Os (as) trabalhadores (as) da
Rede Municipal de educação de Belém, reunidos em assembleia geral na manhã de
hoje (28), no Centro Social de Nazaré, deliberaram pelo início da greve a
partir desta segunda-feira (2).
O não pagamento da hora-aula com
base no PSPN foi uma das principais motivações, somado a recusa do prefeito
‘Zeraldo’ em atender a pauta pedagógica e social apresentada desde o inicio do
ano pela categoria.
A educação em nossa capital
caminha de forma precária. Sem condições estruturais de trabalho, educadores
(as) sofrem com o descaso, o autoritarismo e o desrespeito da administração
municipal.
“Desde sua posse, Zenaldo está
com a pauta de reivindicação. Várias audiências já se seguiram e nenhuma
resposta substancial foi dada. Diante deste quadro, nos vemos forçados à
greve”, diz Mateus Ferreira, Coordenador Estadual do Sintepp.
Até para realizar mobilizações o
sindicato teve dificuldade. ‘Zeraldo’ colocou seus
apadrinhados em perseguição aos dirigentes do Sintepp, proibindo inclusive
coordenadores de visitarem escolas municipais.
“Não fosse a coragem dos nossos
dirigentes em construir o processo de organização pela base estávamos em
situação mais precária. Zenaldo não vai nos calar”, comenta Maurilo Estumano,
Coordenador da Executiva Belém.
A categoria espera com esta greve
garantir o real pagamento do PSPN, a formulação e aprovação do PCCR, a
democratização nas escolas, o pagamento da progressão horizontal, a
reestruturação do Pabss/Ipamb, a implantação da jornada com garantia de 1/3 de
hora-atividade, agilidade na planilha de reforma e construção de unidades
escolas, entre outros pontos.
Na segunda-feira (2) todas as
unidades escolares realizam reunião com os pais e responsáveis para
sensibilizar a comunidade e chamar atenção para o caos da educação. Dia 3 pela
manhã, os (as) trabalhadores (as) realizarão grande ato em frente à Prefeitura.
Quarta-feira (4) ocorre nova assembleia geral.
Os (as) profissionais em educação
de Belém aprovam a greve depois de mais de 10 audiências com o poder público
municipal, onde as tentativas de diálogo foram evasivas ao ponto de não
atingirem nenhum avanço.
Acompanhe a agenda da greve:
29/08 – Reunião entre
trabalhadores (as) da educação em escolas e UEI’s para sensibilizar demais
trabalhadores (as) a aderirem à greve – nos respectivos turnos;
30/08 – Dia Nacional de Paralisação
– 9h – no CAN;
02/09 – Início da Greve
Municipal/Reunião nas unidades escolares com a comunidade – horário a definir;
02/09 – Reunião do Comando de
Greve – 16h, EM. Benvinda de França (São Brás);
03/09 – Ato em frente à PMB, 9h,
Palácio Antônio Lemos;
04/09 – Assembleia geral, 9h,
local a definir.
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