quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Um estado mais dividido do que nunca. Uma ferida que talvez nunca venha a sarar...


 

Do leitor que se assina Gilmar, de lá de Marabá (a nossa eterna capital de Carajás), na caixinha da postagem “Ô mala! Apesar das milionárias verbas de propaganda e do último Plebiscito, aprovação de Jatene em Belém é de apenas 43%. Com um ano e meio de governo, em plena lua de mel com eleitorado, 40% dos entrevistados pelo Ibope já consideram Jatene apenas ‘regular” (aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/08/o-mala-apesar-das-milionarias-verbas-de.html ):

 

“Boa Tarde a Todos:

Sou Paraense do Sul com 44 anos nesta terra, mais precisamente de Marabá, filho de desbravadores desta área, pessoas do Piaui e Maranhão que chagaram aqui no inicio da década de 60. Somos de uma comunidade arabe que aqui se instalou naquela epoca.

Sou engenheiro que presta assessoria em todos os ramos de engenharia as cidades do Sul do Pará, seja prefeituras ou empresarios.

O que tenho a dizer aqui, pela primeira vez postando, já publiquei no facebook. Tem a ver com a divisao do estado do Pará, não para alimentar políticos, pois na verdade é o povo que paga o preço, mas sim por uma questão de sobrevivência e desenvolvimento de nossa região, as três: Carajas, Tapajos e Pará.

O funcionario publico, Simao Jatene, foi obtuso em sua analise sobre esta divisao. Se tivesse bem assessorado e com visão dos problemas futuros, tais como a crise mundial, que vai afetar significativamente os estados mineradores extrativistas ou melhor dizendo já está afetando a sua economia.

Caso a divisao territorial tivesse ocorrido estariamos blindados da crise mundial ou na pior das hipoteses passariamos por ela sem senti-la, pois a melhor das expectativas é de que ela dure até 2018.

Passariamos por ela, pois empresas do Brasil e do mundo iriam investir nestas novas regioes, incluindo o Pará remanescente, onde a capital fica no litoral e seu PIB é mal distribuido por este sr governador Simao Jatene.

Outra situação foi a do governador de uma regiao como nosso estado "desrespeitar", em uma eleição democratica, a decisao da minoria ameaçando com intimidações das mais diversas prefeitos e politicos que se manifestaram pelo SIM, empresarios e no frigir dos ovos toda a população e a cadeia produtiva de um modo geral.

O ódio do povo das regioes separatistas é tão grande, que os candidatos apoiados por Simao Jatene estão tendo dificuldades nas eleições municipais.

Recentemente em Marabá e Santarem as manifestações foram grandes, durante a presença do governador do Pará, a ponto dele ter que antecipar sua agenda.

O povo estava com ovo e tomate nas mãos para jogar nele e dizer NAO aos seus candidatos a prefeito.

Agradeço a Belem por ter me recebido durante meu curso de engenharia pela UFPA, aos Paraenses do Norte, em especial aos belenenses, mas confesso a vocês que desde antes do comício não fui a Belem e não tenho mais vontade de ir”.

.....

Abaixo vão os links de dois artigos que escrevi na época do porradal em torno da divisão do Pará. 

E, relendo o artigo que está no primeiro link, e vendo a situação de Jatene hoje, já decidi: vou montar uma banquinha chamada “Mãe Dela Ana”...


3 comentários:

Anônimo disse...

o nosso governador foi vaiado em sua visita a Santarém. Realmente é o reflexo do plebiscito ou da inoperância desses 20 meses no poder. Não há nada que o seu secretariado (todos da RMB) possam fazer. Uma pena para esse estado tão grande.

Mestre Chico Barão disse...

VENGEANCE? REVENGE? IS THE QUESTION

Ana

Eu concordo que todos tem o direito de ter sua liberdade em escolher sua maneira de viver, também concordo que existe uma busca pelo culpado do não sair vencedor, mas quem seria realmente o formador de opinião “vitorioso”?

Em uma visão simplificada acho que não existiu tal figura, foram os prefeitos das regiões separatistas que carimbaram o NÃO, o motivo é simples qual deles é um exemplo de administração ao menos razoável para espelhar um modelo de gestão no novo estado?

Cidade nas regiões separatistas com recursos independentes das administrações estadual e federal tem índices condizentes com esses recursos?

Quanto menor o espaço mais fácil sua administração quando se trata do físico, então porque um município paraense abonado com royalties não é exemplo nacional?

Célia se existisse apenas um exemplo em cada uma das regiões duvido que os votos nelas não fossem unânimes ao SIM e na remanescente não haveria tal sentimento de coesão em torno do não!

Amiga eu ao menos duas vezes no mês estou nas regiões do Carajás e Tapajós praticando pesca esportiva e escutei bastantes razões coerentes para separar antes do plebiscito e escuto motivos irresponsáveis e desculpas esfarrapadas pela derrota plantadas após o plebiscito.

Seria tapar o sol com uma peneira achar que Jatene é o super poderoso que impediu tal separação, primeiro porque sua vitoria para governar o estado foi resultado de uma administração do PT pior que a sua anterior e não por mérito administrativo e segundo porque o governo federal combateu no nascedouro uma despesa que geraria mais fatias política para controlar!

Existe pessoa lúcida que sabe bem do que estou falando, mas não é louco de reconhecer publicamente, essa pessoa é o Salame tanto que resolveu ser gestor municipal para criar tal exemplo que faltou para carimbar a certidão de Carajás!

Não sou paraense de nascimento, sua paraense por adoção, gostaria de ver as fronteiras atuais com ou sem divisão interna com ótima qualidade de vida, porem sei que isto só acontecera no momento em que o território mesmo separado em vários estados esteja unido em busca do bem comum, entretanto vejo que ainda existem os que pregam uma forma contraria ao desenvolvimento regional ao semearem ojeriza, um ótimo exemplo é essa colocação em relação à cidade de Belém como se ruas inanimadas fossem fatores relevantes ao resultado de um plebiscito cujo culpado não foi o eleitor que votou pelo Não ou pelo Sim, foram os eleitores que votaram nas eleições passadas nos gestores de suas respectivas regiões!

Elegendo só contrários ao Jatene mostrara o descontentamento das regiões de Carajás e Tapajós em relação ao governo estadual, contudo elegendo pessoas realmente sérias é que começara a construção do sonho da independência para uma boa qualidade de vida.

Qual é a vantagem de vender caro o boi, mas não receber o pagamento?

Votem pelo caráter dos candidatos que terão uma revanche com sua administração correta, votem pelo plebiscito e terão apenas a suposta vingança!

Quanto ao senhor Professor e Dr. Jatene, governador do estado do Pará diga o motivo que o trousse novamente ao cargo ou não terá direito ao adeus como despedida quanto mais um até logo!

Aproveitando mando um beijo na perereca!

MCB

Anônimo disse...

´Pgua mestre Barão, arrebentaste. Valeu.