terça-feira, 6 de novembro de 2012

O enigma do Santa Cruz de Cuiarana, o time de futebol do senador Mário Couto: de onde vem o dinheiro para uma despesa que estaria em R$ 3,8 milhões por ano? E de onde saiu a bufunfa para o impressionante centro desportivo da agremiação?




Quanto custa o Santa Cruz de Cuiarana e de onde é que vem o dinheiro para tais despesas?
 

Essas são dúvidas que pululam em jornais, blogs e sites paraenses, desde que o Santa Cruz, time de futebol da pacata Vila de Cuiarana, a 8 quilômetros da sede do município de Salinópolis, no Nordeste do Pará, começou a se projetar, ao longo deste ano, no campeonato estadual da segunda divisão, a chamada “Segundona”.

As dúvidas decorrem de dois fatores.

O primeiro é o adubado caixa do Santa Cruz, a contrastar com a pindaíba dos clubes paraenses, alguns com dívidas milionárias e salários em atraso.

O segundo é o fato de o Santa Cruz ter como patrono o senador tucano Mário Couto Filho, acusado, pelo Ministério Público, de envolvimento nas fraudes da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), que teriam lesado o erário em mais de R$ 100 milhões.

Ex-bicheiro, Mário Couto também controla o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), desde sempre uma milionária caixa preta.

Daí que não são poucos os comentários anônimos postados em blogs e portais, insinuando a possibilidade de que os recursos que turbinam o Santa Cruz não provenham de fonte lícita.

Trata-se de uma questão que só pode ser esclarecida por quem tem o dever legal de investigar.

Mas, uma coisa salta aos olhos: a disparidade entre os bens declarados por Mário Couto à Receita Federal, em 2001 e 2005,  e o volume de investimentos recebido pelo Santa Cruz.

Em 2001, Mário Couto declarou à Receita Federal um patrimônio de R$ 138.800,25 (ou R$ 271.726,75, em valores atualizados pelo IPCA-E).

Em 2005, o patrimônio declarado dele já alcançava R$ 598.852,49 – ou o equivalente hoje a R$ 835.580,14.

(Leia aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/11/bacamarte-no-tucupi-mario-couto-pede.html).

No entanto, o blog conseguiu encontrar uma reportagem na internet, com informações que teriam sido fornecidas ao radialista Abner Luiz pelo próprio senador, dando conta de que as despesas do Santa Cruz de Cuiarana giram em torno de R$ 300 mil por mês.

Desse total, R$ 200 mil corresponderiam à folha salarial. 

Ou seja: mesmo que tais valores estejam subestimados, eles significam um gasto mínimo de R$ 3,8 milhões por ano, incluindo o 13.

Além disso, há o dinheiro da construção da megassede desportiva do Santa Cruz, inaugurada em meados deste ano, que não deve ter sido pouco.

Trata-se de uma área de 15 mil metros quadrados, com salão de eventos para três mil pessoas, churrascaria, cozinha industrial, piscinas, sauna, academia de musculação, dormitórios, banheiros, vestiário, estacionamento e um estádio que, quando estiver concluído, abrigará 16 mil torcedores. E tudo com acabamento de primeira: até o alambrado foi substituído por concreto e blindex.

Leia a reportagem anterior da Perereca: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/11/bacamarte-no-tucupi-mario-couto-pede.html. E veja as novas fotos do centro desportivo do Santa Cruz.

Aqui, a inauguração do salão de festas, extraída do site da Banda Sayonara, que animou o evento (clique em cima para ampliar):

 
Aqui, fotos do jornal O Liberal do último dia 21 de outubro:



Senador garante que tem vários sócios


Em entrevista ao radialista Abner Luiz, publicada pelo jornal O Liberal de 21 de outubro, caderno de Esportes, página 6, Mário Couto tratou de minimizar a gastança.

Presidente de honra do clube (um filho dele é o presidente de fato) e com o estádio já batizado com o próprio nome (Mário Couto Filho, ou “Coutão”), ele disse que vem construindo a sede desportiva em etapas, e que ela só estaria com 46% das obras concluídas.

Admitiu que o time tem poucos torcedores, mas garantiu que há empresários associados ao projeto.

“Temos empresários que nos ajudam e passam a ter parte do clube, ou seja, eles passam a ter participação nos nossos lucros. Esse é o futebol chamado de negócio. Para isso eu preciso atrair os investidores com uma estrutura e uma posição profissional. Ninguém quer jogar dinheiro fora e a única forma de atrair os investidores é com profissionalismo e com estrutura no mínimo básica. É muito trabalho e muita despesa”, contou.

E acrescentou, mais adiante, sobre os investimentos na sede desportiva: “estou para ficar careca de dívidas, empréstimos bancários entre outras coisas”.

Negou que esteja inflacionando o mercado, pagando salários altíssimos aos jogadores e até oferecendo automóveis aos contratados: “Não tem nada de inflacionar. Os jogadores que aqui estão, vieram aqui, conheceram a estrutura e a maioria não tive que pagar a clube algum para vim aqui. Os carros que dei foram as luvas dos jogadores que vieram de graça e eu dou a entrada no carro e eles pagam as parcelas. É simples, se eu tenho contrato de um ano com o jogador e tenho que dar a luva, eu tenho como parcelar a dívida com um carro”.

Segundo ele, os salários dos jogadores variam de R$ 5 mil a R$ 7 mil, além da premiação, o chamado “bicho”.

Informou que o projeto vem sendo desenvolvido há um ano e meio. Mas tergiversou quanto ao custo mensal.

“Eu preciso de um bom patrocinador e eu tenho. Se não, estava atrasado tudo aqui. Eles me pagam 100% da minha cota e me ajudam a pagar a estrutura. Eu pago do meu bolso também, mas só o material que ainda devo para lojas e venho pagando com as dificuldades do projeto. Do meu bolso eu não pago jogadores de futebol, eu tenho parceiros que compraram o projeto e dividem comigo as despesas e as receitas que serão futuras”, disse apenas.


R$ 300 mil por mês em despesas


No entanto, a Perereca conseguiu localizar na internet a informação que Mário Couto evitou divulgar ao distinto público de O Liberal.

Em 15 de outubro (ou seja, seis dias antes da entrevista de O Liberal), o radialista Abner Luiz publicou na coluna Chumbo Grosso, que mantém no  site Futebol do Interior (http://www.futebolinterior.com.br/coluna.php?id_colunista=32&id_coluna=240250 ) reportagem intitulada “Nasce um novo projeto no futebol brasileiro”.

Nela, o radialista escreveu: “Com uma folha salarial bem próximo dos 200 mil reais e uma despesa mensal de 300 mil, o Santa Cruz de Cuiarana tem parceiros que não apenas patrocinam o projeto, mas também investem na marca, participando do lucro da empresa”.

O blog perguntou por telefone a Abner de onde ele havia tirado essa informação. Ele respondeu que ela foi fornecida pelo próprio Mário Couto. Mas não soube informar se tais valores englobam todo o projeto (que também trabalha com futebol de base e ações comunitárias), ou apenas as atividades profissionais.

O radialista disse, ainda, que o patrocinador “master, exclusivo, que banca a maior parte do projeto” é o grupo Yamada. No entanto, não soube dizer o percentual dessa participação.

“O Mário me disse que o Yamada não é só patrocinador – é investidor. E o nome que ouvi na entrevista foi o do Fernando Yamada”, contou.

O radialista, que chefia o Departamento de Esportes da Rádio Liberal, negou que trabalhe na assessoria de imprensa do Santa Cruz, conforme circula na internet.

“O que eu fiz para eles foi um projeto de marketing e comunicação e indiquei o Haroldo Bezerra como assessor”, disse.

Mas a reportagem “Nasce um novo projeto no futebol brasileiro” foi reproduzida na íntegra, em 16 de outubro, no “Portal do Sal” (http://www.portaldosal.com.br/?p=4039),  do município de Salinópolis.

Lá, consta que a matéria está arquivada em “Salinas, Notícias, Publicidade”.

A Perereca perguntou a  Eden Luciano Edinho,  o contato do portal, se a matéria é um informe publicitário. Ele respondeu que sim.

O blog também perguntou se o texto havia sido remetido pela assessoria do senador Mário Couto. Ele respondeu afirmativamente.

A matéria  foi reproduzida, ainda, no site da rádio Litoral FM, também de Salinas, em 17 de outubro (http://www.litoralfm93.com.br/?p=219).

Ou seja, tudo indica que os números nela citados partiram do próprio senador.

E o texto traz outra informação interessante: consta que Mário Couto possui casa de praia em Cuiarana (e, como você leu na reportagem anterior da Perereca, o IPTU da mansão em que o senador passa os finais de semana naquela vila estava, pelo menos até abril, em nome de Georgete Caroline Gomes Couto).

“A passagem de clube amador, para clube profissional, se deu após o senador da República Mário Couto (PSDB –PA) que tem casa de praia no local, se ver atraído pelo clube e ter iniciado um projeto social. A vila tinha problemas sérios no consumo de drogas e álcool e transformar o lugar era o objetivo do senador”, diz o texto.

Veja nos quadrinhos a matéria de Abner:




Qual o tamanho do patrocínio do Yamada?


O blog também tentou contato com o grupo Yamada (um gigante que faturou R$ 1,5 bilhão em 2011), para mensurar o patrocínio ao Santa Cruz.

No departamento de marketing, uma funcionária disse que o contrato com o clube não passou pelo setor, e que só sabe que o patrocínio existe porque o Santa Cruz utiliza a marca da empresa. Informou, ainda, que o Yamada patrocina dois clubes paraenses: o Remo e o Paysandu. Mas disse desconhecer os valores contratuais. 

Já o empresário Ricardo Yamada, um dos diretores do grupo, disse só ter conhecimento do patrocínio da empresa a três times de futebol: Remo, Paysandu e Castanhal Esporte Clube.

No entanto, como trabalha no setor comercial, recomendou que o blog procurasse Fernando Yamada, no setor de marketing.

O blog fez várias ligações para o celular de Fernando Yamada e deixou recado na caixa postal, mas, não obteve retorno.

Na internet, porém, o blog conseguiu localizar os valores do patrocínio do Yamada a dois clubes paraenses.

No caso do Castanhal Esporte Clube, que tem uma folha de pagamento de R$ 120 mil, o patrocínio é de R$ 45 mil mensais, segundo notícia no portal da prefeitura daquele município (http://www.castanhal.pa.gov.br/noticias.php?idnoticias=602). Veja no quadrinho abaixo:



Já no caso do clube do Remo, a informação do jornal O Liberal de 16 de janeiro de 2010, caderno de Esportes, página 2, é que o contrato com o Yamada, com duração de três anos, tem o valor de R$ 80 mil mensais. Veja no quadrinho abaixo:

Não há nem na internet e, aparentemente, nem nas camisas dos jogadores do Santa Cruz, mostradas nas fotos de sites e jornais, qualquer outra menção a patrocinador que não seja o grupo Yamada. 

Ontem, a assessoria de imprensa de Mário Couto disse que só conversaria hoje com o senador acerca das reportagens publicadas pelo blog.


“Tem muito dinheiro lá em Cuiarana”


A despesa mensal do Santa Cruz também chama atenção porque equivale a de grandes times paraenses da primeira divisão.

No Remo, por exemplo, a informação obtida extraoficialmente pelo blog é que a folha de pagamentos gira em torno de R$ 200 mil por mês, mas englobando  as diversas modalidades esportivas e serviços do clube – e não apenas o futebol.

No Paysandu, informação do portal Globo Esportes, em 30 de outubro, dá conta que a folha de pessoal do time, incluindo treinador e comissão técnica, é de R$ 280 mil mensais (http://globoesporte.globo.com/pa/noticia/2012/10/diretoria-do-paysandu-confirma-pagamento-de-salarios-atrasados.html).

Outro problema são os valores pagos pelo Santa Cruz na contratação de jogadores - tudo noticiado por grandes veículos de comunicação, em matérias assinadas e, muitas vezes, com a fonte da informação perfeitamente identificada.

Em 25 de maio deste ano, no portal Globo Esporte, a informação é que o salário oferecido pelo Santa Cruz ao zagueiro Charles foi de R$ 10 mil por mês (http://globoesporte.globo.com/pa/noticia/2012/05/rafael-paty-e-charles-vao-mesmo-para-o-santa-cruz-de-cuiarana.html).


Em 30 de maio, o mesmo portal relatou a contratação do lateral-direito Rayro, com salário de R$ 8 mil e rescisão que teria custado R$ 15 mil (http://globoesporte.globo.com/pa/noticia/2012/05/aguia-de-maraba-perde-mais-um-jogador-para-o-santa-cruz-pa.html).


No jornal O Liberal de 30 de maio, caderno de esportes, página 3, “especulava-se” que a contratação do jogador Rafael Paty envolvia salário de R$ 15 mil e luvas de R$ 30 mil.

No Diário do Pará Online, em notícia de 01 de novembro, consta que Flamel e Roberto também fecharam contratos adubados com o Santa Cruz.

“Não tem como competir com eles, tem muito dinheiro lá (em Cuiarana). Eles ofereceram R$ 30 mil de luvas e R$ 12 mil de salário para o Flamel e R$ 15 mil de luvas e R$ 10 mil de salário para o Roberto”, disse Samuel Cândido, treinador do Parauapebas, time que também disputava a contratação dos jogadores (http://www.diarioonline.com.br/noticia-225065-flamel-e-roberto-acertam-com-o-santa-cruz-pa.html).


Inverdades em série.


Só para esses cinco jogadores, os salários somariam R$ 55 mil – o que levanta a possibilidade de que o custo de R$200 mil mensais da folha de pagamento do Santa Cruz, informado por Mário Couto a Abner, esteja aquém da realidade.

Se for assim, não será a primeira vez que o senador falta com a verdade.

Couto sempre negou, em entrevistas a jornalistas e, ao que se diz, até no livro que lançou em dezembro do ano passado, que tenha sido bicheiro.

E continuou a negar mesmo depois que a Perereca da Vizinha publicou, com exclusividade, reportagens dos principais jornais locais, nas quais aparecia, na década de 1980, como dono da banca A Favorita e porta-voz da Associação dos Banqueiros e Bicheiros do Estado do Pará.

A postagem “Nos Tempos da Bicharia” foi publicada pelo blog em 16 de março deste ano (http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/03/nos-tempos-da-bicharia.html).

Em 17 de maio, as fotos e as reportagens da época foram reproduzidas pelo Congresso em Foco, um dos principais sites de jornalismo político do País (http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/05/fotos-historicas-do-senador-mario-couto.html).

Mas, disse o senador ao Congresso em Foco: “Em primeiro lugar, quero dizer que nunca fui bicheiro. Isso é coisa que eu carrego nas minhas costas desde meus 26 anos, quando eu fiz uma escola de samba, doido para conhecer mulatas, e levei o Joãozinho Trinta pra lá”.

Segundo ele, o  “carimbo” de contraventor teria vindo do fato de receber, vez por outra, uma ajudinha dos bicheiros.

“Ele (Joãozinho Trinta) me disse: ‘Olha, isso (conhecer mulatas) custa muito caro, você tem que conhecer alguns bicheiros. Eu conheci uns dois ou três… Tinha tempo em que eles ajudavam, tinha tempo em que não ajudavam… e, aí, eu fiquei com o carimbo”, contou.

Já em 26 de junho deste ano, Couto acabou admitindo ao jornal Folha de São Paulo que foi, sim, bicheiro, dono da banca A Favorita.
"Desde 1990 eu sou parlamentar. Daí para cá, tenho compromisso com a sociedade. Daí para trás, eu tinha compromisso com minha família", disse ele.

"Tive envolvimento com o jogo em função de uma escola de samba chamada Arco-Íris, do [carnavalesco] Joãosinho Trinta [morto em 2011]. Fui chamado para organizar uma banca em troca de ajuda para a escola", afirmou.

No entanto, para não perder o hábito, faltou com a verdade ao afirmar, aos repórteres da Folha de São Paulo, que foi absolvido pela Justiça, em processo ajuizado pelo Ministério Público, no qual foi acusado de contravenção e corrupção ativa.

"Fui absolvido pela Justiça, mas nem fui depor porque não me chamaram. Li nos jornais que fui absolvido", afiançou.

No entanto, como você leu na reportagem anterior da Perereca (http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/11/bacamarte-no-tucupi-mario-couto-pede.html), o senador não foi absolvido: na verdade, o processo prescreveu, depois de rolar durante 20 anos na Justiça paraense – e ter até desaparecido, como relatam os repórteres da Folha (leia aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/51098-tucano-que-julgara-demostenes-atuou-para-o-jogo-do-bicho.shtml E aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/51099-envolvimento-e-anterior-a-politica-diz-mario-couto.shtml).


O mesmo paraíso de Cachoeira


Em 27 de agosto deste ano, o portal Globo Esportes publicou notícia acerca de uma parceria entre o Santa Cruz de Cuiarana e o clube de futebol amador Fortuna, de Curaçao, um paraíso fiscal do Caribe.

Paraísos fiscais são também conhecidos como grandes lavanderias de dinheiro ajuntado ilicitamente mundo afora.

A bufunfa chega sujíssima, pior que em propaganda de sabão em pó, mas, por meio de uma série de operações financeiras, retorna branquinha, branquinha ao país de origem.

A parceria com o Fortuna, para “revelar talentos”, já teria rendido ao Santa Cruz de Cuiarana R$ 1 milhão, com a exportação de três jogadores.

“Desde que foi fundado, em 2011, o Santa Cruz de Cuiarana vem fazendo bonito dentro e fora de campo. O time jamais saiu derrotado das partidas amistosas que disputou e dispõe de boa estrutura, com estádio próprio, ônibus, vestiários, academia com piscina e sauna, além de departamento médico com todos os profissionais necessários para a prática esportiva. A última “travessura” do clube de Salinas foi uma parceria assinada com uma equipe de futebol amador do Caribe, o Fortuna, que já rendeu mais de um milhão ao time paraense”, diz a simpática matéria.

E, por incrível que pareça, a parceria, embora milionária, seria apenas verbal (leia aqui: http://globoesporte.globo.com/pa/noticia/2012/08/parceria-com-time-do-caribe-ja-rendeu-r-1-milhao-ao-santa-cruz-pa.html).

Tão interessante é que, por uma dessas surpreendentes coincidências da vida, Curaçao também serviu de palco aos empreendimentos de outro bicheiro – ele mesmo, o indefectível Carlinhos Cachoeira.

Diz o site Congresso em Foco, em reportagem de 10 de maio deste ano, que Curaçao sediou um negócio de jogos ilegais pela internet, pertencente a Cachoeira.
(Leia aqui: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/cachoeira-tinha-empresa-sediada-em-paraiso-fiscal/ E aqui: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/com-13-empresas-cachoeira-abriu-off-shore-nas-ilhas-virgens/ ).

É verdade: esse R$ 1 milhão do Caribe ajuda a explicar, em parte, o dinheiro derramado no Santa Cruz.

Mesmo assim, ainda está muito aquém da grana que jorra por lá.

8 comentários:

Anônimo disse...

Este "parlamentar" que agride de graça todos os seus colegas merece ser investigado, digo melhor, os seus atos, principalmente os publicados no presente Blog, devem ser investigados, a menos que não devamos dar crédito ao processo denominado "mensalão", tocado gloriosamente pelo STF.

Anônimo disse...

Se esse fose um país sério esse senador e mais uns tantos não poderiam concorrer a cargos públicos. O motivo? O passado que os condena, simples assim.

Anônimo disse...

Égua, Salinas já tem lavanderia 24 horas!

Anônimo disse...

Recorremos a esse conceituado blog para denunciar o golpe que estão tentando dar no SEBRAE/PA.
Algumas Entidades do CONSELHO DELIBERATIVO DO SEBRAE/PA articularam a realização de uma Reunião Extraordinária (contrariando o Estatuto da Instituição) para a destituir a atual Diretoria. Entretanto, há rumores que trata-se de uma manobra para destituir somente um membro da atual Diretoria e emplacar a Assessora da Superintendência, sedenta por esse cargo, mas que não goza de prestígio junto aos funcionários.
A Assessora é conhecidíssima pelos atos de arbitrariedade que pratica, incluindo aí o descumprimento das normas internas da Instituição. No entanto, a mesma tem todo o apoio da Superintendência.
A reunião ocorrerá no dia 08/11/2012 na Sede do SEBRAE/PA, momento em que a maioria dos Conselheiros estará participando de evento fora do Estado do Pará.
Pela credibilidade de Vossa Senhoria e deste blog há certeza de que este fato chegará ao conhecimento da Sociedade.

Atenciosamente,


anônimo.

Anônimo disse...

E sabem porque continua concorrendo a cargos públicos? Por causa do único culpado de toda a corrupção que existe no Brasiel: o judiciário. Ou tem algum ladrão do colarihho branco preso?

Anônimo disse...

Disse tudo 5:46

Anônimo disse...

Esse faz parte do PSDB do Zenaldo e do Jatene e do Flexa Ribeiro, isso nao é partido, é formação de quadrilha.

shadow moon disse...

DINHEIRO É TUDO,VIVA O DINHEIRO!!!

Postar um comentário