Um post bêbado
Não sei o que vou fazer deste blog.
Mas, por favor, não me peçam pra ficar selecionando notícias de jornais pra vocês.
Tenho pra mim que nenhum de vocês é retardado.
Assim, se virem!
Ora, cacete!, se eu me viro, por que é que vocês não vão se virar?
Vocês vêm aqui? Ótimo!
Então, vou trazer notícias e análises exclusivas.
Em contrapartida, vocês, gentalha, têm de botar a cabecinha pra funcionar.
Mas, agora, era só o que faltava: euzinha bancar a mãe, o pai ou a babá de vocês!...
Tomem tento de gente mais é!...
Estou pensando, mas, já descartei esse caminho.
Porque presumo que vocês são “lidos”.
E não quero, sinceramente, fazer a cabeça de ninguém, dominar opinião.
Quero conversar, gastar cuspe.
Fazer com que eu e vocês – nós – fiquemos a pensar nisso ou naquilo.
Pra que a gente possa chegar a uma opinião, a uma compreensão mais ou menos lúcida dessa barafunda que é mundo.
Égua que vocês me cansam, sério!...
E vou dar trezentas bicudas em vocês, todos, antes de revelar, na madrugada de segunda-feira, o material bacana que produzi.
Pra vocês!...
Poderia, é verdade, ser melhor, se eu não andasse com essa preguiça macunaímica...
Sabe como é que é: pobre, quando tem dinheiro, não quer mais trabalhar...
Mas, apesar de tudo, vou trazer umas coisinhas bem bacanas pra vocês (pisc, pisc...)
E FUUUUIIIIII!!!!, gentalha!
Porque vocês não merecem que eu fique me debatendo assim (ou será que merecem?)
ME DEIXEM ENCHER A CARA EM PAZ, PARA QUE EU POSSA ESCREVER BACANA AMANHÃ!
FUUUUIIIIIIII!!!!!
E como eu detesto vocês, vou deixar aqui uma música horrível.
Horripilante.
Horrorosa.
Daquelas que a gente nunca mais que quer ouvir.
Com vocês,
Esta música que, por favor, eu nunca mais que quero ouvir!
Porque não tem nada a ver comigo, com a minha história de vida:
História de Uma Gata
Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram!
(Miaaaauuuuuu!)
O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé... de gato
Me diziam todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda noite vão cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres!
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás!
De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua, virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres!
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás !
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres!
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás!
O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé... de gato
Me diziam todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda noite vão cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres!
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás!
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres!
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás!
(Miaaauuuuuuu!)
(Enriquez/Bardotti - versão: Chico Buarque)
Nenhum comentário:
Postar um comentário