segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Concorrência e provas difíceis marcam um histórico concurso do Fisco no Pará.





“Tranquilo, concorrido e com alto grau de dificuldade”. Foi assim que o presidente do Sindifisco-PA, Charles Alcântara, descreveu nesta segunda-feira, 30, o concurso público realizado no final de semana em escolas públicas e unidades da capital e de quatro campi (Marabá, Altamira, Redenção e Santarém) da Universidade do Estado do Pará (Uepa).

O concurso selecionará servidores para o preenchimento de 100 vagas de auditor e 100 de fiscal de tributos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).

Alcântara acompanhou, em contato permanente com a coordenação do certame, toda a movimentação dos dois dias de provas, no sábado, 28, e no domingo, 29.

A realização de concursos públicos é um antigo pleito da categoria tributária.

Nessa luta, o sindicato teve o mérito de pressionar o governo a começar a realizá-los por enxergar aí a oportunidade de renovação das carreiras do Fisco, livres dos já e muito denunciados desvios de função.

Nos dias de prova, os candidatos puderam ver nos locais em Belém faixas assinadas pelo Sindifisco saudando os futuros colegas de profissão e, quem sabe, de luta sindical.

Uma faixa também ornamentou o prédio do sindicato em sinal de apoio ao certame.

Disputado por muitos candidatos que vieram de outros Estados brasileiros, o concurso da Sefa mereceu da organizadora Uepa a contratação de especialistas para tratar de assuntos tão específicos e isso neutralizou o discurso de que não possuiria know-how em matérias tributárias.

Recomendado pela natureza do serviço público, o rigor na elaboração tornou as provas de difícil resolução para selecionar de fato a melhor mão de obra para o Fisco.

Um “concurseiro” de Belém, que gasta horas e horas do dia estudando para os processos seletivos no país, contou no sábado ao sair da escola onde se submeteu ao concurso que a prova estava muito difícil.

Ele temia a desclassificação mesmo com nota autoestimada de 6,9 pontos, acima da nota de corte.

O não preenchimento de todas as 200 vagas oferecidas pelo concurso era possibilidade admitida nesta segunda-feira, 30, pelo diretor financeiro do Sindifisco-PA, Reinaldo de Oliveira Martins.

Segundo ele, a complexidade dos temas, aliada ao necessário rigor das provas, provoca essa expectativa.

“A ocupação integral das vagas não preocupa quando se está diante do prioritário que é a qualificação das carreiras do Fisco”, afirma Martins. 


(Fonte: Ascom/Sindifisco)

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