Quase 5 mil pessoas já confirmaram presença à manifestação “Por uma Belém Livre”, que acontecerá na próxima segunda-feira,
17, com concentração a partir das 16 horas, em frente ao Mercado de São Brás.
O objetivo é forçar o debate sobre o trânsito
caótico da cidade e o BRT, mas, não só.
O que se pretende, também, é uma cidade mais justa, “livre
da insegurança, livre do provincianismo, livre da mentalidade fechada, livre do
preconceito, livre da falta de educação e livre da ignorância”, como afirmam os
organizadores do evento, no texto que circula no Facebook.
A manifestação acontece na esteira dos protestos que
se multiplicam em vários pontos do país, contra o aumento de preço das
passagens de ônibus e por melhorias no sistema de transportes públicos.
Em São Paulo, no último dia 13, a PM reprimiu
violentamente a manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre, o que gerou
uma onda de indignação nas redes sociais.
Protestos em solidariedade aos manifestantes
paulistas estão sendo organizados em vários estados e, inclusive, em três
capitais europeias (veja aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/06/direto-do-face-primavera-paulista-pode.html
).
No domingo, em Belém, haverá reunião preparatória,
às 16 horas, no anfiteatro da Praça da República, para a manifestação de
segunda-feira.
Leia a postagem da Perereca “A Primavera Paulista: todo o apoio ao Movimento Passe Livre!
Abaixo a violência policial! Abaixo os monopólios dos transportes e dos meios
de comunicação! Viva o Brasil!”: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/06/a-primavera-paulista-todo-apoio-ao_5468.html
E veja abaixo as informações extraídas do Face do Manifesto BRT Belém (https://www.facebook.com/events/507814239274208/):
“Reunião
Aberta – “Não é por centavos, é por Direitos”
Quando? Domingo, dia 16 de junho 2013
Horas: 16h
Local: Anfiteatro da praça da República
Manifesto
por uma #BelémLivre
Quando? SEGUNDA, DIA 17 de junho de 2013
Horas: 16h
Concentração: Mercado de São Brás
Impulsionados pelas recentes manifestações contra o
aumento das tarifas de ônibus pelo país, nós, belenenses, também queremos ter
um espaço para debater sobre as nossas questões, como por exemplo o mal que
mais têm nos atingido diariamente: o trânsito caótico na entrada e saída de
Belém, o BRT.
O problema do trânsito de Belém não é isolado de
outros problemas. Entendê-lo como um problema transversal e que engloba também
outras cidades da chamada Região Metropolitana de Belém (RMB) é um dos desafios
que queremos discutir com todos.
Há mais de 20 anos, estudos sobre o trânsito de
Belém são realizados por um projeto que passou por vários governos e gestões.
Hoje, já não existe partidarismo, mas uma luta incansável pela solução. Luta
essa que a política partidária só atrasou. Estudos de 20 anos não precisam ser
desperdiçados. A busca pela integração do sistema de transportes se coloca como
uma forte solução para o problema do trânsito e do transporte em Belém. Mas
afinal, você sabe o que é integrar o transporte da RMB? Existem outras
soluções?
Pensando nisso, propomos o “Não é por centavos, é
por Direitos” neste domingo, dia 16 de junho, às 16h, convidando todos os
belenenses a debater não só sobre as obras do BRT, mas sobre todo o problema do
transporte urbano, no Anfiteatro da praça da República.
O convite é aberto a todos para propor melhorias
sobre o trânsito de Belém e as obras do BRT que estavam paradas desde dezembro
passado e foram retomadas essa semana. No encontro de domingo também será
discutido sobre a manifestação que ocorrerá na segunda, 17.
Nesta segunda-feira, dia 17 de junho, às 16h, vamos
caminhar por uma #BelémLivre. O ponto de encontro será no Mercado de São Brás,
vamos passar pelo BRT e encerraremos a nossa manifestação na praça da
República.
Contamos com a presença de todos. Todos por uma
#BelémLivre. Livre da insegurança, livre do provincianismo, livre da
mentalidade fechada, livre do preconceito, livre da falta de educação e livre
da ignorância.
PEDIDO: Em todas as fotos compartilhadas pelas redes
sociais, por favor, escrevam a hashtag #BelémLivre e vamos viralizar o que
discutiremos este domingo e no Manifesto de Segunda!
VAMOS ÀS RUAS BELÉM!”
6 comentários:
Projeto ora em tramitação no Congresso Nacional que elimina definitivamente o financiamento privado de campanhas políticas, restringindo esse ao que está disponível no fundo partidário, é vítima de vigoroso boicote por parte desse segmento que representa as elites porque sabe que em eleições mais limpas terão poucas chances de comprar a vontade do eleitor e assim conquistar mandatos.
Para que se resgate a higidez das eleições brasileiras daqui pra frente, é necessário que a sociedade apoie o fim da influência do poder econômico. Amanhã(16), na Praça da República, as principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, OAB, CUT, várias lideranças e segmentos da sociedade belenense estarão colhendo assinaturas a fim de que faça ouvir sua voz em favor de medida tão fundamental. São necessárias 500 mil assinaturas. vamos mostrar que Belém, também, quer dar um basta aos processos eleitorais contaminados pela compra de votos. Todos lá, a partir das 9 horas da manhã!
Olá Ana Célia:
Minha geração foi anestesiada pela repressão, uns foram presos, torturados e até mortos, os outros se recolheram.
Esse recolhimento perdurou por mais de 20 anos, com breves e raros intervalos, como o das diretas já e os cara pintadas.
Bom sinal essas manifestações, mostra que dentro de uns 15 anos podemos, se tivermos muita sorte, uma sociedade mais participativa.
Quando houver vandalismo, e sempre há algum, os governos têm mesmo que reprimir e a turma tem que continuar protestando.
Viva a liberdade.
MUITO BOM ESSA MANIFESTAÇÃO QUE IRA ACONTECE AMANHA ESPERO BOMS RESULTADOS, GOTARIA DE SALIENTAR OS 7(MILHOES) QUE A PREFEITURA PASSADA GASTOU EM CONSTRUIR UM MERCADO FLUTUANTE, ESPERO QUE NÃO DEIXE GASTAR MAIS 7 NAS DOCAS DO PARA PARA FICAR INUTILIZADO. CADE O MINISTERIO PÚBLICO ABRE SEU OLHO O SENHOR NÃO E FISCAL DA LEI. TANTAS ESCOLHAS E HOSPITAIS PRECISANDO DESSE RECURSOS, ELES SENDO IMPREGADOS INUTILMENTE EM OBRAS ABANDONADAS.
Os constantes casos de mortes coletivas de recém-nascidos na Santa Casa é muito grave e só confirma o quadro de sucateamento daquela maternidade e o descaso do governador e prefeitos com o investimento nas construções de outras maternidades, assim como à atenção básica à saúde.
Também revela o abandono dos filhos da geração perdida das décadas de 90 e 2000.
Filhos de mães meninas, que mal saíram da infância, engravidaram sem sequer realizar pré natal.
Juventude que se subdesenvolveu na ignorância e desorganização familiar, nas festas de aparelhagens e bares, muitas vezes levados pelos próprios pais. Passaram a maior parte da infância e adolescência, sem nenhuma orientação e controle quanto á sua sexualidade.
Passaram a maior parte de seus desenvolvimentos com os olhos fixados na TV, assistindo futilidades e filmes de violência, seja em DVD piratas, seja na globo, SBT... Aprenderam mais porcarias nas ruas ao invés das ciências nas escolas.
Foram gerados sem planejamento e geralmente criados sem a presença do pai, mas por tios, avós, vizinhos e até pelo trafico...
Ir para escolas públicas, aprender o que? Se há ausência de educação de qualidade.
Sucateadas, sem políticas pedagógicas e planejamento de longo prazo. Com professores desanimados e sitiadas pelo tráfico e pelo medo.
Como encarar escolas municipais, caindo aos pedaços, em que prefeitos, criminosamente, desviam até recursos da merenda escolar.
Juventude que hoje formam um exército de semianalfabetos e sem opinião. Reserva de mão de obra desqualificada, absolvida pelo mercado informal ou pelo comércio, transformando-os em caixas, embaladores, faxineiros ou camelôs. O que os tornará no futuro em pessoas frustradas.
Essas mortandades têm se tornado constantes e crescentes. Ainda chocam, apesar da impunidade e da tendência da “naturalização dos fatos”, tornando a sociedade impotente e indiferente.
Por outro lado, os donos do poder pouco se importam, pois se hoje morrem 25, amanhã e depois nascerão 50. Para eles, esses desvalidos não passam de números, de futura mão de obra barata e alienada. Mesmo que, às vezes, tenha de lançar mão de ações assistencialistas para controlar essas tragédias anunciadas.
Desde o primeiro governo Jatene, passando pelo governo Ana Julia e novamente no atual, ninguém dessa instituição foi responsabilizado, nenhum político, secretário, diretora, médico, médica, enfermeira, ninguém sequer foi dar um depoimento na delegacia ou no MP.
Muito estranho...
Foram 8 anos de Dudu, que fez lambança não só na Almirante Barroso, mas em outras partes da cidade...
Antes dele, 8 anos de Edmison que fez outra grande e cara porcaria por lá, um viaduto que vai do nada p´ra lugar nenhum...
No total, 16 anos de péssimas intervenções e nenhuma passeata.
Muuuuito estranho o tempo desse acontecimento...
E a pergunta óbvia: será que, como em SP, há ONG´s financiadas com dinheiro público por trás disso???
Penso que o fim do fator previdenciário deva ser incluído nessas manifestações como forma de proteção aos idosos do Brasil...
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