quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Togas em chamas: bang-bang opõe CNJ ao STF e meritíssimos à OAB

Continua em chamas o rasga-toga da Justiça brasileira.

O tititi da hora é a entrevista concedida ao Estadão pela corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, na qual ela afirma que não recuará na luta por um Judiciário mais transparente.


"Eu estou vendo a serpente nascer, não posso me calar", avisa.


(Aqui: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,estou-vendo-a-serpente-nascer-nao-posso-calar-diz-eliana-calmon,821121,0.htm?p=1)


As declarações de Calmon são uma resposta à entrevista do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, ao programa Roda Viva, no último dia 9. Teria sido o mais duro ataque à corregedora.


Para quem não viu, está aqui:





Ontem, também, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) acionou seus canhões contra a OAB nacional, que convoca ato em defesa do CNJ para o próximo dia 31.


Em nota distribuída à imprensa, a Ajufe sugere que o CNJ fiscalize a OAB.


“Isso evitaria, sem sombra de dúvida, a imensa quantidade de queixas por apropriações indébitas praticadas por advogados contra os cidadãos comuns, permitindo ao CNJ punir os maus advogados, honrando, assim, a imensa maioria dos causídicos honestos e que tanto lutam pelo aperfeiçoamento da democracia brasileira, mas que têm a consciência de que a intimidação de juízes e familiares por meios ilegais em nada contribui para esse objetivo”, afirma a nota.


(Aqui: http://www.conjur.com.br/2012-jan-10/juizes-federais-pedem-oab-tambem-seja-fiscalizada-cnj)


Da Folha de São Paulo e do Conjur vem a informação de que o CNJ analisa o pedido de anulação das promoções de 17 juízes mineiros a desembargador, nada mais nada menos do que parentes de desembargadores e de dirigentes de entidades de classe.


(Aqui: http://www.conjur.com.br/2012-jan-10/cnj-investiga-promocoes-juizes-tribunal-justica-mineiro)


Na internet, corre a nota de Lauro Jardim, no radar online da Veja, sobre a pitoresca pausa de 10 minutos para o cafezinho, na Justiça Federal da 4 Região:


“A Justiça Federal da 4ª Região (que abrange o Sul do país) soltou uma resolução na virada do ano recomendando, veja só, a adoção de uma pausa de dez minutos para cada 50 minutos trabalhados. Valerá para todos os funcionários da Justiça Federal de lá – incluindo, claro, os juízes.
Ou seja, não bastassem dois meses de férias por ano, mais quatorze dias de recesso e alguns feriados válidos somente para eles, ainda oficializaram a pausa para o cafezinho…”, diz o jornalista.


(Aqui: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/judiciario/pausa-para-o-cafezinho/ )


O bang-bang tem tudo para recrudescer nos próximos dias. Mas, presume-se, entre mortos e feridos escaparão todos.

5 comentários:

Anônimo disse...

As redes sociais precisam urgentemente se mobilizar em defesa do CNJ e da Ministra Eliana Calmon.

Anônimo disse...

Li esse comentário da advogada Daniela Teixeira, conselheira da OAB Nacional pelo DF, e acho que diz tudo:

" Sobre a nota do presidente da Associação dos Juízes Federais atacando a defesa que a OAB faz do CNJ, penso e defendo que o artigo do presidente em exercício da AJUFE contém erros de premissa e, pela lógica, chega a conclusões erradas.

A OAB não recebe um centavo de dinheiro público. Ao contrário do Poder Judiciário.

Os membros da OAB, me incluo entre eles com muito orgulho, não recebem salário ...e prestam um serviço voluntário. Ao contrário do Poder Judiciário.

Os membros da OAB são eleitos por seus pares, em eleições disputadíssimas, para o curto mandato de três anos. Ao contrário do Poder Judiciário.

A OAB presta contas ao conselho seccional e ao Federal. E suas contas são públicas. O gestor que tiver contas reprovadas, ficará inelegível por oito anos. Ao contrário do Poder Judiciário.

O Conselho Federal, por unanimidade, apoia a transparência na Justiça e o CNJ... infelizmente, ao contrário do Poder Judiciário! "

Anônimo disse...

Porque os juízes não podem ser investigados? Será que estão acima do bem e do mal? Não é o que se vê aqui no Pará, onde a justiça só pende pro lado mais forte. São sentenças vergonhosas, onde os poderosos acusados saem como vítimas. Vide caso sefer, lúcio flávio pinto, JB, alepra, murrieta etc....

Anônimo disse...

Pelo amor de Deus Drª. Eliana Calmon faça uma DEVASSA no judiciário Paraense. Também vou pedir para o pessoal do CQC fazer uma visita por lá.

Anônimo disse...

Caros eleitores, precisamos fazer uma grande reflexão, para evitarmos trazer o descrédito ás instituições, pois a quem interessa a falta de credibilidade, ao corruptos, aos criminosos etc. calma, vamos juntos construir um solução para crise institucional, vamos deixar a vaidade de lado e vamos trabalha para melhorar o futuro da nação e dos nossos filhos.

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