sábado, 7 de setembro de 2013

Depois da águia, o coelho: polícia estoura Parazão e prende 70 pessoas ligadas ao jogo do bicho no Pará, Rio e Bahia. R$ 2 milhões apreendidos no Banpará e R$ 800 mil no Parazão. Filho de Luizinho Drumond entre os presos. Bicheiros podem ter lavado dinheiro com a compra de uma profusão de imóveis em Belém. “É o resgate de uma dívida histórica da Segurança e da Justiça do Pará”, diz promotor sobre a operação "Efeito Dominó". Reportagem da Perereca mostra a exploração de pessoas pobres pelos capos da jogatina.


O jogo do bicho, nos tempos da águia: o hoje senador Mário Couto entre os capos da jogatina e até porta-voz da associação dos banqueiros e bicheiros do Pará.
 
Em seus tempos áureos, o jogo do bicho até "doava" dinheiro para as "obras assistenciais" do Governo do Estado.
 
E naqueles áureos tempos, os jornais manchetavam as acusações dos bicheiros contra a polícia.
 
E aqui está ele novamente, agora nas páginas de O Liberal: ele mesmo, o hoje senador Mário Couto. Na época, dono da banca A Favorita



Neste saramandaico estado do Pará, já houve tempo em que os capos do jogo do bicho convocavam coletiva de imprensa para desancar a polícia.

Pior: até ameaçavam a polícia com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar supostos casos de corrupção policial.

Aliás, como você vê nas fotos acima, extraídas de uma postagem histórica da Perereca (http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/03/nos-tempos-da-bicharia.html) os bicheiros até ameaçavam o distinto público com uma greve geral.

Manchetavam os principais jornais do Pará, com direito a simpáticas charges; possuíam entidade representativa e até porta-voz – o hoje senador Mário Couto Filho...

Eram os tempos da águia: de tão escancarado, o jogo do bicho até “doava” dinheiro para "as obras sociais" do Governo do Estado – e os bicheiros falavam abertamente dessa propina, singelamente apelidada de "doação".

No entanto, neste 6 de setembro de 2013, ou seja, 25 anos depois, os capos do jogo do bicho finalmente tiveram o seu dia de coelho: caçados pela polícia, acabaram no xilindró.

“Hoje estamos resgatando uma dívida histórica, tanto do sistema de segurança como do sistema de Justiça desse Estado”, disse o promotor Milton Menezes, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, ao falar à imprensa sobre a operação “Efeito Dominó”, que colocou em cana 70 pessoas ligadas à jogatina, em três estados: Pará, Rio de Janeiro e Bahia.

A operação foi realizada pelo Ministério Público e Polícia Civil do Pará, com o apoio das secretarias de Segurança do Rio e Bahia.

Mobilizou 500 policiais civis e militares, promotores e agentes do Gaeco – diz matéria no site do MP.

Segundo o portal G1, foram apreendidos quase R$ 2 milhões enviados pela quadrilha para o Banco do Estado do Pará.

Mas esse dinheiro é apenas uma fração da fortuna movimentada pelos bicheiros, que chegavam a ganhar R$ 1 milhão por dia.

Entre os presos está Luiz Drumond, filho do bicheiro Luizinho Drumond, presidente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. 


A “Efeito Dominó” estourou, é claro, o Parazão, a pitoresca central do jogo do bicho do Pará, que – vejam só – possui até CNPJ...

Só em Belém foram 32 prisões.

Todos responderão por lavagem de dinheiro e pela formação de um inusitado cartel de recarga de celular, em todo o Brasil.

Além disso, há suspeitas, segundo Milton Menezes, de que os bicheiros também estavam ativíssimos no mercado imobiliário de Belém.

Através de "laranjas", os capos do bicho teriam adquirido uma profusão de imóveis – talvez, 10% a 20% daqueles existentes em prédios da capital.

Calcula-se que só em Belém existam mais de dois mil pontos de jogo do bicho, que, desde o ano passado, deixou de ser “apenas” contravenção e virou crime.

As investigações dos promotores e da polícia consumiram 15 meses.

As prisões e apreensões (de máquinas, dinheiro e documentos) começaram ainda de madrugada e se estenderam pela tarde.

No Parazão, foram encontrados R$ 800 mil em dinheiro vivo: R$ 600 mil de jogo e R$ 200 mil de recarga de celular.

Os promotores também apreenderam muitos documentos referentes à compra de imóveis - um material que está sendo periciado pela Receita Federal (tem muita gente que não vai mais dormir...).

De acordo com as investigações, 7 pessoas comandam o jogo do bicho no Pará, articuladas com chefões do Rio de Janeiro e Bahia e tentáculos por todo o Brasil. 


E confira abaixo reportagem publicada pela Perereca em junho de 2009, na qual constam os nomes dos chefões do jogo do bicho em Belém, conforme processos ajuizados na Justiça do Trabalho. Alguns desses supostos chefões, aliás, já até faleceram: 


Processos na Justiça do Trabalho contêm radiografia do jogo do bicho 

É incrível, mas, verdadeiro: um dos maiores mananciais de provas e indícios contra o jogo do bicho parece, ainda, desprezado pela polícia.

Trata-se da Justiça do Trabalho, na qual centenas de processos, ajuizados por ex-trabalhadores das bancas de bicho, fazem uma verdadeira radiografia dessa contravenção penal, inclusive com os nomes dos supostos chefões e os endereços das “fortalezas” de contagem do dinheiro.

Só no Pará, entre 1999 e este ano, foram ajuizadas 198 ações trabalhistas contra o Parazão, a “Central de Resultados” que reúne as bancas de jogo do bicho de Belém.

Contra a JB Loterias, cujo CNPJ (83.579.300/0001-02) em pelo menos um processo coincide com o do “Parazão”, foram 236 ações, entre 1990 e 2007.

Nesse período, também foram registrados dois processos contra bancas menores. 

Total: 436.

Nas ações, ex-operadores da jogatina – os “cambistas” – reclamam o pagamento de direitos e escancaram as condições de trabalho a que são submetidos.

Mas, tais ações não se limitam ao Pará: vários recursos em processos semelhantes chegaram, ao longo dos anos, ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que acabou, inclusive, fixando uma decisão única para tais casos – a impossibilidade de reconhecer laços trabalhistas em atividades ilícitas.

No entanto, a fixação de jurisprudência pelo TST e o fato de tantas ações terem chegado a maior Corte Trabalhista do País levam a crer na existência de milhares de processos semelhantes, em vários estados da Federação.

Em todos, há profusão de provas e indícios contra o jogo do bicho: testemunhos, em juízo, de ex-operadores, endereços das bancas, nomes dos chefes, gerentes e prepostos.

Há até mesmo, por incrível que pareça, o reconhecimento da ilicitude dessa atividade, pelas próprias bancas de jogatina, que argumentam justamente esse fato, nos recursos judiciais, para evitar o pagamento de direitos trabalhistas aos ex-empregados.

Pior: os processos traçam um quadro horripilante das condições de trabalho dos cambistas, explorados até o tutano pelos bicheiros, mesmo quando se trata de mulheres grávidas. 


Situação surreal 


Por absoluta falta de recursos financeiros, a pesquisa da Perereca, nos arquivos do Tribunal Regional do Trabalho da 8 Região, limitou-se à internet e com apenas três entradas de pesquisa: “Parazão” (sem acento), JB Loterias e “jogo do bicho”.

Por isso, não se descarta a possibilidade de outros processos envolvendo o jogo do bicho, no Pará e Amapá – os estados abrangidos pela 8 Região da Justiça do Trabalho.

E o que salta aos olhos é o surrealismo da própria existência desses processos – e o reconhecimento da ilicitude, como argumento, pelos bicheiros.

Até porque o jogo do bicho – embora “tolerado” pela sociedade, como alegam os donos de bancas em recursos ao TST – não é uma contravenção qualquer: policiais e promotores apontam o envolvimento da jogatina com crimes pesados, como a lavagem de dinheiro e o tráfico de drogas.

Para alguns, aliás, o jogo do bicho, apesar de disseminado em todas as ruas das grandes cidades, seria, hoje, o exemplo mais significativo do crime organizado no País.

Por tudo isso, fica, também, uma dúvida atroz: será que os juízes e promotores da Justiça do Trabalho estão remetendo tais processos, como deveriam, ao grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público? 


Uma relação brutal


Na Justiça do Trabalho, há processos em que a atividade dos cambistas e "arrecadadores" é narrada em detalhes.

E deles, por vezes, emerge um quadro assustador, não apenas quanto à dimensão da jogatina, mas da brutalidade das relações entre bicheiros e cambistas, esses últimos oriundos, em geral, das camadas mais pobres da população.

Veja-se o processo 0300-2007-005-08-00-1, da 5 Vara do Trabalho de Belém.

Nele, o ex-cambista João Flávio Tavares Pereira requereu o pagamento de direitos trabalhistas do Parazão e de uma certa Maria Tereza da Cruz Uchoa, por mais de uma década de trabalho - de 15 de abril de 1999 a 05 de fevereiro de 2007.

E o próprio advogado Alípio Rodrigues Serra, do Parazão e de Maria Tereza, confirmou a exploração do jogo do bicho “em centenas de bancas espalhadas por toda a cidade de Belém”, como consta no relatório da juíza Maria Zuila Lima Dutra.

O advogado, ainda segundo o documento, estimou em cerca de duzentas as bancas exploradas pelo Parazão e Maria Tereza, na capital.

Admitiu que, pelo fato de explorarem o jogo do bicho, nem o Parazão nem Maria Tereza pagam quaisquer direitos a esse exército de cambistas – nem mesmo lhes concedem férias.

No caso de João Flávio, é verdade que, conforme afirmou, seu salário era de R$ 1.600 por mês – maior, portanto, que de um médico da rede pública.

Em compensação, além de não ter tido sequer um período de férias ao longo de 11 anos, trabalhava nove horas por dia, de segunda a sábado.

Além disso, foi jogado na rua, de uma hora para outra, segundo ele, sem motivo justificado e sem receber um tostão.

Indignada, a juíza, que deu provimento parcial à reclamação de João Flávio, escreveu:

“Pelo depoimento acima (do advogado do Parazão e de Maria Tereza) resta evidente que as reclamadas possuem uma renda mensal próxima de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais), sem recolher qualquer imposto ao erário público e ainda têm a coragem de vir a Juízo confessar sua ilegalidade, como forma de ficarem livres do pagamento dos direitos trabalhistas do reclamante. Acolher tal tese seria compactuar com o enriquecimento ilícito das infratoras, que seriam duplamente beneficiadas com a exploração ilegal de jogos. Quem pratica a ilegalidade são as exploradoras da atividade, no caso, as reclamadas, não o trabalhador, que é mais uma vítimas dessas exploradoras que tentam burlar a lei de todas as formas, sem contribuir para o bem comum como faz todo cidadão e toda empresa legalmente constituída”. 


Exploração até de grávidas 


Em outro processo (00589-2008-015-08-00-7), ajuizado por Suelly Gomes da Silva, é o próprio representante do Parazão, um certo Rubem Guimarães Rodrigues, a falar abertamente sobre o jogo do bicho.

É que Suelly alegou que trabalhava no Parazão como digitadora e “auxiliar de conferência”, mas que sua atividade era interna e que não abrangia o jogo do bicho - apenas a conferência de números lotéricos.

Mas Rubens, um auxiliar de escritório, preposto processual do Parazão, esclareceu: Suelly era, na verdade, auxiliar de conferente de jogo do bicho.

Também nesse processo, emerge a exploração desenfreada dessas pessoas pobres.

Segundo depoimento à Justiça do Trabalho, Suelly ganhava R$ 837,00 por mês.

Trabalhou para o Parazão de outubro de 2005 a março de 2008, de segunda a sábado, das 14 horas a uma da manhã. 

Não teve férias e as faltas eram descontadas, segundo disse, em triplicado.

Nem durante a gravidez tais condições foram suavizadas: ao longo da gestação o Parazão lhe descontou 30 faltas.

Além disso, quando saiu de licença, para dar à luz um filho prematuro, o Parazão lhe reduziu o salário à metade, conforme consta na ação.

No processo, também aparecem vários nomes ligados ao Parazão: um certo Sidnei, que era o chefe de Suelly, e o “sócio” Waldir, que a contratou.

Além do auxiliar de escritório Rubem Guimarães Rodrigues, também figura como preposto da “empresa” um certo Leôncio Francisco Monteiro Leopoldino.

Leôncio, aliás, requereu, em audiência realizada em 08 de maio do ano passado, a retificação do nome da parte reclamada, de Parazão para Parazão/José Manoel Lhamas Santos. 


Os nomes do jogo 


Outro processo (00762-2006-008-00-7), ajuizado por Maria do Socorro Sales de Oliveira, chega a mencionar até os nomes dos proprietários do Parazão – Central Paraense de Resultados.

Na audiência de 10 de julho de 2006, o representante do Parazão, novamente o auxiliar de escritório Rubem Guimarães Rodrigues, assistido pelo advogado Alípio Rodrigues Serra, dá nome aos bois – ou melhor, aos bichos.

Lá pelas tantas, Rubem diz que a carteira de trabalho de Maria do Socorro não foi assinada porque “a atividade da reclamada (o Parazão) trata de jogo do bicho”, conforme consta no Termo da Audiência, que pode, aliás, ser acessado via internet.

E diz mais Rubem: segundo ele, os proprietários do Parazão são José Manoel Gama Santos, João Monteiro Vidal, Miguel Pinho, José Alencar, Antonio Cláudio, Maria de Fátima Baía, Maria Teresa Uchôa, Valdir Fiock, José Amadeu Nunes, Wanderlei Teixeira e Tami Fagundes.

Por isso, o juiz substituto do Trabalho, Cleber Martins Sales, mandou encaminhar ofício ao Ministério Público Estadual, para as providências cabíveis.

No processo, também figura como reclamado um certo Glauber Pampolha da Costa”. 

8 comentários:

Anônimo disse...

Muito bonito as palavras do Promotor e a excelente reportagem. Apenas uma gafe. A investigação foi feita pela Polícia Civil exclusivamente. O MP, em colaboração acompanhou, desde o início. Justiça seja feita. Apropriação indébita é crime.

Anônimo disse...

Os outros eu não sei, mais um deles ( Bosco ) já está no inferno

Anônimo disse...

REDUÇAO DE SALÁRIOS EM RONDON DO PARA.

A princípio parece piada, mas estamos à beira de uma administração falida, uma pena que o rombo nas folhas de pagamento já fora previsto muito antes de acontecer, não se sabe dizer ao certo, mas os muitos “excelentes assessores” que o Município paga e sempre pagou já deveriam ter comunicado a gestora sobre o provável “efeito dominó” consequência da reposição salarial “eleitoreira” que ocorrida no ano passado. A pedra havia sido cantada a mesma época. Pode me chamar do que quiser, mas penso que independente de quem ficar a frente da administração do Município de Rondon do Pará, seja a atual gestora ou não, vai ter que sentar na cadeira do gabinete e ADMINISTRAR o Município. “Uma vez que tudo aparente ser uma brincadeira administrativa”. Rondon do Pará há tempos anseia por uma administração de fato feita por empreendedores, sejam eles homens ou mulheres, por isso, quem sabe a hora é esta, para os futuros gestores de Rondon, tomarem vergonha e fazerem políticas para povo, e não para grupinhos ou apadrinhados que vivem esperando qual vai ser a teta da vez. As demissões estão acontecendo a todo vapor, gratificações sendo banidas, principalmente dos protegidos, “infelizmente” escolas vão ser fechadas, por exemplo: “uma turma de 5ª a 8ª que tem vinte e poucos alunos serão fundidas igual ferro a outra turma” e assim vai acontecer, precisa-se urgentemente enxugar a folha da educação, da saúde etc... Hoje em Rondon há uma galera com salários maiores, do que os salários, do Advogado, dos Secretários Municipais, dos Vereadores e assim por diante. Eu quero ver essa galera postar no face, a tal merenda de qualidade e outras coisinhas, quando mexerem nos seus salários, aí amigos, todos somos iguais. Então vejamos o que diz a Constituição Federal de 88: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; “A redução da carga horária do professor, em virtude da diminuição do número de alunos, constitui ou não uma alteração contratual? Quais os efeitos caso haja uma redução das turmas que afetará a quantidade de aulas a serem ministradas, por exemplo? Por fim, quanto aos acordos coletivos vigentes, qual a importância, em especial neste caso, onde o profissional possui uma jornada bem variável? Então sindicatos e associações (SINTEP, ASSEM, SINDSAÚDE), vocês nos representam, e são pagos pra isso, quero dizer os descontos das contribuições sindicais são descontados em folha, está na hora de contratar um bom advogado em causas trabalhistas, antes que seja tarde, depois, não diga que eu não avisei. Por fim, arrocho salarial e o desespero de uma administração que não prioriza a educação.

Anônimo disse...

ESCÂNDALO DO PDDE NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA EM RONDON.

Dinheiro Direto na Escola vai direto pro bolso de empresário.

As turbulências dos problemas políticos tão evidentes por causa dos processos que sobre caem na cabeça da Prefeita Cristina de Barros Carneiro de Rondon do Pará, os moradores especialmente da classe média, ou seja da societá rondonense, ficam de binóculo querendo saber das últimas notícias, cercam-se todos “os amigos” a espera de uma noticia nova ou uma fofoca quetinha. A prefeita tem até bons aliados, mas os abestados dos puxa sacos que querem puxar o saco a qualquer custo só fazem cagadas. Agora que José Rufino de Andrade Costa, denunciou o esquema do desvio de dinheiro do PDDE, as coisas ficam mais fáceis de entender. A Secretaria Municipal de Educação, toliu ato democrático do corpo escolar eleger os diretores de escola no governo CRISTINA MALCHER, somente opera aqueles que são os seus aliados, lá nas diretorias de escola tem algumas escolas que adotou o sistema corrupto de administração escolar e está fazendo pior que o escândalo das calcinhas na Secretaria de Saúde. Olha só o que está acontecendo nas escolas, nada mais, nada menos que um esquema fraudulento de fazer acordo corrupto. Você sabe o que é o PDDE? Pois bem, o Programa Dinheiro Direto na Escola é dinheiro público do Ministério da Educação que vem para ser administrado pelo Conselho Escolar em cada unidade escolar. Em Rondon cada escola tem seu meuip conselho que recebe o recurso, e o mesmo para adquirir qualquer material para funcionamento da escola deve enviar no mínimo a três empresas diferentes no município a planilha de cotação de preço dos materiais que ela pretende adquirir. ganha a empresa que cotar menor preço! Olha só o esquema! Tem um empresário aí (o come sozinho) que tem três empresas laranjas que fornecem pro pessoal do esquema três planilhas com cotação de preço de seus produtos tudo bonitinho e com o precinho lá embaixo, outro que entrar então, não leva, depois que a empresa ganha a concorrência, o pagamento é imediato, aí tem o pessoal que tá no esquema com o empresário, que compram coisas pessoais e pra sua casa e a empresa transforma em mercadorias que constam na planilha, e aí fica tudo em casa, mais as escolas continuam as mesmas e sem os materiais tão importantes ao funcionamento das escolas, as notas saem tudo bonitinho em nome do conselho para o conselho prestar contas, esses ratos do dinheiro público tem que ser denunciados ao Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) no Ministério da Educação. Isso é uma falta de vergonha, a prefeita tem que tomar uma atitude em relação a este tipo de ação vergonhosa. é mais eu fico aqui com meus botões..., será que ela já não sabe e está sendo conivente? oh, oh, oh!!! senhores ladrões! devolvam os equipamentos da escola!!!

Anônimo disse...

Uma operação histórica e os jornais deram apenas uma pequena cobertura. Quem foram os presos? Cade as fotos com o simbolo da policia atras , tao comum em outros casos?

Anônimo disse...

Riquíssima matéria! Mas tenho uma única crítica: Está na hora de dar os créditos à investigação que foi iniciada e conduzida pela Polícia. Do jeito que está escrito, parece que a investigação foi feita pelo MP com colaboração da Polícia, quando é o contrário.

Anônimo disse...

Achei interessante as imagens da TV Liberal terem mostrado o bicheiro Drumond "passeando" por entre delegados e promotores, antes de se dirigir ao andar superior, se não me engano, da Delegacia Geral. Outra coisa, cadê os nomes de todos os presos? E aquele empreendimento na av. Sen Lemos, ao lado do INSS do Telégrafo, o que é que funciona ali? E o Mario foi atingido com essa operação? Por fim, os apontadores do jogo vão fechar ruas a qualquer momento, reivindicando seus empregos, é só esperar!

Anônimo disse...

Que emprego anônimo, você parece que voltou da década de 80.