sexta-feira, 8 de novembro de 2013

“Trio Manari” é atração nesta sexta, no lançamento de documentário sobre mineração. Atividade gera lucro bilionário, mas “deixa rastro de destruição e sofrimento”, diz presidente do Sindifisco. Não perca o documentário, às 19 horas, na Praça dos Estivadores. Afinal, quem paga a conta é você.






Da Ascom Sindifisco/PA - Grupo de percussão aplaudido do Pará, o Trio Manari será a grande atração desta sexta-feira, a partir das 19h, na praça dos Estivadores, no centro comercial de Belém, durante o lançamento do documentário “Especial Mineração no Brasil - Enquanto o trem não passa”, produzido pelo Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração e apresentado ao público paraense pelo Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA). 

“O documentário dá voz e vez aos afetados por essa atividade que gera bilhões em lucros para as grandes indústrias minerais, mas que deixa um rastro de destruição e sofrimento”, antecipa o presidente do Sindifisco-PA, Charles Alcântara.

O lançamento do documentário tem o apoio da Delegacia Sindical (DS) no Pará do Sindifisco Nacional, entidade que representa os auditores fiscais da Receita Federal.

Além do Trio Manari, cujos sons percorrem o mundo propagando os talentos de Nazaco Gomes, Kleber Benigno e Márcio Jardim, o evento terá a participação do grupo de rap Cronistas da Rua e teatro e poesia. 

O Sindifisco-PA, que é signatário do Comitê Nacional, quer atrair a população paraense à rediscussão do projeto de lei do novo marco regulatório da mineração que tramita na Câmara Federal.

O ato será político sem ser partidário, embora políticos e parlamentares estejam na lista de convidados, que inclui associações, sindicatos, entidades de classe e Ministério Público.

Não haverá discurso de ninguém no evento, que será comandado por uma apresentadora. 

A participação dos paraenses no debate sobre o novo código da mineração brasileira é convocada pela própria condição econômica do Pará.

Dono de uma das maiores jazidas minerais do mundo, que sempre são mostradas à população como estratégicas à balança comercial do país, o Estado, refém da Lei Kandir que desonerou a exportação de minérios e fere de morte a arrecadação do ICMS, não é possuidor de política pública capaz de pressionar a União e as empresas a compensar-lhe pela punição que o condena a ser um Estado extrativista. 

Segundo Alcântara, único paraense com assento na comissão executiva do Comitê Nacional, o novo marco regulatório da mineração poderá, se contemplar as propostas da sociedade hoje descartadas pelo texto da nova lei, significar o começo da redenção do Pará, ente federativo mais conhecido no Brasil como “um Estado rico com povo pobre”.

O sindicalista prega novos paradigmas minerais para a criação de revolucionária ordem socioeconômica.

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