terça-feira, 2 de julho de 2019

Crimes violentos caem 27% no Pará, entre 2018 e 2019. Redução dos homicídios chega a 47% só na RMB. Quase 570 vidas foram salvas, enfatiza governador.


 





Homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, os chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), caíram 27% no Pará. 

Foram 1.549 desses crimes, em todo o estado, entre 1 de janeiro e 30 de junho deste ano, contra os 2.115 de igual período do ano passado. 

Os dados foram divulgados hoje, em coletiva à imprensa, pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). 

A coletiva contou com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, que ressaltou a importância da estratégia de combate à criminalidade de seu governo, especialmente, em termos de vidas humanas. 

Nos seus cálculos, a integração da área de Segurança Pública ajudou a preservar quase 570 vidas. 

Só os homicídios (o maior quantitativo dos CVLI) caíram de 1.993 para 1.459, no primeiro semestre deste ano, em relação ao primeiro semestre do ano passado, numa redução de 27%.  

Já os latrocínios tiveram uma redução de 37%, caindo de 112 para 71, também em todo o Pará. 

Na Região Metropolitana de Belém (RMB), a queda dos homicídios chegou a quase 47%: foram 748 dessas mortes, em 2018, contra 398, em 2019. 

Além dos CVLI, a redução também atingiu a quantidade de roubos registrados em todo o Pará, quando comparados os primeiros semestres de 2018 e de 2019. 

Foram 56.794 roubos em 2018, contra 42.549 em 2019 – uma queda de 25%. 

O roubo a transeuntes caiu de 47.543 para 35.070, (ou 26%); o de veículos, de 3.742 para 1.894 (49%). Já os roubos a coletivos foram os que apresentaram a maior queda: de 750 para 309, ou quase 59%. 

A diminuição da criminalidade também apresentou percentuais expressivos, quando considerado apenas o mês de junho. 

Os CVLI caíram de 346, em junho de 2018, para 240, em junho de 2019 (ou quase 31%), em todo o Pará.

Nos homicídios, a redução de 29% foi a maior registrada naquele mês desde 2010, ou seja, ao longo dos últimos 9 anos. 

Foram 325 homicídios em junho de 2018, contra 230, em junho de 2019, em todo o estado. 

Na RMB, a queda dos CVLIs foi ainda maior:  mais de 50%. Foram 105 desses crimes em junho de 2018, contra 52, em junho de 2019. 

Só os homicídios caíram de 91, na RMB, em junho de 2018, para 50, em junho de 2019, ou seja, 45%. 

Durante a coletiva, o governador disse que tais resultados refletem a integração do trabalho da inteligência policial com as ações preventivas e ostensivas, na área da Segurança Pública. 

No entanto, além dessa nova estratégia de combate à criminalidade, adotada desde o começo de seu governo, Helder ressaltou o significado desses números em termos de vidas humanas. 

"A maior importância desses resultados para a gente são as vidas que foram preservadas com essas ações de combate à criminalidade, próximo a 570, no caso dos homicídios. Salvar a vida das pessoas e evitar que venham a ser vítimas da violência é nosso maior objetivo” – disse o governador. 

E acrescentou: “Fechados os primeiros seis meses da estratégia deste governo de combate à violência, os números demonstram que o estado do Pará está no caminho certo, que é o de construir um ambiente de pacificação e, acima de tudo, dar uma demonstração clara de que a sociedade sempre contará com os órgãos de segurança, com o Governo do Estado, com pulso forte e com ações efetivas que possam evitar a violência e garantir o direito dos cidadãos". 

Helder também lembrou a rapidez da resposta da área da Segurança à chacina do Guamá, o que demonstra, segundo ele, que nenhuma ação criminosa ficará impune. 

Ele falou, ainda, sobre a importância do trabalho da inteligência policial, que conseguiu evitar ataques articulados por líderes criminosos, que se encontravam em penitenciárias paraenses, e acabaram transferidos para presídios federais de segurança máxima. 

Da coletiva também participaram o vice-governador, Lúcio Vale, e o secretário estadual de Segurança, Ualame Machado.




Texto da Perereca, com informações da Agência Pará.

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