segunda-feira, 3 de maio de 2010

O controle interno debaixo de bala: a exoneração de Tereza Cordovil I





A ex-auditora geral do Estado, Tereza Cordovil, está farta de política. Ou melhor, da maneira como se faz política no Pará e no Brasil.


Teria sido esse, aliás, o principal fator a motivar o seu pedido de exoneração do cargo, na semana passada.


“Não briguei com ninguém. Tenho o maior respeito e admiração pela governadora: ela é uma guerreira, que chegou ao governo cheia de boas intenções. Não estou saindo chateada com ela. Estou saindo porque não gosto da maneira como o sistema político funciona no Brasil”, justifica.


É provável que a explicação não convença nem gregos, nem troianos.


Mas, apesar da tranqüilidade que parece imune à ameaça de mil vendavais, Tereza não consegue esconder o incômodo diante do tratamento dado às auditorias que realizou no governo, num desgastante e imprescindível trabalho de controle interno.


Na tarde de ontem, conversei, por telefone, com Tereza Cordovil.


Por questões éticas, ela não fala abertamente das pressões, internas e externas, destes três anos em que esteve à frente da Auditoria Geral do Estado (AGE).


Mas, aqui e ali, deixa entrever o tremendo abacaxi que, estoicamente, teve de descascar.


“Fui testemunha da luta dessa mulher (a governadora Ana Júlia Carepa) para fazer valer o controle interno no governo. E hoje me dói vê-la pagar o preço de ter me mantido no governo”, observa.


E completa, acerca das auditorias que realizou, cujas cópias foram encaminhadas, na última quinta-feira, à Assembléia Legislativa: “O que era para ser uma coisa normal, se transformou numa coisa do outro mundo. Os controles são mal vistos. É uma questão de contaminação do sistema”.


O incômodo de Tereza vem do anúncio, por setores da imprensa, acerca do “conteúdo bombástico” dessas auditorias – ferramentas, aliás, normalíssimas do controle interno, que serve justamente para evitar ou frear a ocorrência de erros formais, ou até de fraudes, dentro da máquina pública.


E aqui cabe um parêntese, para uma explicação desta repórter que vos escreve.


Tereza não diz, mas pessoas próximas a ela admitem que todo esse imbróglio foi causado por um erro do próprio governo petista, que teria sido o primeiro a “partidarizar” esse ganho tão importante da administração pública, que é o controle interno.


Tudo teria começado quando o governo vazou para a imprensa o resultado de uma auditoria no hospital Ofir Loyola, para justificar o troca-troca na instituição, então sob o comando do PMDB.


Furioso com o vazamento da papelada e com a “intervenção branca” em seu quintal, o PMDB partiu para o contra-ataque: através da deputada Simone Morgado, requisitou os relatórios de todas as auditorias realizadas pela AGE.


E como a AGE titubeasse em atender à requisição, Tereza viu-se até ameaçada de um processo.


De sorte que a guerra interna governista virou uma bola de neve, em pleno ano eleitoral.


Ou, melhor: uma fogueira em que poderão arder, indistintamente, todos os partidos.


“A governadora me colocou na AGE e me manteve lá. E eu vejo o nosso trabalho usado para fins políticos”, queixa-se a ex-auditora.


Pior: Tereza acredita que acabou sendo deixada sozinha nessa queda de braço, que ameaçava até manchar-lhe a ficha funcional.


“Se fosse na CGU (Controladoria Geral da União) a AGU (Advocacia Geral da União) teria entrado com uma medida judicial impedindo isso”, diz Tereza, acerca da entrega da documentação à Assembléia Legislativa.


Segundo ela, há uma tese constitucional de que o controle interno só deveria entregar os documentos em seu poder “com motivação”.


“Foi isso que sugeri (ao governo). Mas fiquei sozinha nessa luta. Era para a PGE (Procuradoria Geral do Estado) ter entrado com um pedido de liminar, dizendo que o controle interno é um órgão independente”, relata.


Agora, observa, “O governo está em polvorosa, porque essa coisa toda está com o PMDB, e eu fico me sentindo mal, como se fosse uma arma nas mãos desses partidos. E tenho medo que isso tome uma grandeza que fuja da nossa governabilidade”.


Mesmo assim, ela jura que nos relatórios entregues à Assembléia Legislativa não há irregularidades graves “à exceção de um ou outro órgão”.


Garante que, na maioria, se resumem a problemas de gestão: “É o cara que não fez um inventário ou que tá cedido (para outro órgão) e sumido”.


E resume: “No Detran é que tem coisas graves. No Detran, Sespa, Seduc e Asipag são os mais graves. O resto são casos de gestão. Na minha opinião, não tem ‘bomba’. Mas, não sei o que os outros vão achar”.


Diz, também, que nos relatórios das auditorias o que se vê “é um órgão de governo lutando pela melhoria de gestão”.


Conta que levou os problemas detectados nesses órgãos ao conhecimento da governadora Ana Júlia Carepa “e ela me dizia para resolver, sempre me deu poderes para isso”.


E que muitas vezes foram os secretários e diretores de órgãos a solicitar o pente-fino da AGE: “Eu conversava com os gestores, a Sandra Leite (Iasep), Regina Lima (Funtelpa), Suely Oliveira (ex-Sedurb). Eles me ligavam preocupados e eu ia lá. Os cartéis estão aí, doidos para entrar no governo. E eles (os secretários) ligavam pra gente. E quantas vezes a gente impediu que os problemas acontecessem”.


E arremata: “O Governo não é uma podridão”.


Tereza admite que há, no entanto, “secretários complicados”, mas assinala que vários foram trocados durante o governo.


Reticente, salienta que não cabe ao controle interno o julgamento dos problemas detectados: “O controle interno não está lá para buscar bandidos, para ver se tem ou não bandido, mas, para ver se os projetos estão sendo bem feitos. Valorar não cabe ao controle interno, mas, ao TCE (tribunal de contas), Ministério Público e à própria governadora.”


Lembra que, há três anos, só fez a entrega pública de auditorias realizadas pela AGE nos governos tucanos porque “quando cheguei os gestores já não estavam lá e a gente tinha de se resguardar”.


Insiste que vários dos problemas detectados na atual administração foram, sim, levados ao conhecimento da governadora “e em vários casos ela tomou a decisão de demitir”.


Mas, admite, “existia uma banda do governo que era contra a gente”


Uma “banda” que, afinal, teria ganhado mais espaço, o que também teria contribuído para o seu pedido de exoneração.


Tereza garante, no entanto, que o chamado “núcleo duro” só teve participação “em termos” na sua saída do governo.


Até porque um dos supostos integrantes desse núcleo, o secretário de Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, sempre defendeu o trabalho da AGE: “O Maurílio nunca foi contra mim. Ele me apoiou muito. É uma pessoa muito boa, um intelectual”.


No lado oposto estariam, porém, o consultor geral do Estado, Carlos Botelho, “que sempre deu péssimos conselhos à Ana”, e o ex-chefe da Casa Civil, Cláudio Puty. “Esses são os dois que nunca gostaram de mim”.


Ela também critica a Assembléia Legislativa, creditando à Casa uma parcela de responsabilidade na sua decisão de deixar a AGE: “Já pensou o que é um estado em que o governo pede dinheiro para fazer obras e o Legislativo quer mandar nisso, um estado onde o Legislativo não deixa o Executivo fazer nada? Vou sair porque também não agüento mais essa coisa de o Legislativo mandar no Executivo.”


Diz, sobre a situação de quem ascende ao governo, no Pará e no Brasil: “Mesmo que o cara seja honesto, chega lá e acaba tendo de fazer concessões e mais concessões, até porque a mídia, com seus interesses, bate direto nele”


E desabafa, mais adiante, ainda sobre a queda de braço com a Assembléia Legislativa: “O PMDB fala dos relatórios da AGE e não cita a Asipag. Mas, para que é que existe a Asipag? É para que os políticos fiquem bem; eles pegam dinheiro da Asipag. Essa história tem tudo a ver com o sistema”.


Aos 57 anos de idade, dez deles como funcionária de carreira da CGU, Tereza também recorda o projeto de abertura das contas públicas que trouxe para o governo, com o Portal da Transparência, que, no entanto, “não funcionou e acabou abortado”.


Jura, no entanto, que o portal foi tirado do ar “por questões tecnológicas”, mas que deverá retornar, totalmente reformulado pela Prodepa, no final deste mês, até por força da Lei Capiberibe, que obriga à democratização dos dados da execução orçamentária de todos os Poderes.


Tereza diz que a AGE “é uma página da minha vida que quero virar”, e explica a relutância em falar, neste momento, aos jornalistas: “Eu me preocupo em despertar uma luta insana. Sem ter a proteção de uma ONG e da sociedade civil vou ficar extremamente desgastada”.


A ONG, porém, está saindo do forno: ainda neste semestre, Tereza pretende lançar o “Observatório da Cidadania”, que vai “zelar pela coisa pública”.


Acha que é preciso agir para mudar a base do sistema político.


Diz que não quer morrer “sem pensar que tentei interferir nesse processo”.


E arremata: “Saio do governo, como na letra daquela música: com a mente aberta, a espinha ereta e o coração tranqüilo”.

19 comentários:

Anônimo disse...

Ana Célia, quem não deve não teme, qual o motivo dela só mandar ver na auditoria feita no Ofir Loyola? As outras que eram do pessoal do PT não deveriam ter o mesmo tratamento?

Anônimo disse...

Cara Tereza Cordovil,
Carlos Botelho e Claúdio Puty só gostam deles mesmos. Só não entendo porque a governadora aceita os conselhos deles? Isso demostra que ela não tem vontade própria. Acontece que quem o povo elegeu foi ela e não Botelho, Puty, núcleo duro, núcleo mole, núcleo burro e o diabo a quatro!

Anônimo disse...

Drª Tereza Cordovil,
Se a governadora fosse realmente sua amiga e reconhecesse sua competência ela teria:
1) determinado imediatamente o cumprimento da solicitação da Deputada Simone Morgado:
2)se o governo é de transparência como ela mesma anuncia, porque não determinou a efetividade do Portal da Tranparência;
3) se o trabalho que a senhora vinha desenvolvendo era impar, jamais ela teria aceitado interferência na AGE;
4) por último, o que transparece a cada dia é que a governadora perdeu as redes de seu próprio governo, e, com isso a credibilidade, e que as pessoas sérias que estavam com ela, todas foram afastadas.

Franssinete Florenzano disse...

Ana Célia, parabéns pelo material, como sempre de ótima qualidade. Com sua licença, vou fazer uma chamada no meu blog para cá.
Abraços.

Anônimo disse...

Parabéns a Tereza pelo trabalho desenvolvido e política é assim mesmo, nós técnicos não conseguimos entender, ainda mais quando nosso trabalho é usado para brigas políticas que visam apenas, neste momento, derrubar alguém para se beneficiar na eleição.Não vou me identificar mas agradeço o apoio recebido pela Teca enquanto titular da AGE e não desista nunca, chegaremos lá.

Bia disse...

Boa noite, cara Ana:

lendo a entrevista e as informações da fonte, fico aqui imaginando quem é Tereza.

Tereza confiava na simpatia e nos afagos da Governadora, mas ignorava que ela pertence à corrente política que domina o Governo? Ai, ingênua Tereza!

Tereza, tão ingênua, a ponto de crer - ou de querer nos fazer crer - que ser trabalho pautou-se pela ética e pela transparência, mas acreditava que o Portal da Transparência saíra do ar por problemas técnicos?

Tereza muito confusa, perplexa até, entre a bondade (?) da Governadora e a "maldade" de dois?

Ai,Tereza!

Um abraço.

Prof. Alan disse...

Anônimo das 5:36, onde você leu que ela só "mandou ver" na auditoria do Ofir Loyola?

Ela disse que a auditoria do Ofir Loyola foi vazada pelo governo com a finalidade de bater no PMDB. Em nenhum momento disse que foi feita com mais rigor do que outras auditorias.

A não ser que o "ela" a que você se refere seja a governadora. Aí sim, seu comentário faria sentido.

André Carim disse...

Cara Ana Célia:
Você passa uma semana sem postar, mas quando volta... rs

Anônimo disse...

Olá,Aninha...
Precipitadamente um beijão de tchau (?rsss)e parabéns pela excelente matéria, que promete, e muito, virar uma espécie de armação saliente que se põe sobre o altar da estória política da terrinha...

Muito pelo o que ainda não mostrou nesta primeiríssima fase, e mais pelo que pode gerar em nível de blefes,chantagens,KGB,'dôssiêêêsss,show da PIG' e coisa e tal...

Mantra velhaco que pode render por tudo o que é tela e papel por um exato verão, o que será mui triste....

Como não posso me trair, pois que me encontro em plena cuíra urbana,tirei -na marra- 3 dias de ferias e, principalmente, porque esta manhã esta mais que linda aqui em Algodoal,

onde o céu esta num tom azul e o mar tão vivo de espuma branca e sal,que não dá pra pra perder tempo com as notiças que me chegam da distante capitar pelo notebook...

Ainda assim, arrisco dizer que, a incompetência é a arma prestimosa de todos os falsos inteligentes.

Ao abrir a caixinha,entre um sonho de valsa e outro, a Simone sentiu um tão brutal odor de excremento, que a fez lacrar e remete-la, imediatamente, a quem de direito, por um atônito moto-boy, tendo inventado em seguida uma viagem para superar o trauma...

É um circo Chernobil que arrastará o PMDB do intento inicial de pedra à telhado...

É como dizia Maquiavel:'se os tempos mudam e os costumes continuam os mesmos, então é o caus'

Thchau !

Ah, Sexta feira, retornarei ao subúrbio feliz onde vivo, o feliz Coqueiro,terra onde os homens podem andar livremente sem camisa e sem sapatos, onde as mulheres trabalhadeiras coram seus lençóis multicores soltos ao vento das janelas esgrimando colibrís...

vou levando uma pescada amarela de 4 e 252 g para assar na brasa, enquanto toco ao violão com a voz e a alma a 'Rosa dos Ventos' do Chico Buarque, para alegria da minha nova amada e velhos amigos de copo e de cruz.

Voce,Ananinha,é claro, esta super convidada, rsss...

Zôlho Diçartre

Anônimo disse...

Que maravilha...Aí seu Zôlho, nos convide também que que nos vamos nessa barca.A capital não cheira bem kkkkk

Anônimo disse...

A Teresa Cordovil quer sair de bacana, correta,a honesta vítima dos eternos vilões do governo, Puty, Botelho Cia Ltda. Na realidade ela passou mais de três anos neste governo que, para "atender demandas de deputados inecrupulosos" expurgou pessoas decentes, sérias e corretas que contibuiam verdadeiramente para que o rumo fosse o do desenvolvimento do Estado com povo bem assistido pelo governo. Ela própria tinha e tem vários parentes em altos cargos do governo. Aí, depois, quer ter moral. Na SEAD se fala até hoje da postura da irmã dela, Liliana, dietora da folha de pagamento que se envolveu com a turma do Ademir Andrde em um golpe no crédito consignado que foi abortado pela própria governadora. Todo o governo acompanhou o caso que terminou sendo abafado. Agora a "maninha"está na SEFA, ou seja, a raposa tá cuidando do galinheiro! VIVA A TECA!

Anônimo disse...

Tudo o que foi dito não registrou o fato de que a AGE era um órgão decorativo na gestão do PSDB e começou a funcionar de fato na gestão petista pelas mãos da experiente Teresa. O ex-Secretário da Casa Civil Charles Alcântara foi o grande impulsionador do trabalho de controle interno, do Portal da Transparência (que esperamos que retorne).
Sem uma imprensa independente jamais iremos registrar o avanço que tivemos nesses 3 anos. Fique com a certeza Teresa que você entrega um órgão e uma cultura de gestão bem melhor do que recebeu.

Anônimo disse...

Estou com a Bia: a ex-auditora Tereza quer posar agora de santinha quando, na verdade, permitiu, em mais de um momento, que a AGE fosse utilizada como ferramenta para fins políticos do atual governo?

Não dá, não cola, dona Tereza!!!

Vá cantar já em outra freguesia, pois sua estória não engana a ninguém!!

Anônimo disse...

O que interessa é que o PMDB agora está com uma arma nas mãos para barganhar cargos no apoio à Ana Julia nas eleiçõe se vai tirar proveito disso e muito. E se quiser pode usar o seu 'paladino da justiça' chamado Diário do Pará pra fazer aquelas reportagens do tipo "Escândalo na SEDUC", mas duvido que faça matéria sobre um provável "Escândalo na SESPA ou no DETRAN", órgãos que foram e são controlados pelo PMDB.

Acho que o velho Ulisses fem bem em sumir no mar pra não ter que ver esses mercenários da geração anos 70 e 80, do antigo MDB, agora mancharem o nome do partido com posturas destrutivas para a coletividade social.

Espero que um dia o PT, que já teve mais densidade e consistência ideológica do que hoje, possa saber fazer política mas sem ser refém de um PMDB, que faz parte da história brasileira como um dos baluartes da resistência contra a ditadura militar, mas sem alvo para se confrontar do posto de vista ideológico passou a ser um partido marcado pelo fisiologismo em todos os níveis.

Uma pena!

Cláudio Puty e Botelho fazem parte da turma "capa preta" da tendência da governadora dentro do PT e que fique bem claro: vamos parar de sonhar que "eu elegi a governadora e não Puty, Botelho, etc..." Vamos parar com essa ingenuidade ou até quem sabe pseudo-ingenuidade de quem postou para obter repercussão glamourosa de suas palavras. Nunca foi só o Jatene, nem só o Almir e muito menos só o Jáder, que quer passar essa imagem de "dono" do PMDB, governaram sozinhos.

Isso não existe!

Ana estás de parabéns pela reportagem. Tereza apresenta a versão dela sobre o que aconteceu, mas o suficiente para ver que as relações de poder no atual governo estão territorialmente definidas como em qualquer governo. Pena que em mãos equivocadas e arrogantes. Pena que os homens ainda mandem na mulher mesmo num governo feminino. Espero que Ana decodifique melhor as mensagens que o mundo externo lhe manda sobre esse séquito que lhe cerca. Eles é que mancham a imagem do seu governo internamente com atitudes autoritárias e arrogantes.

Abra o olho governadora. Seja estrategista e não refém desse povo capa-preta que lhe cerca.

Anônimo disse...

Tereza Cordovil fez - e bem -o trabalho dela. Se ninguém gosta de ser auditado,que trabalhe direito, honestamente. Sucesso com o Observatório da Cidadania, Tereza.

CASS disse...

Os anômimos que ofendem a moral e a seriedade da Dra Tereza queiram dar provas de suas acusações para que possam responder em juízo ou se calem em sua insignifância.

Carlos Soares disse...

Asquerosos que se escondem no anonimato, como marido da Teca, há 17 anos, dasafio-os a colocarem suas caras à tapa e provarem suas infâmias, bando de covardes. Vamos ver se tem macho pra manter suas mentiras contra gente de bem e honesta. Se não têm coragem, por favor: deixem-nos em paz e vivam na sua lama de cada dia.

Anônimo disse...

Muito louvável a preocupação da Sra. Teka quanto à moralidade de sua gestão junto à AGE.
Mas alguém, de fato, verificou o porquê deste ato que além de abrir as vísceras do Governo do Estado poderá, também, chegar a sua própria punição.
Ha!! alguém se lembra da irmã da Auditora e suas travessuras na SEAD? Será que houve um certo desespero por parte das irmãs? afinal sua mana anda encostada no Ministério Público, onde na verdade não é nada bem vinda.

Anônimo disse...

Ei, Sr. Marido da Tereza, ela joga titica no ventilador e você diz que os outros deixem vcs em paz? Ai, ai, ai. Se ela está com tão boas intenções, por que não levou suas denúncias para as instâncias que de fato têm o poder de punir os gestores em erros que ela julga ter certeza que cometeram? Por que ela levou para uma casa política, como é o legislativo? Por que ela não diz que seus pareceres são apenas parte dos procedimentos e que podem, sim, muitas vezes, ser revistos, a partir dos esclarecimentos dados pelo órgão investigado? Não é leviandade também ela misturar suas opiniões pessoais sobre simpatia ou antipatia por gestores à declarações, em tese, de ordem administrativa? Na definição de Tereza, Maurílio "é uma pessoa muito boa, um intelectual", já Botelho e Puty "nunca gostaram de mim". Defina operacionalmente, cara pálida!
E esclareça sobre sua irmã, dona Tereza! Faça-me o favor, dona Pureza.