uma coisa é certa: caso o "não" triunfe, é melhor que Simão arranje outros aliados políticos para ajudá-lo na sua campanha da reeleição, pois os atuais, que também lideram a corrida pelo "sim", serão vistos com a mesma desconfiança pelo eleitorado, tamanha maleabilidade demonstrada.

Anônimo disse...

Ao anonimo de 3:23. Jurar defender o Pará de quê? Estamnos de guerra? contra quem? Alguém invadiu o Pará?
O que está acontecendo é uma campanha pré plebiscito. O plebiscito é um instrumento constitucional. O que o governador jurou defender foi a constituição, logo ele deve saber o que é um instrumento constitucional e voce deveria saber também.

Anônimo disse...

Sra Ana Célia Pinheiro,
Conhecí hoje seu blog,através da opinião sobre o Governador e o plebiscito.
Suas impressões sobre os "forasteiros" é correta.
Os paraenses de Belém nunca tiveram interesse de vir pra cá.
Note que nem a YAMADA veio implantar seu Shopping em Marabá, mercado promissor e factível, talvez o mais viável do interior para esse segmento.
Sem falar dos pecuaristas, dos pequenos lojistas e de outros nichos.
Não há sotaque belemense em nenhuma atividade de maior importência em nenhum dos municípios do Sul e Sudeste do Pará.
Eu costumo dizer que a divisão já está concretizada, na verdade pois, as melhores terras,os melhores lotes urbanos,as melhores fatias de mercado consumidor entre outros pertencem a esses ditos "forasteiros" que foram empreendedores e viram oportunidade onde os próprios paraenses não viram.
Cordialmente.
Nilson.

Anônimo disse...

Deixa esse governador safado voltar aqui no hoje, oeste do para, deixa.....ja comprei uma cartela de ovo, que ate ele vir por aqui vao estar no jeito. Esse safado mentiroso jurou aqui que era a favor da divisao do Estado! Chamo ele de macho se tiver coragem de vir esses dias por aqui.

Anônimo disse...

Perfeita a abordagem perereca....

Anônimo disse...

O Jatene tem mais é que defender a união do estado, pois está há mais 30 anos no poder e é um dos principais culpados pelo caos que é o nosso estado, vide, índices de segurança, saúde, educação etc, o estado quando não tá na lanterna tá na rabeira.

Anônimo disse...

Ei comentarista das 3:23 PM, você está errado o Jatene só tomou posse como Governador. Assumir o Estado, isso ainda não aconteceu.
O cara só faz pescar e parece que após o plesbicito era será proibido de fazer isso nos melhores pesqueiros do Estado que são no Sul e no Oeste do Pará. Esse será o grande prejuizo dele.

Anônimo disse...

Não estou conseguindo compartilhar no face

Anônimo disse...

Comentario copiado do blog da Franssinete:
Sem o indesejável “não tenho procuração para defender” acho que o modo de relatar um acontecimento não causa culpa porque o fato já aconteceu, nessa linha de raciocínio crio uma exceção desta regra, culpando a jornalista de ter dado publicidade a uma situação publica e notória dado ao uso de musica de campanha do governador adapta ao sabor do não para uso neste plebiscito sem contestação do Sr Jatene como pessoa ou Jatene como governador, afinal se o sim passar ele vai governar apenas o que sobrou, o denominado Parazinho e manos o homem não pode ser chamado de trouxa conseguiu votos para ser governador!

Esperar para ver como estava o resultado para assinar embaixo o que já escrevera realmente foi um ato que gera interpretações corretas como as colocadas pelo Diógenes e pela Franssinete, no ponto de vista jornalístico de cada um ,apesar de eu achar que o culpado por tal feito não vale a pena ser encontrado, apesar de todos imaginarem quem!

Alguém poderia suavizar usando a esfarrapada mera coincidência, porem para os que tiveram conhecimento sobre um SUPOSTO comentário do Zenaldo “ Se ele não quer me da nem uma ajuda no plebiscito ............ “(uso reticências porque não é de minha índole fazer propaganda de interesses políticos) saberão que o fato PODE exprimir realidade de alcova e não convicção!

Oportunismo não é qualidade exclusiva de operadores da bolsa de valores ou de ladrão descuidista, agora se oportunismo tivesse que adjetivar apenas uma classe seria a classe política , mas no caso em questão acho que foi perdida uma boa oportunidade de ficar de bico fechado em cima do muro , afinal politicamente falando muro é poleiro de Tucano!

Acordei as 9:30 da madrugada porque ontem foi sábado e sábado é meu dia regional da birita quando me faço um filosofo de copo, fiquei matutando em minha cabotagem noturna nos bares que iniciou no bar do Parque e terminou na barraca da Dandara lá no veroca (não a casa de vida fácil e sim no Ver o Peso) se o Jatene jurou defender a constituição e:

Art. 3º. III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais!

ele pensava em cumprir diminuindo o território!


Art. 230, III- a) a internalização no território paraense dos benefícios da produção; c) o respeito ao equilíbrio ambiental;
Diminuindo o território da para interiorizar totalmente os benefícios da produção e manter o mesmo equilíbrio ambiental no que restar !

Art. 232. III - criação de mecanismos descentralizados a nível territorial para oferecimento de pedidos e requerimentos de qualquer espécie, junto a órgãos públicos;
Até onde eu saiba o territorial da constituição do estado e relativo as fronteira atuais !

Art. 236. III - promoção do direito de todos os cidadãos à moradia, transporte coletivo, saneamento básico, energia elétrica, iluminação pública, abastecimento, comunicação, saúde, educação, lazer e segurança, assim como à preservação do patrimônio cultural e ambiental;
Quero ver como é que quem jurou defender constituição do estado poderia preservar o patrimônio cultural dividindo o território!

Art. 236 2° a) ordenamento territorial sob requisitos de ocupação, uso, parcelamento e zoneamento do solo urbano;
Realmente a palavra território teima em aparecer na nossa constituição
Agora eu acho que tem alguém descumprindo a constituição:

Justiça de Paz

Art. 175 IV - haverá, pelo menos, um juiz de paz em cada sede municipal e distrital

Quanto ao Jatene ele é que trate de fazer a constituição ser cumprida pois tem a turma do “ TO DE OLHO NO SENHOR”

Em se tratando de plebiscito que cause ódio ou ao menos gere rancor sou como aquele velho anarquista que ao entrar em qualquer pais perguntava : Tem governo? Sou contra!

Talvez agora você aceite que como governador Jatene não teve saida

Ana Célia Pinheiro disse...

Das 7:35:
Não entendo muito disso, mas vou jogar o link do blog no migre me e vou colocar no facebook e no twitter. Espero que facilite. E obriga por tentar compartilhar. Abs, Ana Célia

Anônimo disse...

Jatene vá pescar traira, use isca de camarão porque ele é que tem merda na cabeça

Unknown disse...

Perfeita sua análise Ana Célia. Moro no Pará a 20 anos contando estudos e trabalho. Não sou paraense de nascimento mas tenho raízes fincadas nesse estado por ter mão de Altamira e pai de Castanhal. Vivo no Sudeste do Pará a 12 anos e tenho certeza que o problema do Pará não é "de gestão" apenas como falam muitos desinformados e sonhadores. Só gestão não resolve nada se não tiver dinheiro para investimentos em todo o Estado. E isso não temos. Talvez se o Pará tivesse 05 ou 06 vezes mais recursos do que tem hoje seria possível melhorar as coisas no interior. Mas não tem e nem terá isso. Fato!
Então o que nos resta no interior? Esperar as coisas "melhorarem" como sempre fazemos como brasileiros que somos? Não. Chega. A divisão do Pará é um grande alternativa nos tempos de hoje, só ela terá a possibilidade de corrigir erros históricos. O Sr. Governador errou (também acho) em se posicionar. Acho que as pesquisas não são tão confiáveis assim né?...
Parabéns pelas palavras. Colocarei no Facebook também essa sua postagem.
Abraços e que Deus nos ajude!

Anônimo disse...

Ana Célia, não seja boba. O Duda não ia chutar cachorro morto. Se ele tá chutando o Jatene é porque o Governador pende um dos lados da balança do plebiscito ao assumir um lado.

Ana Célia Pinheiro disse...

Das 8:36: acho que você não ouviu direito a propaganda do SIM... O que se está fazendo, além de tentar "colar" o Jatene no "não", é quase que criar um plebiscito dentro do Plebiscito. Mais ou menos assim: dizer SIM à divisão é dizer não ao Jatene. É o tipo de estratégia que ninguém usa com um governante bem avaliado, das 8:36. Ou você acha que seria possível estratégia assim, por exemplo, em relação a um Luís Inácio Lula da Silva ou a um Aécio Neves?

JOAO CARLOS DE ANDRADE disse...

O plebiscito é apenas o começo de uma longa jornada. Não esqueçam que mesmo o SIM vencendo, a criação de novos estados teriam que passar por aprovação no Congresso nacional e pela Presidência da Republica. Para que entrassem novos deputados federais e senadores, alguns Estados teriam que diminuir a representatividade no Congresso, o que já seria o primeiro empecilho. O que resta ao governador, é que no caso de vitória do NÃO, é começar uma série de investimentos pesados nessas regiões para tentar amenizar o desastre pós plebiscito. É bom lembrar a TODOS os paraenses, que não se trata de uma guerra e sim da reivindicação por melhor qualidade de vida a população do Estado como um todo.

Anônimo disse...

Após 11 meses de governo ,Jatene colhe os frutos de suas escolhas para secretarias como saúde e educação,que são os péssimos resultados em relação à avaliação de seu governo.Hora de corrigir rumos governador,pior que errar é persistir no erro.

Anônimo disse...

Jatene tem sim que defender o Pará do interesse de meia dúzia de políticos e empresários com interesses próprios. A maioria dos parasses é contra a separação e seu Governador deve ter voz e postura. Após a campanha, sem separação, o Pará deve ser visto e gerido pelo governo de forma ampla com investimentos em todas as regiões. Acredito q isso acontecerá.

Eduardo Dourado disse...

Obrigado Ana Célia pelas suas palavras. Podemos ser mais...podemos ser melhores.
Dudu Dourado de Santarém.

Anônimo disse...

Se defender o Pará fosse depender desse incompetente do governador já teriamos perdido antecipadamente.Ao se eleger com o "compromisso" de mudança e seriedade no trato de sérios problemas do estado em educação ,segurança e educação aplicou o golpe e agora impera o nepotismo,apadrinhamentos em prejuizo de concursados e negócios suspeitos.As assistentes sociais aprovadas pelo concurso 153 na Sespa não foram chamadas mas Hélio Franco e Jatene em novembro contrataram 11 temporárias.Jatene nunca mais terá nossos votos.

Anônimo disse...

Ana Célia,

Sua análise é perfeita. Jamais esqueceremos de tudo isso que veio à tona com a campanha do plebiscito. Nasci em Santarém há 56 anos, meu coração, muito além de paraense é tapajônico e vem agora o ZéNada Coutinho, ponta de lança do Jatene, aprendiz de Odorico Paragaussu e me chama de esquartejador. Tripudia, dia e noite, sobre uma aspiração que é justa e que busca tão somente dias melhores para nossos filhos e netos. Não, não somos separatistats, muito menos esquartejadores. Somos apenas e tão somente paraenses sonhando com melhores dias. Quem quiser pisar em cima dos nossos sonhos, como Celso Sabino, Zenaldo Coutinho e Jatene, receberá de volta nossa revolta e nosso desprezo. Aos que disserem NÃO para nós, diremos NÃO para eles, por todo o sempre.

Saudações tapajônicas,


Nilson Vieira

Estado do Tapajós, 77, SIM !!!!
Estado do Carajás, 77, SIM !!!

Anônimo disse...

Sou gaúcho de nascimento e brasileiro por opção. Já morei em Breves, Altamira e Santarém. Estou morando há um ano em Belém. Preocupa-me a forma com as coisas são tratadas na política paraense, a partir de uma bairrismo empobrecido, sim empobrecido. Gaúchos foram bairristas por tradição. Sempre acharam-se os melhores. Deu no que deu. Vivemos da história por duas décadas. Caímos do primeiro lugar em IDH para a quinta colocação, atrás de estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, a cegueira do bairrismo é bem mais radical no estado do Pará. Ana Célia, você não só propõs um diagnóstico, como também apresentou um doença que pode acabar de matar esse paciente terminal. Paraenses abram seus olhos e observem, tirem lições desse plebiscito histórico, porque ganhando o "sim" ou o "não" este estado já está dividido.

Anônimo disse...

Ana Celia, nao seria mais rentavel e menos danoso ao meio ambiente o Governo do Pará vender um litro de açai? no Alonso na J. Balbi o grosso ta R$ 12,00. Vender uma tonelada do nosso minerio por R$ 6,00 além de ilegal é imoral. Que proposta Patética!!

Anônimo disse...

Pior do que não entender, é achar que entende. Ainda tens que aprender muito a fazer análise política, principalmente a eleitoral. Não esqueça que o plebiscito, por suas teses e circunstâncias, tem muitas, quase que total, semelhanças a um processo eleitoral de candidatos majoritários, que acontecem a cada dois anos. O Duda Mendonça não é bobo, isso todos nós sabemos. Mas cometeu pecados nessa campanha que amadores talvez não cometessem. Mas nesse ataque ao Jatene tem uma explicação lógica: o NÃO é maior que o Jatene aqui em Belém. Identificando o Jatene ao NÃO ele pretende jogar pra baixo um número expressivo do NÃO, em torno de 90 por cento, maior, com certeza, de que a aprovação do governador. Então, minha cara analista, a questão não é que o Jatene esteja mal, muito pelo contrário; mas naturalmente está em menor escala do que o NÃO, que conseguiu agradar justamente para os eleitores do Parazinho, apesar do tucupi, da maniçoba, do tacacá e de todas as delicias desse Parazão.

Anônimo disse...

Nilson Vieira se tu tens 56 anos do é de 55 e não 77

Anisia de Mattos disse...

Sábias suas palavras e seu ponto de vista, eu tenho 22 anos e há muito tempo eu vejo que o povo do baixo amazonas [oeste do Pará} sofreram e sofrem sem saneamento básico, sem infra-estrutura adequada e sem saúde, precisando se destacar para Manaus porque nem na capital Belém se tem vaga o povo paraense cuidar de sua saúde. Sei disso porque sou da área da saúde e a maioria dos pacientes que são atendidos são [ alenquer, óbidos, monte alegre, juruti oriximiná e santarém]uma vergonha para o senhor governador do Pará Simão Jatene. Eu para ter um otimo estudo e educação sai do Pará e vim para Manaus que me acolheu com muito amor porque simplesmente as universidades do Pará estão abarrotadas e sem infra-estruturas. E se nós somos a banda pobre como a Maioria do que são contra a separacão pregam porque não deixam nós seguimos o nosso percurso sozinhos? Eu respondo, porque temos riquezas que só beneficiam eles e os municipios do Oeste e sul do Pará ficam a ver navios. Então chega de hipocrisia, deixem vivermos melhor e sim a separação e sim 77.

NETO disse...

a entrada de jatene foi espetacular, sem duvida...a análize dele é a mesma dos 61% dos eleitores desse estado, e é a correta...o marqueteiro mensalão de vcs os orientou que seja tratado como guerra e implantou o ódio em nós paraenses, jatene como comandante do estado deve tb anular esse sentimento.. A implementação do ódio gera a violencia ele foi educado e esclerecedor...não admito pessoas inteligentes como vcs jornalistas que nasceram em santarem, marabá etc...se deixarem levar por uma aventura sem precedentes num estado que vcs tb deveriam lutar denuncuiar os criminosos como são esses dois presidentes separatistas - todos tendo de prestar contas a policia,justiça federal, ministério publico e outras esferas....ou será SE..- QUE O POVO HAJA COM INTELIGENCIA - passar esse golpe vcs não os denunciarão mais:? E NÃO EXISTE SAUDAÇÃO TAPAJONICA O QUE EXISTE É SAUDAÇÃO PARAENSE SEMPRE...
nosso voto é NÃO E NÃO 55 55

neto disse...

Mais um ex prefeito da região separatista tendo de prestar conta a justiça.....dessa vez foi tucuruy.... e assim eles enriquecem com a miséria do povo....
E querem dividir o estado...seria uma farra...ja imaginaram?
não e não 55 e 55

Anônimo disse...

mudando de assunto....
uma empresa chama conrt smões esta fazendo a fundação de um espigão
em plena a cidade velha....tv veiga cabral onde nao existe predios e ´deve ser proibido a construção..e bom investigar pq a cidade velha ainda é um bairro sem estar emporcalhado desses predios de aptos de 3 quartos de 73 m2....e bom correr atras e denunciar
se formos esperar pela prefeitura do dudu........ja se sabe,,,,qq troco......é liberado..

Anônimo disse...

coloquei anonimo pela praticidade mas me chamo Anderson Oliveira, trabalho na área de segurança do trabalho, não sou afiliado a nem um partido e muito menos político e segue minha opinião totalmente originada por mim referente ao texto. desde ja agradeço sua forma de ajudar o nosso povo do interior a ter uma chance de conquistar algo tão sonhado por eles.

ESTRATÉGIA POLÍTICA - COMO A DEMOCRACIA, DADA A UM POVO SEM INSTRUÇÃO E EDUCAÇÃO POLÍTICA, SÓ É MAIS UM TIPO DE RUÍDO DO BERRANTE PARA OS POLÍTICOS LEVAREM OS BOIS AONDE QUEREM!!

Dentro de minhas convicções, existem alguns traços entranhados na pessoa do político que abomino, já demostrei em publicações anteriores, meu total repúdio ao método em que nossos políticos usam a democracia dada a um povo, infelizmente em sua maioria sem instrução e educação política, como berrantes na mão de um boiadero levando a boiada pra onde eles querem. Para mim essa chamada "estratégia política" só é mais um tipo de RUÍDO que o berrante desses boiaderos fazem. Portanto, não colocarei em pauta a postura do Sr. Governador Simão Jatene, por expor a todos sua escolha pelo grupo não-divisionista do Estado do Pará, afinal lhe darei até um crédito por demostrar ao povo tamanha autenticidade neste plebiscito. Pior seja, se me mostrarem evidências que em sua ultima campanha eleitoral na candidatura do seu atual governo, me dissessem que o Candidato Jatene, teria dado uma volta por aquelas regiões de interesse pela divisão e se declarasse a favor desta, por pura como chamam mesmo? ESTRATÉGIA POLÍTICA. Isso sim dentro de minhas convicções, feriria o caráter e a postura do Sr. Governador, pois estaria usando a causa e o sonho de um povo apenas para conseguir votos. Ao meu ver, estratégia política saudável deveria ser aquela com métodos para se atingir um ápice ou uma conquista de uma nação, de um estado, de uma região, até mesmo de um Bairro e não para fazermos pessoas acreditarem em inverdades que podem influenciar em suas escolhas para prevalecer apenas o que o "tal boiadero" quer.
Na verdade o que mais me preoculpa na escolha do governador do estado é a confirmação dos principal motivo em que o povo dos interiores clamam sua liberdade. Quem que garante que o grupo não-divisionista não está obtendo privilégios e inventivos do Governo do Estado neste plebiscito, confirmando como sempre a total falta de representatividade aos interesses políticos das regiões que apoiam esta divisão? Será que o Sr. Simão Jatene está sabendo dicernir seu papel como cidadão comum do Estado do Pará e Governador desse mesmo Estado? Isso é que martela em minha cabeça e acredito que na de muitos companheiros de luta que acompanham de longe esse plebiscito. É por isso que digo e confirmo, precisamos fazer justiça. A situação que vivem hoje os interioranos distantes da metrópole paraense ainda é a mesma em que viveu Jesus Cristo, é um mundo aristocrático, onde não temos o direito nem de escolher governos por mais corruptos que sejem ja que todos são, mas governantes que tenham interesses próprios que converjam ao interesse do povo, se não temos nem o direito a essa representatividade como dizer que temos o direito de nos desenvolver pelo nosso trabalho? Jesus vivendo em uma sociedade aristocrática já pregou a meritocrática, então vamos nós seguir seus ensinamentos. Nos dêem o direito de trabalhar nossos Talentos ou de enterrá-los que seje. Mas por favor, façam justiça para os pobres e menos favorecidos!Este desejo do Tapajós e Carajás é puramente popular!!APERTEM 77 E 77! DOEM SEUS SINS 2 X PARA O POVO DOS INTERIORES!!!

Anônimo disse...

Querida Ana Célia.
Você é muito inteleigente para dizer que o povo de Belém e do Nordeste Paraense nunca quiseram ocupar o sul e o sudeste paraense. Na verdade, querida, a sua premissa se mostra falsa e falha para quem sabe que não havia nem POPULAÇÂO para ocupar o espaço territorial. Quero deixar bem claro que o preconceito vem de todos os lados,mas não se esqueça que é doce na boca dos que vieram morar aqui no nosso Estado, ganharam dinheiro destruindo a natureza, a fala: "paraense é preguiçoso". FUIII

Anônimo disse...

Esse barBCIHA, não ganha nenhum eleição nem no Tapajós e nem no Carajás, caso aconteça, e Deus não há de permitir essa injustiça, que o não o vença, acredito que toda essa mobilização caso não crie 2 estados, criará uma terceira via muito forte onde mudará esse jogo politico, alguns nomes dessas frentes poderão pleitei cargo inclusive no senado , ou até mesmo colocar um nome de peso com transito fácil no Carajá e Tapajós e entrar num segundo turno...

Apoiar o não pode virar um verdadeiro tiro no pé na classe politica da RBM, porque muitos desses, como o moleque, covarde e traíra do Jordy, foi ao Carajás pedir votos se dizendo apoiar a divisão e agora diz não!

Esse tipo de gente não se criará mais por essas bandas...

Ana Célia Pinheiro disse...

Das 9:23:

O seu intuito ao tentar desmerecer tudo o que escrevi é apenas o de tentar provar que Jatene não vai mal das pernas.
O seu argumento, em suma, é que Jatene não vai mal – o “não” é que vai muitíssimo bem, em torno de 90%, como você diz.
Daí que o fato de a simples associação de Jatene ao “não” poder, talvez, derrubar o “não” em “número expressivo”, resultaria, apenas, da distância entre a aprovação do “não” e a aprovação de Jatene.
Vejamos, pois, a solidez do que você está a dizer.
Na última campanha municipal, e você deve se lembrar disso, a aprovação do Lula andava em 75% ou 80%.
Daí que os candidatos a prefeito disputavam à tapa o apoio dele. E quem era de oposição tinha de rebolar e até elogiá-lo.
No caso de Jatene o que ocorre é o oposto: ele representa um peso expressivo - e expressivo no maior colégio eleitoral do estado.
Um “peso tão pesado” que o simples fato de se associar o “não” a Jatene, ou seja, o simples fato de parcelas da população de Belém saberem que ele apóia o “não”, pode derrubar “um número expressivo” de nãos - palavras suas.
Agora, como na cozinha, deixemos esses ingredientes de lado e separemos uns ovos...
Você diz que o plebiscito, “por suas teses e circunstâncias”, é muito, muito parecido com uma eleição majoritária.
E eu diria a você que isso é um equívoco.
Primeiro porque tais semelhanças só existiriam se as pessoas, nas eleições majoritárias, votassem em programas de governo – e não em “personalidades”.
Segundo porque o Plebiscito, ao contrário do que em geral acontece nas eleições majoritárias, opõe tucanos a tucanos, e petistas a petistas.
O Plebiscito divide, cinde, a sociedade de uma forma que não encontra paralelo em nenhuma eleição “normal”.
E se você ainda não percebeu isso, me desculpe, mas é você que não entende patavina de “análise política”.
Tanto é assim que você festeja esse “tacacá que agradou o ‘Parazão”, sem se dar conta que o dia seguinte poderá ser profundamente indigesto, muitíssimo mais indigesto do que em qualquer campanha majoritária, porque, no caso em tela, nem se sabe se será possível “desarmar o palanque".
O que se está a lidar nesse Plebiscito é com sentimentos muito mais profundos do que é capaz de provocar qualquer “personalidade”, em qualquer campanha majoritária ou proporcional.
Estamos a lidar com essa ficção de grandiosidade e o preconceito de todo e qualquer bairrismo; com a absoluta desesperança de uma enorme massa humana diante de um estado de coisas, e com reações, portanto, imprevisíveis diante de eventual frustração; estamos a lidar até com a opção pragmática do fumado, que vê outro fumado igual a ele no PSM da 14, mas que é obrigado, por uma questão de sobrevivência, a optar por si mesmo...
E é por isso que há, sim, muita gente preocupada com a irresponsabilidade, a molecagem, a gororoba xenófoba da campanha do “não”.
Afinal, ainda haverá um Pará depois do 11 de dezembro. E que Pará será esse, diante de toda a pimenta do tacacá do “Parazão”?
Ou você acha que o orgulho do Orly em dizer que “derrotou” o Duda Mendonça é mais importante do que sete milhões de pessoas?
Mas juntemos esses ovos aos ingredientes que separamos há pouco. Qual é o “bolo” que temos?
Temos, em primeiro lugar, um governador que não pode nem manifestar uma opinião acerca de uma causa, porque um “número expressivo” de apaixonados pela mesmíssima causa logo diz: “se ele vai votar não, então, eu vou votar SIM”.
E olhe, das 9:23, que estamos a falar de um governador no primeiro ano de mandato, quando todas as mazelas podem ser debitadas ao antecessor.
E olhe, ainda, que temos uma oposição cindida, boa parte a defender a mesmíssima causa do governador...
Ora, se isso não é ir mal das pernas, o que é, então, que você considera ir mal das pernas? Estar prostrado, no soro?
E olhe que não estamos nem a considerar o Baixo Amazonas e o Sul e Sudeste, que, como você também sabe, decidem uma eleição realmente disputada.
Abs,

Ana Célia Pinheiro.

Ana Célia Pinheiro disse...

Excelente idéia, das 8:31.
De fato, seria mais negócio pra gente. Sem falar que há várias cadeias produtivas em torno do açaí: farinha, pirarucu, camarão, charque etc... Cadeias tão diversificadas que chegam até à confecção de redes! E de sorvetes - que poderíamos considerar o ápice da cadeia produtiva do açaí, especialmente em se tratando da Cairu...
É mermo, só rindo pra não chorar diante de tanto espelhinho e miçanguiinha.
Abs,
Ana Célia

Ana Célia Pinheiro disse...

Das 12:01:
Você sabia que as prefeituras do interior oferecem verdadeiras fortunas a médicos e outros profissionais e, mesmo assim, não conseguem levar ninguém de Belém pra lá?
Abs

Silvana Moraes disse...

ESTAMOS UNIDOS, NÃO IMPORTA A RAÇA, A COR A IDEOLOGIA PARTIDÁRIA, SOMOS TODOS IRMÃOS LUTANDO POR UMA MELHORIA QUE SABEMOS QUE SÓ CONSEGUIREMOS COM A DIVISÃO.
È UM ABSURDO PESSOAS QUE NÃO SENTEM NA PELE O QUE NÓS DO SUL DO PARÁ SENTIMOS FICAR SE METENDO NUM ASSUNTO QUE NA VERDADE AFETA APENAS O POVO DO TAPAJÓS E CARAJÁS! SERÁ QUE ELES NÃO PERCEBEM QUE NÃO ADIANTA TER UM ESTADO GIGANTE E COM UMA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA TÃO DESIGUAL? SERÁ QUE NÃO PERCEBEM QUE COM A DIVISÃO TODOS IREMOS GANHAR? POIS O DINHEIRO QUE VAI SER GASTO PARA A CONSTRUÇÃO DOS DOIS NOVOS ESTADOS É DA UNIÃO E NÃO SERA TIRADO DO NOVO PARÁ COMO MUITOS DIZEM! O PARÁ CONTINUARÁ IMENSO, POIS HOJE ELE TEM 15% DO TERRITÓRIO BRASILEIRO, DENTRO DELE CABEM NOVE (09) ESTADOS MAIS DUAS VEZES O DISTRITO FEDERAL. SE CONTINUAR GRANDE, NÓS NUNCA SEREMOS OUVIDOS LÁ FORA, POIS NOSSO PESO POLÍTICO É FRACO. O PARÁ HOJE TEM 144 MUNICÍPIOS/01 GOVERNADOR/ SÓ 03 SENADORES/ APENAS 17 DEP. FEDERAIS. PENSANDO UM POUCO OS 09 ESTADOS QUE CABEM DENTRO DO PARÁ, MAIS O DISTRITO FEDERAL, TEM 2.022 MUNICÍPIOS, 10 GOVERNADORES/ 30 SENADORES/190 DEP. FEDERAIS. SE CONTINUARMOS GRANDE COMO OS DO NÃO QUEREM TANTO, NOSSO POVO VAI CONTINUAR POBRE, SEM RECURSOS, COM PÉSSIMA SAÚDE E ESCOLAS, POIS NÃO TEMOS FORÇA POLÍTICA E TUDO HOJE SÓ SE CONSEGUE COM FORÇA POLÍTICA.
ACREDITO E SEMPRE ACREDITEI EM NOSSO POVO! UM POVO INTELIGENTE E HUMANO, POR ISSO A MINHA CERTEZA QUE NO DIA 11 DE DEZEMBRO O POVO LINDO E ACOLHEDOR DE BELÉM, NÃO IRÃO DESTRUIR O SONHO DE MELHORIA DE VIDA DESSE POVO TÃO SOFRIDO E ESQUECIDO PELOS POLÍTICOS, E VÃO DIZER UM SIM BEM GRANDE E VOTAR JUNTO COM A GENTE 77 POR UM NOVO PARÁ, POR CARAJÁS E TAPAJÓS! E O SENHOR GOVERNADOR QUE TRATE DE CUIDAR MELHOR DO ESTADO EM VEZ DE FICAR DANDO ENTREVISTAS CONTRA A DIVISÃO. SE ELE FOSSE UM GOVERNADOR QUE REALMENTE SE PREOCUPASSE COM O POVO O PARÁ NÃO ESTARIA PASSANDO POR ISSO! SENHOR GOVERNADOR SÓ QUERO LHE DIZER UMA COISA FIQUE CALADO E DEIXE QUE O POVO DECIDA. É MELHOR PRO SENHOR!
ACREDITO NAS PALAVRAS DE GANDHI QUANDO ELE DIZ QUE: “ DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO!”

Silvana Moraes disse...

E a ultima da Fafá é chorar pra comover? Fala sério! Só faltam as lágrimas de crocodilo cair dos olhos do senhor Governador Jatene, nada mais.
Pergunto-me até onde é capaz de chegar um ser humano para defender seu interesse político ?
Lembro-me da Fafá apenas uma vez aqui na minha região e veio para um show, com certeza foi bem paga pra isso. Portando deveria ter vergonha de usar sua influencia e fama pra tentar ludibriar o povo dói Pará. Isso serve a todos os artistas que usam a fama para politicagem!
Vamos dizer um NÃO bem grande a esse tipo de gente que usa sua influência e fama para tentar convencer o povo!
E pro chorinho falso da Fafá nos cantamos:
Pode chorar que eu não ligo pra você!
Pode chorar que não vai me convencer!
Pode chorar que eu continuo dizendo SIM, SIM e SIM e continuo no 77 pois o Pará que Jatene e Fafá diz que existe, só existe mesmo no CD que a propaganda do não usa!

Anônimo disse...

Sou 77, porque conheço todas as regiões do Pará. E vença SIM, vença NÃO, continuarei sendo brasileiro. O que gostaria é que após o próximo domingo, qualquer que seja o resultado, os moradores desse gigante estado deixassem suas brigas e rixas.Sei que esta eleição é mais complicada que uma escolha de governadores. Na última, Ana X Jatene, a democracia venceu e a convivência pacífica se estabeleceu. Mas nessa tenho minhas dúvidas, dado a segregação que chegou.
Concordo com a posição do sr. Jorge (em comentário acima), creio que resta ao Jatene - É direito dele escolher um lado e até proclamar porque foi eleito democraticamente por eleitores em todo o Pará -, buscar o consenso em um governo integrado. Para isso terá que buscar novos auxiliares capazes, como os gestores de Paragominas, Curionópolis, São Félix e até Baião. Essa busca agora terá que passar acima dos partidos, porque juntar os cacos é fundamental paramanter a hegemonia do Pará. Um Pará que seus habitantes almejam. Só o futuro poderá ensinar ao Jatene, mas essa é uma dica que não se pode titubear.

Anônimo disse...

Vão perder (separatistas/oportunistas), e esperam os próximos 50 anos para tentar de novo.

Gean Rodriguês disse...

Seu anônimo, primeiro o senhor(a)? Deveria se mostrar, para que saibamos quem é a pessoa que chama um povo trabalhador e humilde de separatistas oportunistas.
Nasci em Conceição do Araguaia para quem não conhece é a ultima cidade do Pará que faz divisão com o Tocantins, uma cidade linda às margens do rio Araguaia que eu amo tanto... Hoje minha família mora em Belém, tivemos que sair de lá em busca de uma condição de vida melhor, para estudar e trabalhar já que no sul do Pará existe pouquíssimas empresas, faculdades e hospitais. É uma vergonha o senhor governador Jatene usar o horário eleitoral para dizer que a saúde do Pará é ótima, que temos estradas e que sempre governou pelo Pará inteiro. Mentira! Mentira! Mentira! Tem cidades do Pará que este senhor que infelizmente eu ajudei a eleger votando e trabalhando na campanha falar isso.
Após a eleição para governo já fui visitar meus pais em conceição do Araguaia 1040 km +- de Belém, levei quase dois dias para chegar lá, pois de Eldorado á Conceição são só 400km e levei 7h de viagem pois se precisa para o carro e escolher o menos buraco para entrar, tive a tristeza de encontrar várias pessoas na beira da estrada com o carro quebrado, crianças chorando de fome e sede já que uma cidade fica distante da outra e não socorro e sem falar nas pontes que são um desastre, enfim, nada mudou da época da governadora Ana Julia para o governo do Jatene, a não ser a sigla partidária. Obra que é bom NADA! Os hospitais continuam precários, os professores clamam por melhores salários e falta pessoas para atender nos bancos e nos órgãos estaduais, pois ninguém que ir trabalhar naquela região. E não vamos longe, o caos da saúde aqui em Belém é imenso e todos que precisam do SUS sabem, nem precisa eu comentar! Sem falar dos bairros com esgoto a céu aberto, falta água e energia. Tem bairro da grande Belém que nem rua tem para passar, os moradores se arriscam em passarelas improvisadas. Em quanto o senhor governador fica preocupado em embelezar o centro da cidade os bairros e a população pobre fica esquecida a mercê da própria sorte.
Eu voto 77 e digo SIM, pois quero um novo Pará para meus filhos, um novo Pará, para o povo pobre ter a chance de ir a um hospital e ser atendido, por merenda de qualidade nas escolas do bairro Guamá, por saneamento básico na minha rua.
DO QUE ADIANTA UM PARÁ GRANDE E O POVO POBRE?
Esta pergunta fica para os do contra que muitas vezes nem sabem por que são contra. Fica também aos que não sentem na pele o que o povo do interior tão distante de Belém sente e ficam querendo dar opinião apenas por paixão, sem uma ideologia concreta! Fica a pergunta aos políticos que só se lembra daquele povo em época de eleição e vão até eles apenas pelo voto e depois que se elegem nem lembram mais que existe gente em Carajás e Tapajós... (palavras de meu pai em uma conversa recente sobre a divisão) Pensando bem, são esses “caça votos” que hoje gritam e levam a bandeira do NÃO!
Um aplauso à democracia que dá a oportunidade de cada um se expressar e lutar pelo que acredita. Ao povo de Carajás e Tapajós lutam bravamente para serem vistos e terem a mesma oportunidade que nós da grande Belém temos fica meu apoio e meu voto no dia 11 de dezembro: SIM e SIM 77. Eu quero um novo Pará!

Point disse...

Cara Jornalista.
Sem querer parecer um profundo entendido do assunto, pois não sou,mas é muito dificil desassociar os interesses dos políticos da região que quer se separar da historia de cada um deles nessas mesmas regiões, todos eles ja exerceram cargos públicos, a maioria inclusive no executivo e nenhum fez absolutamente nada para melhorar essa situação que eles colocam como calamitosa. Não podemos ignorar que a posição de um político contrário a um desejo de uma parcela grande da população é muito mais delicada do que aqueles que se aproveitam disso pra faturar politicamente, pois quem não quer a separação está muito menos envolvido no processo do que aqueles que querem, e caso o Não vença, esse assunto deixa de ser ao menos comentado no dia seguinte, acho mesmo que até no caso da vitoria do Sim isso deixaria de interessar muito rapidamente, então o envolvimento da população é completamente diferente nas tres regiões, e por isso eu vejo como um erro grosseiro da população se deixar representar pelos mesmos políticos que ja tiveram a chace de diminuir o sofrimento desse povo e nada fizeram além de enriquecer e se dar bem com as oportunidades que o povo dessa região deram para eles. É muito mais facil posar de vítima do que de guerreiro, principalmente em uma guerra com um final tão diferente para os dois lados. É impossível não imginar que um Giovanne Queiroz, um Lira Maia e outros envolvidos na campanha do SIM não estejam escondendo um interesse muito maior do que a possivel melhoria da qualidade de vida da população que eles agora estão representando, e isso facilita muito a turma do NÃO, pois eles resumem tudo apenas em interesse político, não em um desejo genuino de esquecidos pelo poder público.É a velha história, diz me com quem andas que te direi quem és. No momento que esses políticos sairem de cena e deixarem para as pessoas que vivem na região mas que não possuam um passado político assumirem o comando, esse viés político deixa de existir, e o principal argumento dos contrários deixa de existir.

Anônimo disse...

Ana Celia a alguns meses atras fizestes profissao de fe que serias TUCANA .Como so te leio falando mal do JATENE o que foi contrariou algum interesse pessoal teu?Sera que jatene nao faz nada de bom que possas registrar?