terça-feira, 7 de agosto de 2007

Pra cima!

Vamos pra cima das
Vossas Excelências!



Graças a Deus, nunca aprendi o caminho da farmácia onde vendia esse tal de medo.

Para mim, medo, mermo, só de não viver. E de deixar-me estar, silente, diante de patifaria com dinheiro público.

Assim, reafirmo tudo o que disse no post anterior, acerca do criminoso Duciomar Costa.

E acrescento: os cidadãos de Belém têm de se conscientizar de que o alvo é a Câmara Municipal.

É aos senhores vereadores, é às Vossas Excelências que temos de pressionar, para afastar esse larápio.

Até porque, ano que vem, tem eleição. E eu duvido que essas Vossas Senhoras não prefiram, em primeiro lugar, resguardar as próprias cabeças.

Se me perguntassem como fazer isso, eu diria: é preciso colocar povo, na frente e dentro da Câmara Municipal.

E apresentar pedido em cima de pedido de CPI, acerca dos crimes dessa quadrilha - o que não é difícil de fundamentar, especialmente na área da Saúde, tendo em vista a voracidade dessa ratalhada.

E filmar, ostensivamente, cada pronunciamento de cada uma das Vossas Excelências que se atrevam a defender esse criminoso. (Sim, porque as Vossas Excelências têm de prestar contas, à população, do mandato que receberam...).

E espalhar esse material nos redutos de cada uma dessas Vossas Excelências, cirurgicamente. O que não é nada difícil – basta ter o mapa das últimas eleições municipais.

E espalhar esse material, preferencialmente, através de carros-som e de tvs ou telões - bem pouco, através de panfletos, com linguagem mastigada. Não apenas para que a população possa compreender melhor. Mas até para tornar quase impossível o desmentido dessas Vossas Excelências...

Também recomendaria acionar o Ministério Público e a polícia, até com a criação de um disk-denúncia, para que possamos saber se alguma dessas Vossas Excelências está a receber dinheiro ou favores desse criminoso. E isso tem de ser divulgado em cada reduto, cirurgicamente.

Pois, que cada uma das Vossas Excelências tem de sentir a espada da Justiça e da comunidade rente ao próprio pescoço...

Também recomendaria levar a cada bairro a foto daquela mãe – que, agora, estão dizendo que é a tia... – segurando a criança morta nos braços. Para que as outras mães vejam o que lhes pode acontecer, caso esse facínora continue na Prefeitura.

Recomendaria o envio de e-mails e de abaixo-assinados às Vossas Excelências, reivindicando o afastamento desse criminoso.

Recomendaria, enfim, um grande movimento em favor da vida.

Chega de ficarmos esperando pelos jornalões, pelas redes de rádio e tv, que recebem dinheiro desse criminoso.

Estamos falando de Belém, e não do Pará inteiro. E mesmo numa cidade grande, é possível, sim, fazer um grande movimento social, apesar dos grandes meios de comunicação. Um movimento que, vindo de baixo, arrombe as portas dos meios de comunicação.

É apelar a bocas de ferro, carros-som, panfletos, cartazes, adesivos, entidades e, principalmente, ao boca-a-boca, ao trabalho de formiguinha.

É dividir Belém em setores, e setores por equipes. É colocar gente nas ruas – e levar gente para a frente e para dentro da Câmara Municipal.

É não dar um minuto de paz a essas Vossas Excelências.

Da mesma forma que não têm paz os milhares de cidadãos que vivem à mingua, devido aos crimes dessa quadrilha que tomou conta da Prefeitura de Belém.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se for ver toda esta questão dum ponto de vista mais global, dá para notar que os vereadores fecham um conjunto harmonioso, em busca dos interesses próprios, os mais mesquinhos.
Ser vereador, para a maioria dos edís, é tirar proveito, o mais imediato, das situações, as mais esdrúxulas.
Vai ser difícil abalar esses senhores representantes de sí próprios, a menos que se abale seus negócios, prá um lado ou prá outro.
A democracia representativa, no Brasil, foi para o brejo. Há que investir na democracia participativa. Há que politizar o cidadão brasileiro.