quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MP investiga suposto exercício ilegal da profissão pelo filho da construtora Real Engenharia


A 3ª promotora de Justiça de Direitos Humanos de Belém, Elaine Castelo Branco, abriu Procedimento Administrativo, e requisitou a abertura de inquérito policial, para investigar as denúncias dos jornais Amazônia e O Liberal dando conta que Carlos Paes Júnior pode ter trabalhado como engenheiro antes mesmo de ter se formado.
Carlos é filho do dono da Real Engenharia, a responsável pela construção do edifício que desmoronou, no último sábado, em Belém.
Era o engenheiro responsável dessa obra. E, conforme informação que teria sido fornecida pelo pai dele à imprensa, também teria trabalhado como engenheiro na construção do edifício Antonio Lemos – e as datas indicariam que o rapaz ainda era estudante quando o empreendimento foi concluído.
Segundo a reportagem, a FACI informou que a formatura do rapaz aconteceu em 15 de janeiro de 2010. O CREA não teria se manifestado sobre a questão.
Na portaria, a promotora refere a legislação que trata do exercício ilegal da profissão de engenheiro e a obrigatoriedade de registro profissional na entidade competente, para a necessária fiscalização.
A íntegra da portaria está aqui: http://migre.me/3O8Qu

6 comentários:

Anônimo disse...

Quando estudei engenharia, estagiei em escritorio de engenheiros, e trabalhei na construção de quatro edificios em Belém, na decada de 60.

Era chamado pelos operários de engenheiro, mas na realidade era estagiário.

Com dois meses de formado, trabalhei na construção de um edificio, ampliação do existente, e do qual de retirou, de cima a baixo, um pilar.

Acredito que o Carlos Junior, trabalhou nas obras do pai como estagiário, antes de se formar (e é muito dificil arranjar vaga de estagiário).

Desta forma, entendo inocuo esta investigação, pois no CREA a responsabilidade era do Pai, engenheiro.

Anônimo disse...

Pela primeira e talvez única vez o pai do Carlos Paes Junior possa não ter mentido ao falar que o filho trabalhou na obra , porem ter trabalhado como estagiário de engenharia não é crime , é um pré requisito para formatura, pois estaria saindo da parte teórica para a parte pratica , se assinou algo como engenheiro também não valera nada.

Agora se assinou como engenheiro inventando um numero de registro como engenheiro do CREA ou usado um numero de outro engenheiro registrado ta ferrado, e se assinou foi na condição de responsável técnico da tanto artigo do código penal que vai de falsidade ideológica até tentativa de homicídio.

Coisa facílima de ser comprovada , porque ele assinaria como engenheiro sem ser?

Não existe dois motivos , apenas um, acervo técnico ai filhino , vai realizar o meu sonho, pois vai levar junto para cadeia o professor de desenho presidente do CREA e outros mais!

A comprovação vira na velocidade da luz pois as ARTs são numeradas seqüencialmente,chequem o período , mas não no arquivo de prateleiras e sim no arquivo dos computadores , pois lá ainda não chegou a tecnologia para o crime do uso de chupa cabra como memória que anda sem rastro apelidada de Pen Drive.

Deixo aqui uma descoberta da pólvora para que as autoridades não deixem passar o fragrante ao encontrar o próximo corpo, lavai o pleonasmo explicativo “O responsável é o culpado”.

Como talvez as autoridades não tenham entendido O ENGENHEIRO RESPONSAVEL TECNICO PELA OBRA É O CULPADO , QUAL QUER OUTRO É APENAS CUMPLICE OU CO AUTOR DA MORTE

O responsável pelo tiro não é o culpado pela morte, quem forneceu a arma não é o co autor ou cúmplice, uma coisa tão clara e porque o responsável não foi preso!

Essa é a minha visão, uma visão de quem já sentiu na pele e passou a tentar ser rábula para apenas se defender, por isso tudo que escrevi é ficção , se não falar assim posso acabar em Cannes na França com um dinheiro que não ganhei , apenas recebi!


Pepe Legal “ Uma cruza de cavalo com jumento que não nasceu burro”

Oswaldo Chaves disse...

Não é uma questão de generalizar um incidante isolado que não pode ser associado ao grande desenvolvimento do mercado imobiliário da construção vertical em Belém.

O que está acontecendo é outra coisa muito diferente. São seres humanos morrendo pela ganância de poucos.

Se o PSTU, por exemplo, deixasse de fazer proselitismo político e de fato assumisse as rédeas do sindicato dos trabalhadores da construção civil teríamos de fato a real estatística das mortes ( e que não são poucas) nas obras de Belém.

Até porque, de outro lado, as empresas de construção civil estão muito bem organizadas e representadas nas principais esferas do poder.

Seja no CREA, porque nada contribui para a melhorar este quadro e ainda diz que sua tarefa é controlar somente os profissionais.

Seja na Câmara Municipal, onde o Vereador gervásio Morgado não faz questão de esconder seu lado na ampliar o gabarito de construção de todas as áreas de nossa cidade.

Seja no Poder Público Municipal que aprova tudo que vem com o aval das empreas e que não oxigena a SEURB para melhorar a qualidade da fiscalização preventiva e de acompanhamento.

Tenho certeza que a sociedade não é contra que se construam novos prédios em nossa cidade.

Mas gostaria que este crescimento fosse sustentado e que se respeitasse as questões climáticas, em especial as casos dos espigões na Pedro Álvares Cabral de frente para a orla formando uma barreira a entrada da ventilação na cidade.

E que a Promotoria de meio Ambiente fizesse um Termo de Ajuste de Conduta entre empresas, sindicato e poder público a fim de tirar soluções a curto, médio e longo prazo, evitando que novas vidas se vão.

Anônimo disse...

A Construtora REal tirou as placas de outros prédios em construção. Vai dar m...

Anônimo disse...

A investigação não será inócua, se descobrirem que ele era estagiário de fachada...

Anônimo disse...

Texto digestiva neste blogue, reflexôes assim dignificam a quem ler neste blog :/
Faz mair quantidade de este espaço, a todos os teus cybernautas.

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