“Tranquilo, concorrido e com alto
grau de dificuldade”. Foi assim que o presidente do Sindifisco-PA, Charles Alcântara,
descreveu nesta segunda-feira, 30, o concurso público realizado no final de
semana em escolas públicas e unidades da capital e de quatro campi (Marabá,
Altamira, Redenção e Santarém) da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
O concurso selecionará servidores
para o preenchimento de 100 vagas de auditor e 100 de fiscal de tributos da
Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).
Alcântara acompanhou, em contato
permanente com a coordenação do certame, toda a movimentação dos dois dias de
provas, no sábado, 28, e no domingo, 29.
A realização de concursos
públicos é um antigo pleito da categoria tributária.
Nessa luta, o sindicato teve o
mérito de pressionar o governo a começar a realizá-los por enxergar aí a
oportunidade de renovação das carreiras do Fisco, livres dos já e muito
denunciados desvios de função.
Nos dias de prova, os candidatos
puderam ver nos locais em Belém faixas assinadas pelo Sindifisco saudando os
futuros colegas de profissão e, quem sabe, de luta sindical.
Uma faixa também ornamentou o
prédio do sindicato em sinal de apoio ao certame.
Disputado por muitos candidatos
que vieram de outros Estados brasileiros, o concurso da Sefa mereceu da
organizadora Uepa a contratação de especialistas para tratar de assuntos tão
específicos e isso neutralizou o discurso de que não possuiria know-how em
matérias tributárias.
Recomendado pela natureza do
serviço público, o rigor na elaboração tornou as provas de difícil resolução
para selecionar de fato a melhor mão de obra para o Fisco.
Um “concurseiro” de Belém, que
gasta horas e horas do dia estudando para os processos seletivos no país,
contou no sábado ao sair da escola onde se submeteu ao concurso que a prova
estava muito difícil.
Ele temia a desclassificação
mesmo com nota autoestimada de 6,9 pontos, acima da nota de corte.
O não preenchimento de todas as
200 vagas oferecidas pelo concurso era possibilidade admitida nesta
segunda-feira, 30, pelo diretor financeiro do Sindifisco-PA, Reinaldo de
Oliveira Martins.
Segundo ele, a complexidade dos
temas, aliada ao necessário rigor das provas, provoca essa expectativa.
“A ocupação integral das vagas
não preocupa quando se está diante do prioritário que é a qualificação das
carreiras do Fisco”, afirma Martins.
(Fonte:
Ascom/Sindifisco)
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