sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Blogueiro acusa seguranças do restaurante Parrilla de violência e racismo. PM teria lavado as mãos no episódio. Viatura policial estava parada em frente a estabelecimento particular.

O caso corre as redes sociais: o blogueiro e integrante da juventude dos Democratas, Gilton Paiva, afirma  ter sido vítima de agressão e crime de racismo, ontem (05/01), no restaurante Parrilla, em Belém.

Teria levado uma “gravata”, ouvido um “fica calado senão eu te apago” e, depois de ser jogado na rua, ainda teria escutado de um segurança: “fica na tua, pretinho”. Tudo, segundo ele, por tentar ajudar a namorada, que estava passando mal, às proximidades do banheiro feminino daquele restaurante.

 
Gilton diz que registrou BO  na delegacia do Comércio.


Mas que, antes disso, um PM a quem pediu ajuda nada fez.


Detalhe: o PM estaria junto de uma viatura parada em frente ao estabelecimento. Daí a pergunta do blog: estava parada por acaso, ou “prestava serviço” ao restaurante? 

 
Abaixo o relato do Gilton:

 
“Na madrugada desta quinta-feira (05/01/2012), durante a festa "Quarta Texana" no "Parrilla Country", fui averiguar a demora da minha namorada que tinha ido ao banheiro, a mesma não passava bem e estava sentada junto a porta do banheiro; ao abordá-la, imediatamente os seguranças apareceram me estrangularam e me conduziram agressivamente para fora, passando em frente ao palco, onde avistei um amigo e acenei, pedindo ajuda... durante o estrangulamento, pedi para que parassem a agressão, pois não conseguia respirar e nem estava entendendo o porquê da agressão, só conseguia ouvir a voz da minha namorada pedindo para não fazerem aqui comigo e a "ordem" do segurança "Fica calado senão eu te 'apago' ... "; ao chegar na porta, fui literalmente "jogado" para fora, tentei falar com o segurança e fui empurrado novamente recebendo um alerta "fica na tua, pretinho".


Solicitei falar com o gerente do estabelecimento, que estava junto a porta observando tudo, e alegou "você não vai entrar por que estava causando tumulto", pedi que chamassem alguém, como testemunhas, inclusive a senhora que trabalha no banheiro do estabelecimento, para comprovar que eu não havia cometido nada de errado, e recusaram ... solicitei ajuda ao SD Roberto, que encontrava-se junto à viatura da PM que estava em frente ao estabelecimento, o qual alegou "se quiser reclamar, vai na delegacia", alertei a ele que havia sofrido crime de racismo, e o mesmo "deu com os ombros" e repetiu a frase anterior. Solicitei que o mesmo me conduzisse até a delegacia para prestar queixa e o mesmo se recusou falando "se tu prestasse a tua namorada estaria aqui fora pra te socorrer". Alguns amigos, após pagarem a conta, foram me socorrer e me levaram até a delegacia do comércio, onde registrei B.O. sobre a agressão e discriminação.


Após o registro do B.O., quando minha namorada já estava mais tranquila, ela relatou que, ao tentar me socorrer, pedindo que os seguranças não me agredissem, também foi ameaçada de agressão se não calasse a boca!

 
Depois do ocorrido, alguns amigos também relataram que quando me conduziam, os seguranças também falavam "cala a boca, pretinho, senão te apago" (http://on.fb.me/yfMyjx)

 
Sentimo-nos indignados, desamparados, desprotegidos, humilhados, abalados moralmente com tamanha agressão, covardia e preconceito!


Cordialmente.


Gilton Paiva.•.

20 comentários:

Anônimo disse...

Só fui uma vez nesse recinto de última categoria, pois a comida é uma lástima (por sinal dura!)...depois desse episódio que você relatou, agora é que eu não boto meu pé por lá! Valeu pela informação, Pererequinha!!!

Anônimo disse...

Não e a primeira vez. A viatura da PM em frente ao Pariilha e paga pelo bar para dar cobertura as arbitrariedades da dos seguranças, já aconteceu de soldado quebrar a mão de cliente expulso do estabelecimento da mesma forma q o relatado. Quero saber se o comando da PM vai continuar omisso com essa utilização do serviço publico de forma indevida e criminosa.

Alan Wantuir disse...

Ocorrência policial, exame de lesões corporais, intimação do seguranças, procedimento policial e após, ação no cível para reparação. Um abraço papai...

Anônimo disse...

Esse espaço chamado "parrilha" é aquele que assalta nos preços, que só toca músicas de quinta categoria ( mas pra quem gosta de merda é um penico cheio), freqüentado por senhoras plastificadas e assanhadas, patricinhas e mauricinhos cheirados e adeptos do estilo country. Ali o que não falta são samangos de preto em cada canto pra "garantir a segurança". Também pudera, o clube pertence aos terríveis Mutran de Marabá, cujo patriarca “Vavá” matou um garoto e ficou rico grilando terras públicas e usurpando os pobres castanheiros daquela região.

Anônimo disse...

O ocorrido não é nenhuma novidade. Infelizmente, isto é Belém, isto é Pará, isto é Brasil.

Anônimo disse...

Polícia Militar fazendo segurança privada, no Estado do Pará, nunca! Aqui não tem nada a ver com aquele tal filme TROPA DE ELITE. Aqui a PM está sempre onde o cidadão espera, nos pontos de maior violência, atua com cidadania e jamais com truculência. IRONIA, aqui a milícia é oficial, não precisa estar na folga. Ou todas viaturas na frente de algumas redes de farmácia, de supermercados e acompanhando caminhões de transporte de valores, ou de costas para a rua, olhando uma revista ou quem sabe tomando um refrigerante num bar. A PM do Pará é uma das que fica de costas para a rua. Então senhores cade o policiamento preventivo, se não enxergo o que ocorre na rua. Abraços para os descendentes de Dom João VI, a cara e o focinho do pai. Pará, Belém, 2012 pior que 2011.

Propostas de Campanha disse...

Me pareceu um tanto estranho este fato, o que aconteceu de fato entre os namorados? a moça ir ao banheiro sozinha normalmente elas vão em dupla, estava sentada a porta do banheiro não pediu ajuda a senhora ou qualquer outra pessoa que entrava ou saia do banheiro? quanto ao resto do relato tenho minhas dúvidas. Estranho, muito estranho.

Anônimo disse...

Sobre a possível greve da PM.

Fora o sindicato dos professores, que minguaram até serem ameaçdos pelo Estado em conluio com essa imprensa marqueteira, por míseros R$ 60,00, os demais servem de bucha de ganhão para os estorvos dos políticos paraenses, que ao contrário dos servidores concursados que carregam esse fardo chamado Pará nas costas, estão provavelmente tomando seu drink tranquilamente de frente para alguma praia do nordeste, de férias, porque nem por aqui gostam de ficar.

Anônimo disse...

Não interessa se a versão e correta ou não. O que indigna e a viatura da PM sendo paga para proteger botecos privados em detrimento da segurança de toda uma sociedade. Café o MP?

Anônimo disse...

olha, respeitando a indignação do rapaz que faz o relato, mas provavelmente ele estava brigando com alguem ou começand alguma confusão para ter ocorrido isso, e se realmente ele estava causando tumulto(briga ou algo do genero) mereceu tudo oq aconteceu!! pq devia estar embriagado e estragando a festa dos outros presentes!! com certeza foi isso que ocorreu!!!

rmespindola disse...

FUI UMA VEZ E NUNCA MAIS VOU LÁ! O LUGAR É APERTADO, COMIDA DE PÉSSIMA QUALIDADE E OS SEGURANÇAS NÃO TEM CONDIÇÕES DE TRABALHAR NESSA PROFISSÃO SÃO MAUS EDUCADOS E METIDOS A VALENTÕES SE VOCÊ ESTÁ PENSANDO EM IR LÁ EU ACONSELHO NÃO IR POIS O LUGAR É PÉSSIMO NÃO VALE A PENA PROCURE OUTRAS OPÇÕES OU FIQUE EM CASA QUE É BEM MELHOR!! E QUANTO A POLÍCIA ESSES SÃO DESPREPARADOS PARA LIDAR COM A POPULAÇÃO QUE PAGA OS SEUS SALÁRIOS, NÃO SÃO TODOS CLARO, MAS MUITOS PEGAM A PONTA DOS DONOS DOS ESTABELECIMENTOS!!

Anônimo disse...

Também não entendi. Acho que a história não está completa? Por qual motivo eles teriam retirado o Gilson? Houve algum atrito entre ele e a namorada?
Retirar alguém do nada de dentro de um restaurnte é muito estranho.

Anônimo disse...

O abuso dos seguranças, do dono do triste estabelecimento, da PM e do delegado que tomou o depoimento, que deveria ter imediatamente ido até o local e deter os criminosos. A casa é realmente uma MERDA, a comida é uma merda, a música uma fossa cheia. Tive que comer ali por duas vezes devido a uma confraternização do locam onde trabalho. Que o Rapaz agredido não recue, não se intimide e exija punição pelo crime e indenização pelos danos. Marginais dessa laia tem mesmo é que ser condenado, inclusive os soldados que estavam no local. Imbecis!

Anônimo disse...

a notícia está no Liberal deste domingo.

luiz rodrigues disse...

concerteza o promotor militar armando brasil nao sabe do que aconteceu poeque se ele souber coitado dos soldados que estavam la dando seguranca ao bar e cadeia na certa

Anônimo disse...

O comportamento dos seguranças deste estabelecimento represeta o que ocorre todo o dia em Belém.
Atos de racismo é intriseco no carater de muitos paraenses bastados ou não.
Mas o que vai adiantar:
O estabelecimento vai continuar a funcionar.
Os seguranças vai continuar a obedecer seu patrão( de uma familia influente) como capachos que são.
Os pms continuaraõ pegando sua "ponta".
O rapaz que foi agredido receberão a apoio de algumas poucas pessoas esclarecidas.
Mas eu digo que sempre que alguém,dentro ou fora de Belém, me perguntar um local para se divertir;nunca indicarei este estabelecimento.

Anônimo disse...

Irmão agredido: você quer a vingança a ferro ou a fogo? Mas antes me diga: o q vc fez pra chamar tanta atenção dos meganhas? Não vale dizer que está nessa estória de lara!?

Anônimo disse...

O Prmotor Militar armando brasil acabou de anunciar que mandou instaurar Inquérito Policial Militar-IPM- com a finalidade de apurar a conduta omissiva dos militares

Anônimo disse...

O Prmotor Militar armando brasil acabou de anunciar que mandou instaurar Inquérito Policial Militar-IPM- com a finalidade de apurar a conduta omissiva dos militares

Anônimo disse...

Lamentável.....Esses policiais não honram a farda que vestem, estão ali nem sei por que, deveriam estar tranalhando em outra função e não na de policia pra defender a integridade da população, mas é assim mesmo eles ganham pra ficar de guarda de segurança patrimonial dos estabelecimentos de belém e demais, ou então pra passar no final da festa pra pegar a propinazinha deles, isso acontece em vários lugares e pode perguntar a qualquer um que vão relatar algo desse tipo. Infelizmente em uma cidade como belém que não há quem possa dizer SOU BRANCO PURO, ainda vemos o racismo liberando, tenho pena desse tipo de gente que se julga melhor do que os outros e acha que a sua cor vale alguma coisa. Infelizmente a população também não ajuda em fazer com que as coisas sejam diferentes, se h´pa tantas reclamações deste estabelecimento, então parem de ir, até que entre e,m falencia e feche as portas. Se está funcionando é por que tem gente que ainda frequenta.