O
Ministro dos Transportes, Paulo Passos, reuniu no final da tarde desta
terça-feira (21), em Brasília, a bancada federal do Pará e o Governo do Estado
para anunciar que no dia 28 de Setembro estará finalizado e será apresentado o
projeto executivo do derrocamento do Pedral do Lourenço, fundamental para a
viabilização da Hidrovia do Tocantins.
De
acordo com o ministro, o cronograma previsto será cumprido e, com o projeto
executivo concluído, as próximas etapas ocorrerão com maior agilidade.
Questionado
pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) se a obra irá retornar ao Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), Passos adotou um tom mais otimista.
“É
possível, sim. Após a conclusão do projeto executivo, teremos as alternativas a
serem adotadas e creio que já poderemos avançar para o processo de licitação e
em seguida para as obras. Entendemos que esse derrocamento é importante, não só
por uma questão estratégica de logística para o País, mas também pelo empenho
de toda bancada e do Governo do Estado”, frisou Paulo Passos.
Também
estiveram na reunião o Vice-Governador, Helenilson Pontes, o secretário
especial de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável
(Seinfra), Sérgio Leão, os deputados federais Beto Faro (PT), Dudimar Paxiúba
(PSDB), Valry Moraes (PRP), Lúcio Vale (PR), Zé Geraldo (PT) e o ex-deputado
federal Paulo Rocha.
Para
Flexa Ribeiro, a audiência demonstrou a seriedade com que o assunto vem sendo
tratado, tanto pela bancada do Estado, como pelo Governo do Pará e pelo Governo
Federal.
“Cada
etapa desse processo é importante e estamos atentos. Claro que gostaríamos que
a obra já estivesse em pleno andamento, por conta dos investimentos previstos
na região de Marabá. No entanto, essa mobilização é fundamental para que as
obras saiam do papel o quanto antes”, destacou Flexa Ribeiro.
Sem
as obras do derrocamento do Pedral do Lourenço – que se estende por um trecho
de cerca d 43 quilômetros – a hidrovia do Tocantins só é navegável por cerca de
oito meses.
Quando
concluída, a hidrovia será uma das mais importantes vias de escoamento de
produtos e insumos, interligando o centro-oeste brasileiro ao sul do Pará e,
posteriormente, aos mercados importadores da Europa, Ásia e Estados Unidos.
(Fonte: Daniel Nardin/Ascom/Senador Flexa
Ribeiro)
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