Mais logo respondo às dúvidas que ficaram acerca do meu último post e aos comentários que recebi, um deles do deputado Vic Pires Franco.
No momento, estou tentando “acordar”, digamos assim, colocar a cabeça em ordem; encontrar um rumo, um farol em meio à tempestade.
Creio que chega um momento na vida de todo mundo em que é preciso decidir aquilo que, de fato, se quer: o que nos move, o que valorizamos, afinal.
Não aquilo que simplesmente deixamos passar diante de nossos olhos, por vezes, ao alcance das mãos.
Não o que temos, todo santo dia, como se não tivéssemos; que está ali, mas poderia não estar.
Mas, o sonho, o que aquece a alma. O aparente desvario, que ninguém mais entende. Mas, que faz uma falta danada dentro do peito.
Se não for por isso, pelo que vale a pena lutar?
O que será de nós, quando nos formos, se não conseguirmos viver a plenitude deste átimo que é a vida?
Pensava um dia desses: quando chegamos ao mundo, trazemos, ao menos, um corpo.
Mas, quando partimos, somos tão somente a alma diante de Deus.
Que se chame de Deus, o que se queira chamar: Tempo, História, Destino, Memória, Natureza, Potência, Criador.
Ainda assim seremos apenas Isso e a alma. Nada mais.
Nabuco
Va', pensiero, sull'ale dorate;
Va', ti posa sui clivi, sui colli,
Ove olezzano tepide e molli
L'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
Di Sïonne le torri atterrate...
Oh mia patria sì bella e perduta!
Oh membranza sì cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,
Perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto raccendi,
Ci favella del tempo che fu!
O simìle di Sòlima ai fati
Traggi un suono di crudo lamento,
O t'ispiri il Signore un concento
Che ne infonda al patire virtù!
(Verdi)
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