quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Bolsonaro teria alterado cartão de vacinação da mãe dele, para fazer de conta que ela tomou vacina de Oxford, e não a Coronavac, diz reportagem do UOL. E por que, minion? Ora, para enganar você!*





A mãe do Bolsonaro foi vacinada, provavelmente, com a Coronavac, a "vachina", e não com a vacina de Oxford.

Os indícios foram apontados em uma reportagem do UOL, que a revista Carta Capital repercutiu, em matéria que transcrevo ao final.

Mas vamos por partes, minion.

O Bolsonaro diz que essa doença é só uma "gripezinha" e que você não precisa nem mesmo usar máscara.

Diz pra você se entupir de cloroquina e ivermectina, remédios que não têm efeito algum contra essa doença.

Mas, na primeira oportunidade, ele manda é vacinar a mãe dele.

Se o Bolsonaro acreditasse nas mentiras que conta pra você, ele teria era dado cloroquina e ivermectina pra mãe dele.

Mas ele sabe que tudo o que diz pra você é lorota, papo-furado.

Ele sabe que se a mãe dele pegar essa doença, ela tem, sim, muita chance de morrer.


(Mas não são "apenas" idosos que podem morrer ou ficar com seqüelas, minion: tem jovens e até crianças que essa doença está matando, ou deixando com problemas nos rins, pulmões, coração, e até na cabeça).


Mas além de mandar vacinar a mãe dele, o que foi que o Bolsonaro fez?

Ele também escolheu pra ela, aparentemente, a Coronavac, a "vachina" que as redes de fake news dizem que tem "um chip comunista".

A mesma Coronavac que o Bolsonaro ficou dizendo que matava, que dava doença e que não prestava pra nada.

Quer dizer: ele tenta afastar eu e você da Coronavac, mas usa essa vacina nos parentes dele e, provavelmente, em todo o cordão de puxa-sacos dele.

E sabe por que, minion?

Porque a Coronavac é, aparentemente, a melhor dessas vacinas.

Ela tem 100 por cento de efeito contra as formas graves de covid, o que significa chance zero de você ser entubado, ou até morrer, por causa dessa doença.

Mas o grande diferencial é que ela foi feita com o vírus inteiro, embora inativado.

Isso diminui as chances de não fazer efeito contra algumas mutações, coisa que estaria ocorrendo com outras vacinas, que usam apenas uma parte do vírus.

Tá entendendo, minion? Pro Bolsonaro e pro pessoal dele é só o filé, só o melhor.

Já pra mim e pra você, pros nossos filhos, e pros pais e mães que ainda não são muito idosos, a gente não sabe nem mesmo quando terá vacina, ou se terá vacina.

O Bolsonaro não quis comprar milhões de doses da Coronavac e de outras vacinas, tá lembrado?

Porque pra ele tanto faz se essa doença está matando milhares e milhares de seres humanos indefesos: idosos, doentes, pretos, pobres, índios.

Porque pra ele tanto faz se ela está matando os nossos pais, avós, irmãos, amigos, e até os nossos filhos.

Esse cara, que você chama de "mito", não está nem aí pra mim e pra você, minion, é essa é que é a verdade.

Ele é um sujeito tão covarde, mas tão covarde, que não defende nem mesmo os seus amigos mais fieis, como esse tal de Daniel Silveira, que ele abandonou sem nem mesmo um obrigado.

Se alguma coisa lhe acontecer, minion, ele não fará nada pra lhe ajudar.

Ele não lhe conhece e nem quer conhecer: só quer é usar você, enquanto você for útil pra ele.

Enquanto você servir pra ficar espalhando essa doença e pra ficar defendendo esse governo horrível dele.

Acorde, meu irmão. Pelo amor de Deus, acorde!

Antes que você acabe é morrendo ou destruindo a sua vida e da sua família, por causa desse sujeito ruim que nem satanás.

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Leia a matéria da Carta Capital

Cartão de vacinação da mãe de Bolsonaro indica que ela tomou a Coronavac. Número de lote apresentado no documento é compatível com registros do Instituto Butantan e não da Fiocruz

O cartão de vacinação da mãe do presidente Jair Bolsonaro, que foi apresentado em live na última quinta-feira 18, indica que Olinda Bonturi Bolsonaro foi imunizada com a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac.

O presidente divulgou o documento justamente para tentar provar que a matriarca foi vacinada com o imunizante de Oxford, que no Brasil é produzido pela Fiocruz.

No entanto, como revelou o jornalista Diogo Schelp, do UOL, o lote de número 200278 – que aparece no cartão – foi um dos 16 da Coronavac que receberam autorização emergencial da Anvisa em 22 de janeiro.

A informação pode ser atestada no próprio site do Butantan.

Há outras informações que contradizem o presidente. Se o imunizante recebido pela mãe dele fosse o de Oxford, a segunda dose deveria ser ministrada entre dois e três meses depois da primeira. Já a recomendação para a Coronavac é de que a segunda dose seja ministrada 21 dias depois. exatamente no dia 5 de março, conforme consta no comprovante exibido por Bolsonaro”.

Leia o conteúdo completo na Carta Capital: https://www.cartacapital.com.br/cartaexpressa/cartao-de-vacinacao-da-mae-de-bolsonaro-indica-que-ela-tomou-a-coronavac/?fbclid=IwAR193acKANO8VAzzS54vSXJKkCmmXmoUFcAbwRW6OxNQemI7MhdNFprkdxo

E aqui, a reportagem do UOL: https://noticias.uol.com.br/colunas/diogo-schelp/2021/02/21/primeiro-cartao-de-vacinacao-de-mae-de-bolsonaro-indica-lote-da-coronavac.htm

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*Postagem publicada originalmente no Facebook da Perereca da Vizinha, com modificações para o blog. A ilustração não sei de quem é, mas está sendo  amplamente compartilhada no Face.

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