Frente a frente com a bola
Sabe qual é o problema? É que vocês têm medo desse merda. E aí ficam torcendo para que apareça alguém que o conteste.
Caralho! Sujeito usa um tal de “propinoduto” e outros termos que desqualificam o que diz.
E eu, agora, Baratão, vou te dar uma lição “de grátis” de jornalismo.
Não adianta odiares o sujeito contra o qual escreves. Porque o leitor está se lixando para os teus sentimentos.
O leitor não quer saber se gostas ou desgostas, como repórter, de quem quer que seja,
Ele não quer saber do teu julgamento – quando muito, quer saber se sentiste dúvida, na hora de transmitir alguma coisa a ele. Aliás, o leitor, de forma saudável até desconfia de ti, sempre que afirmas, enfaticamente, alguma coisa.
O leitor está de saco cheio de certezas. Que essas ele já tem na hora em que vê as contas de água, luz e telefone.
Quer espaço para pensar. Para exercitar o que não lhe foi deixado, nem nas margens, por tudo o que já sabe exato.
Quer, em suma, participar.
Gostaria de escrever mais sobre isso, e se não fosse esse verme, até escreveria – o frente a frente de nós, repórteres, com o leitor.
Adoro isso. Porque penso nisso o tempo inteiro.
Não tenho qualquer outra pretensão em jornal.
Quero ser repórter – uma grande repórter. Essa, aliás, é a única função que me atrai no universo de um jornal.
O dia em que não puder ser repórter, vou me embora. Vou vender cachorro quente.
Chegou. Vou beber. FUUUUUIIIIIII
Vai tomar no cu, Barata-gay!
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