Como é do peculiar estilo "democrático” do prefeito Zenaldo Coutinho, a Prefeitura de Belém tirou do ar, novamente, as informações sobre os contratos da Covid-19.
Sumiram também as buscas por despesas e, por incrível que pareça, até mesmo o PDF.
Mas não é só: as buscas das despesas detalhadas, na parte do portal que não está dedicada apenas à Covid-19, estão restritas aos anos de 2010 e 2011.
É revoltante esse tipo de comportamento autoritário, de quem, dias antes, até quis dar uma de defensor da liberdade de expressão (https://pererecadavizinha.blogspot.com/2020/06/zenaldo-ataca-governador-policia-e.html).
A Transparência Pública não é um “favor”: é uma conquista da sociedade brasileira. E é Lei.
Assim como as prerrogativas do nosso Ministério Público também lhe foram concedidas pelo conjunto da sociedade brasileira, e não por este ou aquele partido político.
Nenhuma informação que está nas páginas da Transparência saiu do bolso do prefeito: tudo o que é realizado pela Prefeitura, inclusive a coleta e disponibilização dessas informações, é pago com o dinheiro do distinto público.
Aliás, não há nem cafezinho que o prefeito e os servidores da Prefeitura tomem lá dentro que não seja pago com o suor do contribuinte.
Não é a primeira vez que as informações somem do portal da “Transparência” da PMB.
E depois Zenaldo aparece com aquela cara de carnaúba que Deus lhe deu, para acusar os outros de fake news.
Mas o que mais espanta é mesmo o silêncio conivente, cúmplice, do Ministério Público.
Mas talvez o nosso MP imagine que os seus adubados salários saem do bolso do PSDB.
FUUIIIII!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário