terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Dissidência do PMDB lança Requião a presidente
Uma dissidência do PMDB lança amanhã (1.dez.2009) a pré-candidatura a presidente do governador do Paraná, Roberto Requião. O ato será no plenário da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, às 16h. São esperados representantes de até 15 dos 27 diretórios estaduais do partido.
Em tese, segundo contabilidade do próprio Requião, 24 dos 27 diretórios estaduais do PMDB apoiam a tese de o partido ter candidato próprio ao Planalto. O que não quer dizer que terá. A rigor, em eleições passadas, essa posição sempre foi a mesma –mas nunca houve um nome capaz de galvanizar os apoios na hora do lançamento oficial dentro da legenda.
Tudo considerado, é difícil a candidatura de Requião vingar no PMDB, pois é necessária a aprovação pela Convenção Nacional da sigla, em junho do ano que vem. Mas só o fato de existir a intenção de lançar um candidato próprio ao Planalto já é um sinal de que o caminho também não será tão suave para a ala peemedebista propensa a apoiar o nome de Dilma Rousseff (PT) à sucessão de Lula.
Além do próprio Requião, a candidatura própria do PMDB tem o apoio de alguns nomes históricos da sigla, como o senador Pedro Simon (RS), o ex-deputado federal Paes de Andrade (CE) e o atual governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira.
Do outro lado do muro estão os líderes do partido no Congresso, tendo à frente o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP) –este último cotado para ser o candidato a vice numa chapa encabeçada pelo PT, com Dilma Rousseff disputando a cadeira de Lula.
Amanhã, depois do ato formal da candidatura de Requião, os apoiadores da ideia levarão uma moção a favor de o PMDB ter candidato próprio até a presidente interna na sigla, deputada federal Íris Araújo (GO). Ocorre que Íris substitui ao presidente licenciado, Michel Temer, que é totalmente contra o lançamento de Requião.
Fonte: blog do Fernando Rodrigues (http://uolpolitica.blog.uol.com.br/ )
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