Em cima do muro
Fonte do Palácio dos Despachos, muito próxima da governadora Ana Júlia Carepa, garante que o governo não irá interferir nas disputas municipais que envolvam partidos da base aliada.
“É preciso respeitar os aliados. Isso é o mínimo que se espera de um governo” – diz a fonte – “E vamos trabalhar para compor com os aliados, onde for possível”.
E a fonte até especula um rolê básico: “Temos, por exemplo, Santarém, que já é do PT, e Ananindeua, que já é do PMDB. Então, não é absurdo imaginar uma aliança, um troca-troca”.
O problema é que há peemedebista com as barbas de molho, diante desse tratado de não-agressão.
“Isso depende muito da importância estratégica do município. Essa história de que o governo não vai se meter é muito em tese” – replica um parlamentar do PMDB.
E, bem-humorado, fulmina: “Se o município em disputa for Água Azul do Norte ou Curralinho, é claro que não valerá à pena deslocar um porta-aviões. Já se for Santarém, Parauapebas, Ananindeua, Marabá...É claro que vai pegar fogo! E não valerá à pena perder a vida por delicadeza...”
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