segunda-feira, 24 de julho de 2006

24 de julho - VI

Um Tiro Certeiro


6) Óbvio, então, que as eleições paraenses acabarão, mais uma vez nas barras da Justiça.

Mas, com um agravante, no caso em tela: se a possibilidade de cassação de mandato apoquentou, durante quatro anos, o governador Simão Jatene, agora, a ameaça se espraia por um universo bem maior.

Sem coligação, o PFL – e os partidos a ele reunidos, PL e PSC – dificilmente lograrão êxito na disputa à Câmara dos Deputados, até pela enormidade do coeficiente eleitoral (algo em torno de 200 mil votos).

Outro problema é a possibilidade de impugnação, mesma, de todas as candidaturas da legenda, que só será confirmada – ou afastada – no curso de uma desgastante batalha jurídica.

Ficará, certamente, aos candidatos do partido, como bem lembrou Parsifal Pontes, enorme insegurança e angústia, num momento em que precisam de toda a tranqüilidade do mundo, para pensar, friamente, as próprias campanhas.

No resumo da ópera, o míssil do PMDB foi sim, um tiro certeiro, bem no coração do PFL paraense. E possivelmente, também na União pelo Pará.

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