segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ainda o Plebiscito: um Exército de Brancaleone ou os 300 de Esparta? O apoio maciço das populações de Santarém e Marabá aos estados do Tapajós e Carajás. O recado das urnas e um aviso do Oeste: os traíras não serão perdoados.


“Àqueles que abraçaram as causas do SIM e por elas lutaram, posso garantir que não houve derrota, perda, humilhação. Guerreamos a boa luta, pois a causa é nobre, e demonstramos que nossa união e firmeza em torno do que queremos é bem maior do que se imaginava. Guerreamos até o último momento, suamos até a última gota, erguemos os braços até o último golpe. Não nos prostramos, não renunciamos, não fomos covardes - ainda que haja uns poucos que serão jogados no lixo da História como traidores, vendidos, indignos.
Sabemos, hoje, quem são os nossos amigos, quem merece nos representar e defender. Seus nomes serão guardados com carinho, mas também manteremos vivos na memória do nosso povo os nomes dos traidores”.

Do jornalista José Maria Piteira, em seu blog (http://blogdopiteira.blogspot.com/2011/12/o-tapajos-e-nossa-vida-nossa-luta-nosso.html) sobre o resultado do Plebiscito deste domingo, que rejeitou a criação dos estados de Tapajós e Carajás. 

E no blog do Jeso (http://www.jesocarneiro.com.br/politica/em-santarem-98-votaram-no-sim.html#.TuV5a1ZUn9Q) o enorme apoio popular, no Baixo Amazonas e no Sul e Sudeste do Pará, à criação desses dois estados: em Santarém, 98,6% votaram SIM, a mesmíssima opção de 93,2% de quem votou em Marabá.

No blog do Helder (http://blogdohelderbarbalho.blogspot.com/), que é prefeito de Ananindeua, mas também presidente da Famep, o recado das urnas nesse Plebiscito, em que 33% dos eleitores votaram pela divisão territorial.

E no blog do deputado Parsifal Pontes, com o seu humor fantástico e texto idem: “Os divisionistas, se quisermos ser épicos, vestiram-se de os “300 de Esparta”: resistiram com bravura, mas, a diferença numérica colocou-os na Batalha das Termópilas, bem à beira daquele desfiladeiro que Frank Miller desenhou com esmero no seu espetacular “300” (eu assisti duas vezes). Mas, se quisermos ser satíricos, passamos a ser “O Incrível Exército de Brancaleone”, do impagável italiano Mario Monicelli. Vou rever o filme para ver em qual personagem eu me encaixo”. Aqui: http://pjpontes.blogspot.com/2011/12/cronica-de-um-plebiscito-anunciado.html

4 comentários:

Anônimo disse...

CONGRATULO-ME com a blogueira, mais uma vez, pela coragem.
Esta matéria estarei postando no meu blogue nesta tarde.

Anônimo disse...

Este Plebiscito serviu para mostrar a insatisfação do povo que vive nas regiões que pleitearam a divisão, acredito que o nosso recado foi dado, mostramos nosso desencanto com essa política bairrista que só enxerga a nossa região quando lhe é conveniente. Tenho certeza que o Pará não será, mas o mesmo até porque ele já esta dividido no coração dos milhares de eleitores que foram as urnas neste domingo.

Anônimo disse...

Giovanni Queiroz para uol notícias:"Aqui é radicalização. O governo só sobrevive no sul porque os prefeitos mantém a gasolina para as delegacias, ajudam na Fazenda, na Justiça. Quem mantém o Estado aqui é o prefeito. O governo não repassa há três meses o dinheiro aos municípios. Isso acontece porque é governado por esses que aí estão".
http://noticias.uol.com.br/politica/2011/12/12/apos-plebiscito-para-tera-que-administrar-o-sentimento-separatista.jhtm

Anônimo disse...

Vocês são uns bandos de fanfarrões, o mais engraçado é que só o governador atual sofre esse tipo de acusação, esses problemas vêm se arrastando a muito tempo, é quase uma década de má gestão pública, vejam vocês que nesse período os mesmos políticos de partidos diversos que apoiaram a causa da divisão foram os mesmos partido que colocaram o Pará nesse patamar de indignação após indignação, façam-me um favor não seja hipócritas ao fato de que esse situação que se causou foi pura politicagem, agora ficar postando comentários sobre o governo atual que não teve tempo ainda de mostrar serviço wtf, vocês estão muito certos, e com certeza são muito justos pra não dizer o contrário.